quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Agenda MG COM DESTINO

MOTO GRUPO COM DESTINO




Fevereiro
                  28 – sábado – Esteio - Aniver. Asas de Chumbo

Março
                  07 – sábado – Butiá –   15º Carbomoto
                  14 – sábado – Sapiranga –   9º Encontro Motociclístico
                  28/29 –sab.dom – Bom Princípio –   5º Moto Morango

Obs.:            o tradicional Moto Lagoa, de São Lourenço do Sul, coincidirá de data com o Moto Morango.                    Como estaremos  comemorando o 23º aniversário da Deise Wartha, em pleno Moto Morango, é  que estaremos rumando para a cidade de Bom Princípio.                

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

16º Moto Fest

Jaguarão 2015
          A décima sexta edição da Moto Fest de Jaguarão, abriu a temporada dos eventos motociclísticos do Rio Grande do Sul e, como sempre prometendo um grande evento internacional das duas rodas.

               A Moto Fest aconteceu nos dias 29, 30, 31 e 1º de Fevereiro de 2015 na belíssima cidade de Jaguarão.

               Para lá, fomos nós do MG COM DESTINO, os amigos Moto Casal os Aliens e um integrante do Moto Grupo "Virando Roda, Mas Chegamos" 



             Na verdade este evento de Jaguarão se tornou o encontro de motos mais atípico para o nosso grupo de amigos, uma vez que tivemos  uma viagem bem dispersa tanto para a  ida quanto para o retorno.



Quem foi:



Porto Alegre

                    - Gilberto Cesar e Arli Figueira - sexta-feira  - 12 horas

                    - Jonas e Paulo - sexta-feira -  14hm



Santa Cruz do Sul

                    - Afonso e Nelsi -  sexta-feira - 13 h.



Feliz / Bom Princípio

                    - Anderson, Deise, João e Luiza - sábado -   05h


Inicialmente, o grupo de Porto Alegre estaria rumando para Jaguarão  ao meio dia da sexta-feira, dia 30. Antes um pouco, na quinta, Arli Figueira informa que os componentes do "Virando Roda", dado as férias, não compareceriam a MotoFest, e por tal estaria ele se juntando ao MG COM DESTINO para o deslocamento. Arli Figueira é nosso parceiro desde o "Abraçando o Rio Grande"  de 2011



          Quase tudo marcado, então, Paulo informa que um compromisso de última hora  faria retardar sua saída. Frente a isso a sugestão Jonas, via telefone,  foi de que Gilberto Cesar acompanharia o Arli Figueira e ele acompanharia o Paulo Figueiredo.       ..." Logo, logo nós alcançamos vocês .... justificou o Jonas.



Sugestão aceita, às 12 horas fizemos roncar os motores, começando assim o deslocamento para a zona sul do Estado. 



Arli em uma Shadow 750 e eu na Shadow 600.



             Já na BR 116, cruzamos o pedágio de Eldorado do Sul sob um sol bastante intenso, com um pequeno movimento de veículos e,  as intermináveis obras de duplicação da rodovia. Em razão disso, a velocidade constante ficou  entorno dos 90km, oscilando muito para baixo em vários locais.
               Uma parada para abastecimento e lanches no Posto SIM,  em Camaquã, conversas rápidas e estrada novamente.



          Passando das 15h,  ingressamos no território da cidade de Pelotas, com redução drástica da velocidade, inúmeros desvios e rodovia com mão única e, por consequência, algumas paradas longas aguardando a liberação de passagem.

    

          Aqui,  uma Estória, um susto e depois um grande alívio.



