sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Giro de Moto pela América do Sul - Parte I



Foram 26 dias de viagem. 

Um pouco menos para uns, um pouco mais para outros, pois os locais das residências dos viageiros diferem em muito. 
    
Dois Estados implicados: Rio Grande do Sul e Amapá
   Quatro cidades envolvidas: Porto Alegre, Bagé, Santa Cruz do Sul e Macapá.
    Quatro países visitados: Argentina, Chile, Peru e Bolívia.

8.909 quilômetros rodados.
10 motociclistas
06 motocicletas
01 camionete
euforia
suor
frio
e
brio
          Isto foi o que denominamos de ATAMALA
  A nossa viagem ao Deserto do Atacama, Machupicho e La Paz.


Em solo brasileiro

       Em 3 de novembro de 2018, deixamos a cidade de  Porto Alegre para os primeiros 645 km rodados, Destino:  Uruguaiana, a última cidade antes da fronteira com a Argentina
        Partiram: Gilberto Cesar, Geomário, Telma, Márcio, Alberto, Dani e Arli.
Ao longo deste deslocamento, uma parada em Pantano Grande, onde nos aguardavam os parceiros Afonso e Nelsi, vindos de Santa Cruz do Sul. Mais tarde, no Posto Laranjeiras, a incorporação do Pacheco, vindo de Bagé.
          Depois de um farto almoço na cidade de São Gabriel,  mais uma parada para o  café da tarde em Alegrete.
É bem verdade que dois dos macapaenses, Geomário e Márcio, se perderam do grupo quando da parada em Pantano Grande, cruzando direto do local combinado. Foram-se lá quase trinta minutos até os encontramos ao longo da BR 290.
         Mais tarde, em Alegrete, parte do grupo não encontrou o posto combinado para a pausa, no caso o Texacão. Com isso, alguns pararam um pouco adiante daqueles que encontraram o local citado. Foram alguns  minutos de contatos telefônicos até a nova recomposição do grupo.
            A chegada em  Uruguaiana foi então bem tranquila havendo, inclusive, uma bela confraternização de nove dos dez integrantes do grupo "Viajeros". Dani, a maranhense residente na cidade de Macapá, foi direto aos aposentos do hotel para o descanso.
Os líquidos, objetos da confraternização, vieram de Santa Cruz do Sul em um recipiente apropriado. Uma gentileza de Afonso e Nelsi que disseram ter preparado com carinho aquela surpresa para o grupo viajador. 
Os relógios apontavam 19 horas.
                            Na oportunidade,  a  realização da primeira reunião com o grupo para alguns ajustes, tais como: o excessivo tempo disponibilizado para os abastecimentos ao longo do percurso; definição dos ponteiros de trajeto; a necessária compactação do comboio e as atenções para se obter  um bom rodar no estrangeiro, dentre outros.

Local: Garagem do Hotel Barcelona, em Uruguaiana.
Gilberto Cesar - Geomário - Alberto - Nelsi - Afonso- Pacheco - Márcio - Telma e Arli
        
Em minha cidade natal, a alegria de reencontrar com meu irmão, Gelso Oliveira, o Gote e, além das conversas, lhe entregar um adesivo e um chaveiro alusivos a nossa jornada pela América.

Pizzaria 


Um poucos mais tarde, o jantar do grupo em uma pizzaria da cidade.
                       
Descanso no Hotel Barcelona

À 
noite, hora de reflexão, pois os 645 km já rodados foram suficientes para confirmar os hábitos e maneiras daqueles a quem eu já conhecia, bem como para assimilarmos e nos aquerenciar com os dois novatos que compunham o grupo, no caso a Dani e o Márcio

                                                                                      
Eis o grupo:
                                            
