segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Qual é a sua ?

                                                                   
As derivações, por vezes, tão somente ratificam aquilo que temos de raiz.
As estradas e as motos.
Estas são as nossas raízes.

Nem todos nos entendem
Nem todos nos compreendem
Assim como não entendemos e não compreendemos outras tantas pessoas.

Nós entendemos de velocidade
do vento no rosto
da chuva no dorso
e do sol 
ressecando o capacete

É da vida
É a vida
É o nosso jeito de levar a vida

Motociclismo
Paixão nossa que alimenta
o âmago do nosso ser.
                                                                           
uma boa semana a todos os motociclistas estradeiros
aventureiros e parceiros.

gilberto cesar
moto grupo com destino

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Visita

Nesta última terça-feira, com muito prazer e alegria, recebi a visita dos grandes amigos Afonso e Nelsi, da cidade de  Santa Cruz SulO Moto Casal "Os Aliens"  retornou ao Brasil de recente viagem ao exterior.                                               
           Desta feita colocaram os amigos,  nos alforges culturais da existência, a República Popular da China, o grande país da Ásia Oriental. Foram mais de duas horas de conversas onde a capital Pequim, a Praça da Paz, os castelos, a bela arquitetura  e  a emblemática Muralha da China, estiveram na pauta principal das conversas. Como se sabe, a China é hoje o grande centro financeiro global, e isto faz ressaltar em muito o contraste entre os locais históricos milenares com os grandes arranha-céus ultra modernos.                                                     Disse Nelsi, que é invejável é o grau de capricho do povo chinês para com os espaços públicos. Tudo muito bem cuidado, limpo e preservado.                                                                                         
     Afonso, dentre outros, destacou a questão da preocupação visual inclusive dos espaços em obras, que recebem como tapumes verdadeiros jardins suspensos, numa espécie de grama sintética suspensa. Destacaram também outros pontos turísticos, com abordagens também a respeito da culinária e de alguns dos costumes asiáticos.                                                                             
Na bagagem de mãos,  trouxeram-me quatro "souvenirs" que enriquecerão em muitos os meus itens colecionáveis. De ambos ganhei um lindo "prato de parece" na cor dourada, uma lembrança de Pequim e três latas de cervejas, com traços e rabiscos orientais.                      
               Ao final das conversas a constatação, e também oportuno dizer, que das sete maravilhas do mundo, Afonso e Nelsi já estiveram nas quatro primeiras da lista. Isto aliás, é de uma  grandeza cultural que enriquece quaisquer quarteirões de conversas.                                                                                                                 Veja a lista:  1. Cristo Redentor - Brasil / 2. Grande Muralha - China / 3. Taj Mahal - Índia / 4. Machu Picchu - Peru / 5. Chichén Itzá - México / 6. Coliseu - Itália e 7. Ruínas de Petra - Jordânia.                                                                                              
 Ainda na bagagem desta   visita, porém coletados em Santa Cruz do Sul, os Aliens me entregaram três garrafas pet's com lacres de latas de refrigerantes e cervejas, os quais como também se sabem são entregues pelo Moto      Grupo Com Destino para as entidades coletoras com fins da   aquisição de cadeias de rodas para as pessoas necessitadas, porém desprovidas dos recursos para a aquisição deste importante            aparelho de locomoção.                                                                                       Aos grandes amigos, só me restou agradecer pela visita, pela riquíssima conversa cultural na tarde, pela nobre lembrança e distinção quanto aos "souvenirs" trazidos de "Beijing".                     
              Por fim, encerramos o encontro, com  planos das possíveis próximas viagens de motos: Cruz Alta, Condor e quem sabe a conclusão das visita aos países da América do Sul para o ano 2020

Texto:Gilberto Cesar
Moto Grupo Com Destino








A pessoa se torna importante para a humanidade, 
somente quando exerce a capacidade de ensinar alguma coisa a outrem, 
tendo o bem como parâmetro. 
Gilberto Cesar