          Com o "anda e para" em função das obras, Arli tentou  aproveitar  para efetuar uma ultrapassagem a um caminhão, "tirando" a moto um pouquinho para a sua esquerda. Ao retornar, o caminhão já estava freando. Obviamente que o Arli "sentou" o pé no freio "traseiro" e a moto literalmente derrapou, raspando a pedana no asfalto.           O Arli "saiu"  da moto, e a danada retomou novamente a sua a posição e "sozinha" rodou por mais de 30 metros. O motorista do caminhão que, pelo retrovisor  a tudo assista (segundo ele) ficou na espreita, .... esperando a moto que "ladeava" o caminhão.
Eu, que vinha atrás desse mesmo  caminhão, lado direito, assisti a Shadow passar por mim, porém sem o condutor. Corri os olhos no retrovisor, e cheguei a ver o Arli sentado no asfalto, assistindo, nada pensando e, em pensamento,  já se despedindo da sua motocicleta que,  .... parou ......  sob a roda traseira do caminhão.  Perícia do motorista do caminhão que tratou de acompanhar, a baixíssima velocidade que a solita Shadow, empregava. 

Disse o motorista: "no minuto preciso, parei o caminhão,  trancando a moto no pneu. 

O relato do Arli, o relato do caminhoneiro, somado as vozes do que viram e ouviram,  pois a freada e depois  a queda da moto somados, é que nos propiciaram alguns detalhes. 
Tudo foi numa fração de lentos segundos  e a uma velocidade não superior da 20k a 25km.

Ao Arli, acorreram alguns.
À moto acorreram outros.
Particularmente eu fiquei numa tremedeira só.
E o caminhoneiro falando e falando da sua perícia.

O Arli parecia que estava retornando da "guerra"...  Estado de pânico, apavorado, branco, pouco escabelado e outras mil coisas....

Um motociclista, de Viamão, que vinha logo atrás, e que também tudo assistiu, foi que nos ajudou a "olhar" o Arli e depois resgatar a moto.

Num olhar rápido, o Arli na sofrera e também a moto quase nada sofreu.
               Um raspão na perna e um outro no braço. 
                Um arranhão forte no para-lamas, torção num pedaleira, quebra do suporte dos piscas dianteiros, e da lente da sinaleira e, ... foi isso.

     Ao certo é que a roupa, especializada para motociclismo, tenha contribuído em muito para quando da queda do Arli no asfalto.
     Ao muito certo, é que o motorista caminhão literalmente "travou" a moto com o pneu traseiro, o que evitou maiores danos na moto.

O bom, é que depois de excelentes minutos, a moto pegou. 
O Arli estava 30% mais calmo e logramos um lento curso até Capão do Leão, para uma "vistoria" na moto e condutor, para a definiçao pelo prosseguimento ou não da viagem.



     Em Capão do Leão, ponto quase que obrigatório de abastecimento para quem vai para Jaguarão, as pessoa ali paradas nem teriam notado que moto e condutor haviam passado por uma aventura, dada a aparência e estado de ambos.



     Aqui tivemos a chegada dos parceiros Jonas e Paulo que nos "alcançaram"

Ao saberem, por intermédio do próprio Arli, dos acontecimentos  e,  na sequência outros que também escutaram fizeram  acorrer para a moto uma centena de olhos e dezenas de interlocuções mais ou menos assim:

"Bem capaz".  Como foi? Tá Brincando! Mas Báh! E Agora? Se não fosse essa roupa! Sorte! Foi a Mão de Deus!
  
Em meio a isso, a "vistoria" do Jonas, que já saiu puxando "aqui e ali", na moto.
Ajustou as pedanas,  puxou o suporte dos piscas, testou os freios, a embreagem e acelerador e quando chegou no pneu traseiro, a contatação: o pneu está carecão...   nem dava para ter entrado na estrada, falou o Jonas. 
Moto do Arli, já no estacionamento da pousada 

A "priori" isso não foi tido como questão principal, mas segundo o Jonas, o indício seria bem grande.

(bem depois, o Arli já refeito de tudo ...comentou que nem chegamos a efetuar registro fotográfico da moto, em baixo do caminhão ...etc.          Jornalisticamente seria ótimo, mas pelo nosso estado, certamente teríamos como resultado uma foto em TDI:  "Tremida e de Dificel Identificação.")