   Surpreendente a calmaria e serenidade da  Dani, a caroneira de Alberto;
     Agilidade e prestimosidade do Alberto, com sua Super Teréné 1200; 
   Versatilidade e excelente fotógrafa, assim se revelou a Telma, a caroneira de Geomário;
   Ponderação e meticulosidade, as características da Nelsi, que viajava no carro de apoio;
    Serenidade e poucas palavras, foi como se mostrou o estreante em viagens de longa distância, o Márcio, pilotando uma Triumph 1200;
  Gentileza, velocidade e cordialidade, a confirmação comportamental do  Geomário em sua também Triumph 1200. 
     O bonachão, de falas curtas e grossas, que a todos trata de "Seu menino",  o Cleto Pacheco, lá de Bagé, com  sua Honda 650.
  Prudência e parceria do Afonso, sempre pronto e com uma palavra amiga para cada momento.
      E, por fim, o Arli, fanfarrão, parceiro de outras duas grandes viagens, uma pelo Brasil à fora, em 2016, e uma outra recentemente pelo Ushuaia, aqui novamente com a sua Shadow 750.
      Com esses parceiros estaríamos nos embrenhando, mais uma vez, por estradas latino-americanas.
    
                    Já estava esquecendo da Yamaha XVS 950, a Midnight Star, na qual eu viajei. Completo, o grupo estaria colocando em prática uma viagem desenhada há mais de dez meses, com ânimo, contentamento, muitos rascunhos e um produto final.


Domingo, 4/11             
Hora de deixar Uruguaiana

                                   Aqui, uma foto registro: deixando Uruguaiana rumo a Paso de Los Libres  na  Argentina.
Afonso, Nelsi, Pacheco, Arli, Telma, Geomário e Márcio
Gilberto Cesar, Dani e Alberto
Posto Ipiranga Flores da Cunha em Uruguaiana

 
                                                                                                          
      Ainda nessa cidade, porém já no domingo, hora de efetuar a troca de moedas, de modo a obter-se a quantidade suficiente de pesos argentinos para a pequena estada naquele País. Dois cambistas, localizados na rodoviária uruguaianense, foram até o hotel para efetuarem a troca de moeda.
                      Depois de uma volta pelas ruas centrais da cidade, o direcionamento lento do comboio para a Ponte Internacional.

Na Argentina

O primeiro contato com os
costumes no País vizinho.
 No  domingo, dia 4, com uma tempo muito nublado e com temperatura agradabilíssima, foi feita então a travessia pela Ponte Internacional Getúlio Vargas Agustín Pedro Justo, que liga Uruguaiana a Paso de Los Libres, para os  trâmites aduaneiros do grupo e dos veículos. Estava começando a nossa cruzada sul-americana.  
Em Corrientes, o primeiro reabastecimento das motos, já passando um pouco das 14 horas. Uma hora mais tarde, a chegada à cidade de Resistência. O grupo continuou a rodagem e  mais um outro reabastecimento, agora na localidade de Presidência de La Plaza. Restava ainda 100 km para o destino final do domingo: o pernoite em Presidência Roque Sáenz Pena.

Depois de instalados no Hotel Orel, uma bela caminhada pela feirinha de domingo e também hora para assistir shows regionais na praça da cidade. A cidade era a Presidência Roque Sáez Pena.
Caminhada pela feirinha de domingo
Bate papo de Márcio com Geomário
Uma das praças da cidade de Presidência Roque Sáez Pena - Show Regional