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Festança em Arambaré

Centro Municipal de Eventos - Arambaré - RS
   Final de semana marcou o 17° Aniversário da AMO/RS com um grande evento motociclístico que aconteceu na cidade de Arambaré, as margens da Lagoa dos Patos.                                                                              
Desde a sexta-feira, notícias enviadas pelos os parceiros Jonas Santos, Moto Grupo Com Destino e o Ronaldo Fraga, do Moto Grupo Virando Rodas, davam conta de que era  grande o número de motociclistas que já se encontravam na cidade balneária. Jonas, atentava ainda que, para se evitar qualquer estrada de chão batido, seria necessário rodar até a rotatória na entrada na cidade de Camaquã. Ficara sabendo disto por meio de conversas com pessoas quando do seu deslocamento.  E a dica foi muito importante, pois antes desta rotatória, duas outras estradas também levam para a cidade, porém trata-se de terreno desprovido de asfaltado.                                                                                                    Foi  no sábado pela manhã, que começamos o deslocamento, tendo recebido logo cedo,  um telefonema do parceiro Arli Figueira, onde dizia que também iria para Arambaré, porém um pouco mais tarde, uma vez que se encontrava na Concessionária Honda Valecros, concluindo os trabalhos na sua Moto Shadow. Como se sabe, no retorno da última viagem, encontro de motos de Teutônia, a moto dele apresentou problemas precisando ser rebocada. Pelo que falou, o problema teria acontcido na parte elétrica com a necessidade inclusive da aquisição de uma nova bateria. Com o Arli, se encontrava o Roberto Pedroso, ambos então do Moto Grupo Virando Rodas.                                                                                          Assim pegamos a estrada, BR 116 sentido Porto Alegre - Camaquã, com 26º de temperatura, um sábado de perfeito verão brasileiro, apesar do calendário estar marcando ser o décimo sétimo dia do mês de agosto, portanto, estação inverno.                                                                                  Firme no propósito de visitar novos municípios onde ainda não estivemos presentes, além é claro de Arambaré, incluí no roteiro as cidades de Mariana Pimentel e Sertão Santana, por estarem próximas da rota que eu estaria empreendendo.  Em questão de pouco mais de vinte minutos, quando nas proximidades da localidade de Douradilho, a 60 km rodados, a necessidade de ingresso à direita, na RS 711. Obviamente que uma parada e uma consulta mental rápida e interrogatória antes do ingresso na estrada.                                        
              O cenário não era nada animador, eis que o chão batido estava ali, e caso ingressasse,    seriam dezoito quilômetros de  terra e muita poeira. Isto, até    talvez não fosse o demais,      porém saber das condições da estrada era o imperativo. Para tal, uma consulta a um               motorista de uma camionete com produtos horti, vinda dos lados de Mariana Pimentel. Disse-me o motorista: está boa estrada, tem bastante poeira e é só ir devagar.     
                  Frente a isso, começamos o lento deslocamento. Por vezes, a terra dava lugar para um areião, que exigia mais cuidados ainda. Faltando pouco mais de treze quilômetros, o terreno apresentou muitas pedras, voltando para terra mais batida até o final do percurso.                                                                               
Prefeitura Municipal de Maria Pimentel
E chegamos a pequeníssima Mariana Pimentel. Uma rua com pequeníssimo movimento e as demais, não mais do que dez, com ausência de transeuntes. Uma registro fotográfico frente ao prédio da prefeitura municipal uma rápida conversa com um morador a respeito da cidade e também de como chegar, por uma estrada vicinal, até o próximo destino: Sertão Santana.                                                                                   
Igreja de Maria Pimentel
Uma outra parada, agora para o registro fotográfico em frente a igreja local. E foi isso de Mariana Pimentel, um município muito pequeno, cuja tranquilidade aparenta estar por todos os cantos. No entanto, impossível não refletir quanto ao abandono por parte das autoridades incompetentes, eis que em pleno ano 2019 e desde sempre, relegada ao abandono em termos de uma estrada descente e digna de merecimento dos cidadãos.                                                                                             
Placa de Boas Vindas a Sertão Santana
               Deixando o local e, continuando no chão batido, por mais de vinte quilômetros até encontrar  a RS 717, esta parcialmente asfaltada. Sem dúvidas, um alívio encontrar asfalto, até porque o terreno que estava sendo percorrido, era de uma dureza brutal. No entroncamento asfaltado, uma parada para registro.                                                                            