         E assim chegamos em Jaguarão, prá lá das 18h, rumando direto para a Pousada Artisan.
O Arli, que antes iria ficar no acampamento, resolveu ficar conosco no Apertamento, uma vez que o quarto que antes estava reservado para 3 pessoas, agora estava recebendo Gilberto Cesar, Jonas, Paulo e Arli.




         Da pousada fomos para o local do evento, praça central da cidade, onde o clima festivo logo foi tomando conta do grupo.
Gilberto Cesar, Afonso, Nelsi, Paulo , Arli e Jonas

Final da Tarde de sexta 
     






O incidente com o parceiro Arli, obviamente  foi assunto quando nos encontramos com o Moto Casal Os Aliens, depois com o pessoal de Feliz, depois com o fulano,  com o beltrano e com tantos outros.



           Assim terminou a sexta-feira, primeiro dia - para nós - do 16º MotoFest.



           O sábado começou com um excelente café da manhã, não na pousada, mas por convênio, em uma confeitaria localizada nas proximidades. Simplesmente um café colonial, porém farto tão somente para quem madrugou,... somente para a turma que chegou cedo.
A confeitaria ... café da manhã

Segundo o Jonas, Paulo e Arli, que acordaram depois das dez horas, o café estava bem escasso, em termos de "fartura" e de  "colônia".     

     

Depois um passeio pelo local do encontro que pela hora, obviamente se encontrava ainda sonolento. Frente a este se encontra o Hotel Sinuelo, o melhor da cidade, que teve a honra de receber os Aliens.
Sábado da manhã 8 horas Local do encontro



  Conforme ficara acordado, o passeio pelos Free Shops seria à bel prazer de cada um, isto para visitação e compras. Já o almoço seria em um restaurante, indicado por Afonso e Nelsi, local este que serve um belo prato chamado "Churrasco Completo", que na verdade é irmão gêmeo do "A Lá Minuta" que se encontra por aqui.  (A Lá Minuta ou Alaminuta, é uma comida que possui bife, batata frita, arroz e feijão. Às vezes acompanhada ovos e de salada).



Arli Figueira aproveitou a parte da manhã para efetuar a troca do pneu traseiro da sua Shadow.



          Durante a parada de almoço, o descanso e as indagações a respeito dos parceiros Anderson e Deise, que pela hora, já deveriam estar em solo Jaguarense ou Rio-branquense.




     

     Em meio ao almoço, Jonas e Paulo começaram a perguntar se sabíamos onde se encontraria uma farmácia, pois ambos tinham encomendas de remédios. 

     Por muita coincidência, ambos procuravam pelo mesmo produto, ou seja, por uma pomada chamada  Dr. Selby  a qual encontramos em uma farmácia,  no centro da cidade de Rio Branco, que dista a uns cinco quilômetros da área dos Free Shops. 

Essa distância, foi por nós percorrida "a pé"  e sob um sol de rachar, .... pois também por acordo havíamos deixado  as motos em Jaguarão.
Travessia ponte Jaguarão Rio Branco - 870m 



O Moto Casal Aliens não acompanhou até a farmácia, preferindo retornar para Jaguarão, para a sesta.

       
Como a propaganda e o falatório da tal pomada fôra por demais enfatizada, antes, até pelo garçon que nos atendera no almoço, e depois  pelo balconista, certamente estávamos tratando de uma pomada com mais de 100 anos, a mais vendida, produto tradicional e que serve para tudo, mata tudo, cura tudo, etc... todos acabamos comprando um tudo de pomada. 
Este recipiente tan retro contiene una de las pomadas más curativas y cicatrizantes que existen. Su fórmula, registrada bajo la marca Dr. Selby en Uruguay, es casi milagrosa. Generaciones así lo atestiguan, pues se produce desde hace más de 60 años. Hoy conserva el aspecto y los poderes de siempre.