A chegada da primeira segunda-feira da viagem foi sendo saudada com muitos "bons dias" e também por um bom  café da manhã no hotel. O que foi logo abrandado, uma vez que um argentino, ali
O argentino e o mapa
hospedado, proseou e atentou a respeito da precariedade do próximo trecho de estradas, algo em torno de 150 km a frente. Isto foi o que bastou para que a apreensividade tomasse conta de grande parte do grupo. Porém, todos se esforçaram para se acalmarem e propuseram, rapidamente, que deixássemos vir a estrada, na certeza de que nela lograríamos êxito. Segundo o argentino, os problemas estariam nas imediações da cidade de Monte Quemado.  
Há uma outra estrada?  . . . de plano perguntou alguém. Não, não há outra rota, foi o que respondi.
Rápida avaliação do trecho
Então, uma oração foi proposta para pedir proteção a Deus para o trecho, cabendo ao Márcio as palavras da reza.
           Foi, no entanto,  excelente uma parada estratégica acontecida em uma loja de acessórios para motocicletas, ali no entorno. Eis que a motocicleta do Arli se encontrava com a lâmpada do farol queimada. E a do Márcio perdera a buzina. Alberto e Afonso foram muito prestativos nas respectivas trocas.
Com isso, e entre outras brincadeiras, a estrada ruim deixou de ser a preocupação absoluta.
                E a viagem, em seu 3º dia, foi naturalmente acontecendo, com parada em Pampa de Los Guanacos, terra com enormes plantações de girassóis. Um rico cenário, em verde e amarelo, a perder de vistas em ambos os lados da rodovia argentina.
Foi logo a seguir a este espetáculo, que a  estrada referida pelo argentino se apresentou. Realmente, os buracos logo apareceram. A falta de asfalto era gritante. E em razão disso, a baixíssima velocidade imperou. Foram algo em torno de 50 km com a estrada ruim, o que praticamente dobrou o tempo do percurso, deixando-o por demais cansativo.
                                Lograda esta esta etapa, veio então a hora do almoço, o que se deu em Paco Pozo, sob um  intenso calor e com uma boa demora, obviamente, para a reposição das energias.
Em meio à tarde, uma nova pausa  para reabastecimento e descanso  na localidade de El Galpon.
Nessa, o encontro com motociclistas gaúchos, os quais falaram de chuvas de granizo e temporais para os lados de onde estavam chegando, San Salvador de Jujuy. Exatamente para os lados que estávamos indo. Instalou-se uma nova aflição: ir ou não ir... era a questão.
                Continuar, foi a definição do grupo. E lá fomos nós, esperando um pouco pelo pior, ou seja, chuvas, granizo e ventos. Rodou-se muito pouco e os primeiros pingos de chuvas em questão de segundos viraram chuvaradas. Ligeira foi a parada para a colocação das roupas apropriadas para as intempéries. Em pouquíssimo tempo, as águas formaram verdadeiras possas na rodovia. A visualização era precária o que redundou em velocidade baixa, exigindo muita atenção dos condutores. De bom, foi que os ventos e o granizo não nos encontraram no deslocamento e, assim, fomos chegando ao entroncamento que nos levaria para Salta e desta para San Salvador de Jujuy. Parados à espera de parte do grupo, por consenso dos que ali estavam, decidimos dar por finalizado o percurso daquele dia. O que mais tarde também foi aceito pelos demais. 
Com isso, chegamos à cidade de General Güemes em busca de hotel para o pernoite, ainda que não programado para esta localidade.  Já era início da noite e a falta de luz na cidade, bem como alguns rastros visíveis, deixavam ver que o temporal havia passado firmemente por ali.
              Metade e metade , foi o resultado no tangente à hospedagem. Uns ficaram hospedados no hotel  Roman e outros no hotel Casa Grande, bem próximos um do outro. As lanternas, recolhidas junto às motos, foram muito importantes para a subida pelas escadas e localização dos quartos.

A luz foi restabelecida por volta das 20h30, quando então o grupo saiu  para o jantar.

                      Pela manhã, no café,  o reencontro do grupo. Todos prontos para recomeçar a jornada. O tempo já se encontrava firme e com temperatura agradável para pegar a estrada.  Objetivava-se cruzar a fronteira da Argentina com o Chile, via Paso de Jama, neste mesmo dia.
                    E aos poucos o grupo foi ganhando novos quilômetros, ao mesmo tempo em que a paisagem começava a se modificar drasticamente quanto a geografia até ali lograda.
Montanhas de diferentes cores, vegetação rala, muitas e diferentes pedras, vales e penhascos, rodovia muito sinuosa e subida rumo a altitudes bem elevadas, foi o que se teve a partir de então.
                                    Chegou-se então a San Salvador de Jujuy, cuja altitude chega a 1.260 metros a cima do nível do mar. Uma altitude considerada bastante elevada  para nós. Aos poucos, fomos subindo ainda mais as montanhas, serpenteando-as e, é claro, sentindo cada vez mais a altitude alcançada. 