 E chegamos a cidade de Sertão Santana. Uma cidade bem maior em relação a anterior, com uma longa rua principal, com um comércio aparentemente forte e a presença de diversas instituições bancárias. Mantendo também a aparência de calmaria, a cidade chamou a atenção pela limpeza urbana, isto é claro muito em função da ausência da poeira eis que com bastante calçamento a cidade.                                                                                      Sertão Santana, então ficou para trás, e novamente começou o mesclado de alguns quilômetros com asfalto e outros tantos com chão batido, voltando novamente para o asfalto, isto até a BR 116, quando ingressamos para os lados de Tapes e Camaquã com o firme propósito de chegar em Arambaré.                                          
            O sábado, já se encontrava na primeira hora da tarde quando ingressei na RS 350, uma excelente rodovia que separa Camaquã de Arambaré por 32 quilômetros. Além do belo visual, o sol forte, a ausência de qualquer vento e a quantidade enorme de motocicletas na rodovia, compunham um cenário extraordinário para qualquer viajante.                                                                        
Pórtico da cidade de Arambaré
 Em pouco tempo, o pórtico da cidade foi se deixando ver ao mesmo tempo em que se agigantando, quando em frente a ele parei para o primeiro registro fotográfico da vida deste motociclista, naquele solo, eis que nunca havia estado naquela comunidade. Uma grande faixa, colocada na parte frontal, dava as boas vindas aos motociclistas ao 17º Aniversário da AMO/RS, com muito ênfase para a participação da Prefeitura Municipal como entre parceiro. Claro que isto é um sintoma muito acentuado no tangente a participação e inclusão dos cidadãos arambarenses acontecimento. Seguimos em frente, logo chegando ao centro da cidade.  Logo a diante, um grande conglomerado de motocicletas estacionadas em ambos os lado da avenida. Uma rápida conversa com um cidadão, que além do desejo de boa estada, foi falando que naquele  momento os restaurantes estavam com filas enormes, aconselhando inclusive, ir ao evento, que ali distava 4 km, e voltar mais tarde.                                                                    Esta manifestação daquele cidadão, somente reforça aquilo que por vezes lembramos: os encontros de motos, levam inúmeros visitantes ao locais dos eventos, com excelente potencial de divulgação daquilo que vierem a ver, promovem o turismo além do incremento no consumo em todos os sentidos.                                   
Caminho arenoso
  Fomos então direto para o acontecimento de motos. Ao logo dos quatro quilômetros rodados, margeando a orla da Lagoa dos Patos, por vezes o excesso de areia, e a ausência de calçamento da via, deixava preocupante o deslocamento eis que as motos, como um todo, por vezes "dançavam" exigindo atenção e baixa velocidade.                                                                                         
 Em seguida o cenário era prá lá de especial. Um grande parque, denominado Centro de Eventos, de frente para a Lagoa, se encontrava repleto de motocicletas, triciclos, automóveis, motociclistas e pessoas do local. Ora, se a primeira impressão, quando da chegada e rápida circulação pela cidade já fora ótima, isto ficava muito reforçado por aquele ambiente ali encontrado, tudo com muito movimento.     
           Ingressar no interior do parque, foi bastante complicado dada a superlotação. Com o auxílio de um dos seguranças, e depois de explicado que alguns parceiros já se encontravam acampados, fui então ingressando. Mal rodara alguns metros, quando Jonas Santos, o bom parceiro, gritou e começou a indicar o local onde se encontravam acampados. Foi bem legal o encontro, agora também ladeado pelo parceiro Ronaldo, a dupla que viera na sexta-feira.                                                                      
         Mas, que os demais? foi a pergunta primeira que efetuei.                    Acabei de receber uma ligação, disse Jonas. A moto do Arli estragou de novo. Estão empenhados em Tapes ele e o Roberto. Decidiram que virão para o evento e que no domingo, quando da volta, chamarão a Porto Seguro para rebocar a moto para Porto Alegre.                                                                                                
               Eu vou até lá buscar o Arli e trazê-lo na carona porque a moto do Roberto, é está tomada pelas bagagens. Sabe como é, as esportivas tem pouco espaço para bagagens, concluiu o parceiro.                                         
Jonas saindo para buscar o parceiro Arli
                                                         Terminou a alocução e com a ajuda de uns outros parceiros, começou a abrir espaço em meio ao mar de motos e foi logo saindo o  para a estrada.                                           
                                                                       