Refeito todo o trajeto de volta, um novo passeio pelos free-shops para novas e últimas compras.... Eis que, entrando em uma Queijaria, para a compra de alfajores Arli e eu nos deparamos com uma prateleira abarrotada, com a tal  pomada. Dr. Selby ..... eram várias caixas a disposição dos interessados, com cinquenta centavos mais barata em relação a farmácia.     
    De duas coisas nos lembramos rapidamente: do balconista, que falou que é a pomada é  a mais vendida; e da caminhada, sob um sol intenso logo após aquele  "churrasco completo"!



        No cruza cruza dos free-shops, encontramos os parceiros Anderson e Deise, quando já passavam das quinze horas, os quais estavam acompanhados pelo casal João e Luiza,  também da cidade de Feliz.                  Pelas rápidas conversas, pois o quarteto estava começando a maratona dos free-shops, ficamos sabendo que haviam  efetuado a viajem com quatro motos, ou seja, Deise e Luiza estavam pilotando suas respectivas máquinas.



Anderson numa  Hornet, Deise numa CG150, João em uma Harley-Daividson e Luiza em uma Ninja 300.


Moto da Deise


Moto da Luiza
          







 Com mais vagar, e já na pousada, pudemos detalhar melhor a respeito da viagem do quarteto, bem como da impressão das condutoras, e tudo mais pois até onde se sabe trata-se da primeira viagem de longa distância da Deise. ... "mas foi tudo muito bem .... falou Deise."    

           
João explicando,  Jonas escutando
João, o novo amigo, falou bastante a respeito da sua Harley, a aquisição, as modificações, as implementações  .....        principalmente ao Jonas.   



           A noite, o encontro de todo o grupo na praça principal da cidade, e de lá, novos rumos díspares.    Deise, Anderson, Gilberto, Jonas, Arli, Paulo, João e Luiza foram para Pizzaria à Metro e, Afonso e Nelsi para o jantar do evento, que aconteceu em local bastante distante do centro. Ambos já haviam adquirido os ingresso para o galeto festivo.

(esta é a mesma pizzaria que costumamos frequentar quando de estada em Jaguarão. A pizza é muito especial, o preço é ótimo e "em nosso caso" sempre levamos nossas cervejas)  

Anderson, Deise, Paulo,  Arli, Gilberto Cesar, Jonas, Félix, Amália,  Luiza e João 
Um metro e meio de pizza
Nos acompanhou à pizzaria Félix e Amália, casal motociclista do uruguay, amigos de Facebook de Deise Wartha, e que por coincidência também são amigos de Facebook de Márcio Cosenza e Michele, outros amigos nossos da viagem à Mello. 

        Este casal uruguayo está de viagem marcada para o Brasil para maio de 2015, com passagem por Porto Alegre e Serra do Rio do Rastro.



     Terminados os jantares, novamente todos na praça central para curtir os shows do evento e as boas conversações.

Jaguarão realmente faz um encontro muito diferenciado em termos de público. Além dos próprios moradores, que participam muito, os vizinhos uruguayos também cruzam a fronteira para prestigiar o MotoFest, o que deixa a cidade repleta.


Foi a fria noite de sábado e os retornos começaram a ser traçados.

          No domingo bem cedo e, devido a compromisso familiar, Gilberto Cesar começou seu deslocamento às 5h;
    As 7h Anderson, Deise, João e Luiza para Feliz e Paulo Figueiredo para Rio Grande, onde reside alguns familiares seus.
                  Depois das 10h, começaram a se deslocar Jonas, Arli, Afonso e Nelsi, que retornaram via Encruzilhada do Sul rodando juntos até Pantano Grande. 
De lá, os primeiros para Porto Alegre e os demais para Santa Cruz do Sul.



Foi um ótimo recomeço. Revimos os bons amigos. Efetuamos outros tantos e foi mais do  que ótimo ainda, porque o "quase" esteve sempre rodando com agente.


Quilometragem percorrida: 821km.

Até o próximo.



Fotos e Relato: Gilberto Cesar     

outras fotos:


uma borboleta bebericando na lata da Nelsi

Paulo e Jonas

Anderson e Deise


Anderson, Afonso , Noite de Jaguarão