Geomário foi o primeiro a sentir, ao que foi necessário uma parada mais demorada para a recomposição do parceiro. Mais tarde Daniela também precisou de uma atenção mais especial.



Marco alusivo aos 4.170 
metros de altitude

Nesta região, um pouco além da cidade  de Jujuy, fica o ponto mais alto daquela região argentina o que, sem dúvidas, é parada obrigatória para os turistas. 



Artesanato feito em pedra verde,
muito abundante na região


Na parte mais abaixo do marco, próximo à estrada, quatro feirantes vendiam exuberante artesanato alusivo aquele marco, bem como a outros produtos da região. Este feirante não teve problemas nenhuma em aceitar reais, o real, o que foi muito bom para uns, frente à dificuldade até então encontrada para a utilização de nossa moeda.



Na sequencia do trajeto, a cruzada pela cidade de Pumamarca, cujas belezas se encontram nas majestosas montanhas de cores inesquecíveis. A cidade é bem pequena, porém a grandeza geográfica é encantadora.
Em Pumamarca, uma boa conversa com uma antiga moradora da povoação, que discorreu um pouco a respeito da localidade. Falou das salinas que veremos logo a seguir no trajeto, das feiras de artesanatos, bem como das belezas do local. Dona Maria fez questão de uma fotografia com o grupo e deste ganhou um chaveiro e adesivos alusivos à viagem, ao que ficou muitíssima agradecida.... " um regalo" ... falou a idosa.
                   
Prosseguindo a viagem, logo começou a sinuosidade da rodovia, as encantadoras paisagens e também as feirinhas de estradas referidas pela Dona Maria.


Duas grandes salinas despontaram ao longe, cada qual divisando com a longa estrada em que se estava percorrendo. Um cenário muito diferente, impressionante e majestoso para nós. Um misto de manto branco com amarelo, cortados pelo negro do asfalto que se estendia.
Chegando a Grande Salina
Estátuas em Sal

     D
epois da admiração e caminhada sobre a densa camada  de sal, uma visita às feirinhas que ofereciam produtos oriundos da salina bem como alguns outros da região. Na sequência, a retomada da viagem. Eis que o sol estava muito abrasador naquela hora, quando faltava pouco menos de quarto de hora para a chegada do meio dia.




Mesmo com a altitude caindo para os 3.900 metros, vários continuaram ainda sim  a sentir os efeitos da altitude, bem como as várias voltas que se fazia em torno das montanhas, de modo a ganhar os terrenos mais altos.
Uma parada aqui, outra acolá, e os indícios da altitude começaram a ser verbalizados por alguns, mais acentuadamente.  No geral, os sintomas eram tonturas, alguma dor de cabeça e estranheza no corpo, os quais pareciam mais pesados. 




                      Disse Márcio: meu corpo parece não acompanhar os comandos do cérebro ..... é normal isso? ... indagou o macapaense.


Alberto e a Coca
Pelas tantas, Alberto identificou uma venda que, além de outros produtos, também dispunha de folha de coca em sacos plásticos transparentes. Um montão por alguns poucos pesos, disse Alberto


Comprado o produto, todos experimentaram e logo começaram a mascar as folhas verdes para com isso amenizar os sintomas da altitude. A orientação vinha sendo dada neste sentido, desde a nossa saída do Brasil. O que foi muito reforçado pelo senhor, proprietário da venda, onde inclusive compramos refrigerantes e lanches.
partir de então, a ordem foi: 
mascar folhas de  coca!
Geomário, um dos mais afetados.