Local reservado para o Moto Grupo Com Destino
  Frente a isso, tomei ciência mais exata do local onde estavam acampados, e tratei da instalação da casinha de lona, que alguns chamam de barraca. No parque o calor era prá lá de significante, e obviamente que a ótima arborização era, naquele momento, o melhor refúgio para aquele "pós almoço" para muitos.  Instalada a barraca, comecei então um incursão pelo amplo local até mesmo para ter a percepção do tamanho do evento. Sem dúvidas, a contatação era de que estávamos diante de um dos maiores eventos do ano 2019, isto em termos de quantitativos, considerando é claro que recém estávamos na primeiras horas da tarde do sábado, e que muitos motociclistas ainda iram chegar ao evento.                                                              

Boi no Rolete - Almoço 0800
 Num dos cantos do parque, o Boi no Rolete, estava ainda sendo servido. No corte das carnes, naquele momento  quase derradeiro final, o grande amigo Piti, ex-presidente da AMO/RS e importante integrante do Moto Grupo Bicho Véio, da cidade de Soledade.  fazia o trabalho de corte das carnes.                                                                            
                     Entre uma conversa e outra com este parceiro, o almoço ali mesmo e em pé, daquele excelente boi no rolete, 0800, que certamente tivera também grandes filas a pouco tempo.                                                   
    Feito isso, então rumei para o passeio pelo entorno, rever alguns amigos, dar uma passada pela feira de acessórios, com a boa constatação da participação de bancas de artesanato da comunidade.                                                   

                            Em uma delas, mais de meia hora de conversas com as artesãs, que se diziam muito felizes por terem sido inclusas no evento de motos. Isto é outro assunto que defendo com muita veemência, ou seja, incluir sempre em nossos eventos a comunidade local.                                                                               
   Mesmo com o boi no rolete 0800, a grande praça de alimentação se encontrava com uma super lotação, quando centenas de motociclistas efetuavam a refeição divisória dos turnos,  daquele já festivo sábado.                                                                                     
Pessoal da Balada Segura
Continuando a caminhada, a constatação de alguns organismos importantes e necessários em um grande encontro de pessoas,  principalmente em se tratando de uma grande reunião festiva, comemorativa e repleta de turistas.  Com uma campanha educativa, o pessoal da balada segura efetuava a distribuição de panfletos quanto ao uso do álcool para com a pilotagem de motocicleta. 
No pátio, um veículo do corpo de bombeiros comunitários e também duas ambulâncias municipais, se encontravam devidamente estacionadas e com pessoal em vigilância.                                                                             
                                                                        
Feita a incursão no evento, hora então de visitar, propriamente, a cidade de Arambaré ao que preferi efetuar por meio de uma boa caminhada, algo em torno dos 4 km, tendo a orla da lagoa como o bom visual.                                                                                         
No deslocamento em direção ao centro da cidade, deu para perceber o grande número de motociclistas que aproveitavam as sombras das árvores ou o caminho arenoso da orla para contemplar a calmaria e a imensidão da Lagoa dos Patos, vista a partir de Arambaré.                                                                         
  Ao longo da caminhada, agora mais para área central, o bom visual onde algumas árvores frondosíssimas, cujas ramagens avançam em muito para o leito da rua. Uma boa constatação de que a comunidade cuida muito bem desse valiosíssimo bem natural, eis que as árvores chegam a interferir no trânsito local, exigindo cuidados dos motoristas. Um belo exemplo de respeito ao meio ambiente dado pela municipalidade.                   
           Mas, a já constatada como bela, excelente, aconchegante, vibrante e super agradável, a cidade de Arambaré, apresenta uma outra peculiaridade: as placas indicativas na cidade, são feitas ao estilo campeiro, onde as inscrições são pintadas em madeira de tipo costaneira.  Simples, original e de muito bom gosto.                                           
Roberto sendo recebido pelo Ronaldo
Assim, depois da compra de alguns souvenir no centro da cidade, comecei o caminho de colta para o
Centro de Eventos, quando lá cheguei no exato momento em que Jonas, Arli e Roberto estavam adentrando ao parque.
                                                                                                                                                                           
Os parceiros que chegaram trataram da montagem do acampamento,              enquanto que Jonas Santos voltou a estacionar a sua motocicleta no local de onde saíra para dar carona para Arli Figueira. Jonas havia esticado a sua rede de dormir sob uma frondosa árvore.                                                                          
   Enquanto isso, no interior do galpão de eventos, uma solenidade estava acontecendo, quando a Diretoria da AMO/RS homenageava alguns motociclistas,  autoridades e alguns parceiros que participaram da vida da Associação ao longo da existência da mesma. Comandada pelo presidente da AMO/RS Daniel Goulart da Silva, a solenidade também foi extensiva ao poder público municipal de Arambaré. Em sua fala, Daniel disse ser praticamente o último evento da sua gestão, eis que acontece ainda neste mês, o processo eleitoral e que uma chapa de situação já se encontrava formada e devidamente inscrita. Não contava no entendo o jovem e competente presidente, com uma grande homenagem feita pelos demais integrantes da Diretoria dirigida por ele. Um quadro com marcos fotográficos da gestão, foi entregue a ele, ao que comovido, quase lhe faltaram palavras para os agradecimentos.                        
                               Esgotada a solenidade, começaram os shows musicais da tarde, quando os relógios já marcavam mais de dezessete horas. Em pouco tempo, veio a noite, e a certeza de que estávamos num dos maiores eventos da Associação, eis que era quase impossível a movimentação no Centro de Eventos. Repleto! Muito Repleto! Estas eram as palavras mais pronunciadas nos diversos grupos.                                                                                  
Na sequência aconteceu um dos momentos mais esperados pelos participantes, qual fosse o "Sorteio de uma Motocicleta" cujos números foram comercializados ao longo dos últimos meses. O sorteio, seria então o ápice do aniversário da entidade. 
Da marca BMW, a motocicleta 310, podia ser vista na entrada principal do galpão de eventos, onde inclusive estavam sendo vendidos os últimos números da rifa. 
                                                                        
                   Como se tratava de uma atividade de grande interesse público, foram explicitadas as regras, apresentados os auditores, bem como as pessoas que fariam o sorteio, enquanto que um grande público, muito atento, aguardava pelo sorteio. Ao final, a ganhadora da motocicleta foi identificada como sendo Mary Jung da cidade de Chapecó. Como não se encontrava no evento, a feliz ganhadora recebeu, ao vivo,  um telefonema da Diretoria da AMO/RS que a cientificou do ocorrido. Do outro lado da linha, a felicidade era muito explicitada por parte da felizarda.                      
A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Arli Figueira, pessoas sorrindo, close-up
Sandra, Arli, Gilberto Cesar, Ronaldo e Roberto
  Esgotado o sorteio, nosso grupo acertou a feitura de um churrasco  
ao ar livre, quando para alegria ainda maior, chegou ao parque a nossa integrante do Moto Grupo Com Destino, a Sandra Helena da cidade de Triunfo.                                                       
                                                                       
                     Jonas Santos, precisou novamente ir ao centro da cidade para a compra dos gêneros, eis que prontamente se voluntariou para tal.                                      
Pelo acertado, Ronaldo seria o churrasqueiro da noite, contanto no entanto com o apoio de todos no sentido da montagem da churrasqueria de chão, e todos saíram na busca de tijolos. Mas o bom disso,  não se teve dificuldade nenhuma em encontrar tijolos, pois haviam muitos colocados a disposição dos campistas e churrasqueiros.                                                                

 