       
 Já era mais de meia tarde quando a jornada foi retomada, cheia de cuidados, inclusive, pois os sintomas da altitude ainda se faziam sentir em grande parte dos integrantes.
Não vai dar para cruzar a fronteira ainda hoje, foram as ponderações que ouvimos de vários. É arriscado tocar muito em frente, falaram outros. 
A espera do Almoço em Susques
Assim, foi consenso parar e pernoitar no primeiro povoado ou cidade.  E as placas indicativas da rodovia começaram a indicar a cidade de Susques, o Portal do Andes. Em um restaurante, distante a 3 km da pequena cidade, paramos para almoço /lanche da tarde, posto que já passava das 17 horas. 
A busca por hotel em Susques
 
Susques


Esgotado o almoço, uma passada pelo centro da cidade em busca de um hotel. 

No primeiro, ninguém atendeu. No segundo, a impossibilidade de quartos para as 10 pessoas. 

Posto de Combustível da cidade
Susques lembrou muito as velhas cidades do "velho oeste americano". Casas baixas, na grande maioria de barro ou madeiras, cores cinzas, ruas de chão batido e muita poeira. Um bar aqui, um outro acolá, uma igreja pequena, pouquíssimas pessoas pelas vielas, um posto de combustível e  era isso ......
Montar barracas .... foi a solução.
O recurso, foi negociar com o proprietário do restaurante, que gentilmente cedeu um espaço coberto, uma espécie de garagem, para que pudéssemos montar o nosso primeiro acampamento da viagem.


Pacheco, estreando uma barraca.
Ele precisou de manual e muita ajuda
.


Afonso e Nelsi: 
O primeiro acampamento dela.


Dos macapaenses, Geomário e Telma 
conseguiram vaga em um dos hotéis.


Pacheco
         Contando com toda a estrutura do restaurante quanto à alimentação, banheiros, duchas e uma sala com sofás, o grupo de gaúchos tratou de um bom chimarrão, ao passo que Alberto tratou da compra de um bom vinho argentino. A noite prometia ser gelada. Pacheco improvisou os agasalhos para escapar do frio, apesar de acostumado ao gélido bageense.

      Entre uma conversa e outra, o falatório de causos e de aventuras em viagens, a noite foi chegando. Com ela, a última refeição do dia e o deslocamento para o acampamento.  Nelsi e Afonso eram os que mais davam risadas. Sem entender muito, vários perguntaram as razões. Os santa-cruzenses responderam: .. ..   nossa cobertas estão cheirando a gasolina.... algum dos galões vazou combustível na  camionete.... impossível dormir .... disse o casal. Os galões reservas de combustível para as motocicletas se encontravam na parte traseira da camionete de apoio.

             A noite no acampamento foi muito fria, com temperatura de 7º, o que fez com que o Márcio se refugiasse na barraca do Arli.
     Em pouco tempo, restou tão somente o barulho do vento no entorno do acampamento que após silenciado só despertou com os primeiros raios do sol do novo e gelado dia.
                  O último dia de Argentina estava começando para os  viajantes.  E o grupo deixou Susques,  rumo à fronteira com o Chile, mais precisamente em Paso de Jama.

Foram 4 dias de Argentina.

Neste País, o documento essencial além do passaporte e certificado de propriedade do veículo, foi a carta verde que esteve sempre presente.
                                                                                                
Foi  isso.  Não chore por nós Argentina !
                                                                                                            Fotos: diversos integrantes do grupo
Texto:   Gilberto Cesar 
Moto Grupo Com Destino






  Porto Alegre - RS
                                                            

     


                                 




                   


4 comentários:

  1. Que show de viagem Gilberto.lendo aqui, eu me encontrava entre vcs imaginando estar neste grupo e nesta inesquecível viagem.

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  2. Show Gilberto, linda história vivências até agora
    Ansioso pelos próximos capítulos

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  3. Experiência magnífica na companhia de voces que se tornaram queridos amigos de estrada; momentos descritos com riqueza de detalhes que me fez rememorar como se os estivesse vivendo novamente. Obrigada! 💕

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  4. Belas historias, Gilberto fera nas palavras...show

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