                            O sábado foi  se esgotando, quando após o churrasco ainda passamos pelo ambiente interno do galpão de eventos onde foi possível assistir dois outros bons shows.  Aos poucos tratamos de nos recolher, quando ainda muitos motociclistas se encontravam pelo parque, pela orla e arredores.                                                                 Mal amanhecera o domingo, quando o ronco das motos, com primeiros motociclistas a retornarem para as suas casas, assim como as conversas matinais, quase gritadas, também o barulho da desmontagem das barracas, serviram de despertador natural para praticamente todo o camping.                                         
Café da Manhã em Arambaré
    Com isso, nos dirigimos para o café 0800, o que aliás surpreendeu em muito pela quantidade e também pela variedade de produdos colocado sobre uma grande mesa, para um enorme público. Bolos, cachorros-quente, cucas, bolachas e frutas compunham o cafezão da manhã.                                   Com muito calma e bem depois, começamos o desmonte do acampamento, e na ordem ainda que distante em termos de tempo, Ronaldo, eu, Arli, Jonas e por último e demoradamente, o Roberto Pedroso.  Neste quesito acampamento, tem chamado muita a atenção dos encontristas em geral, a maneira muio prática que o Jonas Santos tem utilizado para os seus pernoites: simplesmente esticando um rede e, estamos conversados!                                 
                É exatamente isto. O parceiro se utiliza de uma rede e faz dela, a sua cama, o local para a gurda de alguns objetos e era isso. Pelo que falou, em Teutônia semana passada, o parceiro passou um frio do cão! Mas tem sido bem original, criativa e tem despertado muito a atenção a "Rede do Jonas".                                                              
Arli, na carona do Jonas, Gilberto Cesar e Roberto
                                                       Mas, finalmente desmontado por completo o acampamento, os relógios já apontavam para um pouco além das dez horas, e a combinação ficou  assim: Arli, seguiria na carona do Jonas até as proximidades da cidade de Tapes, para lá então acionar a Porto Seguro para o resgate da moto que por sua vez, ficara em posto de combustível desde a sexta-feira.                                                                        Não se conseguiu acionar o seguro desde Arambaré, eis que faltava ao Arli a indicação exata de onde havia deixado a motocicleta.                      Seguimos então, tendo no entanto ficado para trás, um pouco, o Roberto eis que fora fotografar-se em frente a lagoa e também em algum outro ponto da cidade. Seguimos então, quando este parceiro voltou a se juntar ao grupo. Chegados no posto de combustível, gentilmente a moto foi devolvida ao Arli, que imediatamente começou a acionar o seguro. Por questão até de curiosidade, solicitei a chave da ignição, acionei o arranque e a moto respondeu perfeitamente, ao que euforicamente a gurizada gritou "te manda Arli !... vai indo na frente !...  aproveita e vamos embora !". Arli arrancou, Jonas ficou tomando um café, Roberto reabastecendo a motocicleta e Ronaldo ficou fumegando as idéias. Segui, eu, a rodada do parceiro Arli, e pegamos o rumo das casas.  
E a moto parou de funcionar
                      Mas a alegria durou exatamente 20 quilômetros, quando a motoca "morreu" por completo. Desligou tudo, apagou tudo, foi o que disse o Arli. Bem, até que tentamos foram as minhas palavras de consolo. Arli então começou a acionar o seguro, quando em pouco tempo chegaram os demais parceiro, agora todos já nas proximidades da cidade de Barra do Ribeiro.                                                                          A espera pelo carro guincho seria em torno de sessenta minutos, e  até que foi bem legal longa tal espera.                          
A espera do carro guincho
   Mas a parada serviu também para um lanche a base de bolachinhas doces, no entanto, sem nada de líquidos.  Ninguém dispunha de nenhuma garrafinha com água.  Também se aproveitou o tempo para catar coquinhos em um dos diversos pés da palmeira Jerivá que por ali se encontram plantadas.                          Foi Arli que perguntou ao grupo se alguém sabia o nome correto a tal palmeira. Ante o silêncio  de todos, assim como dos que se fizeram de desentendidos, foi ele dizendo trata-se de Jerivá.                             
           Como havíamos ultrapassado o meio dia, foram vários os motociclistas, vindos de Arambaré que cruzavam, buzinavam, acenavam quando a eles respondíamos, por gestos, que tudo estava sob controle. No entanto, assim mesmo alguns deles pararam para conferir de perto, como foi o caso da Paulinha Estradeira, e também do Alexrandre Kronhardt, do  Garage Bikers Moto Grupo, da cidade de Charqueadas.            
            Praticamente dentro do tempo previsto pela atendente da Porto Seguro, o motorista do carro guincho manteve contato e logo chegou no quilômetro 321 da BR 116.
Com o apoio de alguns, a moto foi sendo acomodada, amarrada e içada para o caminhão. Começaram então as despedida, entre todos, quando novamente se ingressou na BR 116, agora cada qual para o seu destino.   
             Eram quinze horas, quando Jonas Santos, logo após a ponte do Guaíba, rumou para os lados da cidade de Canoas. e eu peguei  avenida Sertório, rumo a zona Leste da capital. Pelos retrovisores e dado ao fluxo de veículos, não consegui ver os demais parceiros, que mais tarde por meio de notas, ficamos sabendo que todos haviam chegado bem em suas residências.                                        
   E foi isso de Arambaré e de Aniversário da AMO/RS. Foi sem dúvidas um dos maiores eventos motociclísticos do ano 2019, em todos os sentidos. Falar disto é bem tranquilo, pois há muito que se ressaltar quanto ao engajamento e a participação da comunidade  arambarense.  Claro que isto tem muito da participação da governança da municipalidade. Outro ponto de destaque, ficou por conta do local escolhido para a realização do acontecimento: o Centro de Eventos, que dispõe de uma infraestrutura da melhor qualidade. Por fim, parabenizar a Diretoria da AMO/RS que praticamente está encerrando a gestão. Foi um trabalho gigante o realizado pelo Daniel e a sua Equipe.   Então, fica aqui o agradecimento especial do Moto Grupo Com Destino e certamente também de outros tantos co-irmãos. Foram diversos os eventos de primeira grandeza o que tivemos ao longo desta gestão.                                                                                       
                                  Até uma outra!                                                 

Fotos:  Gilberto Cesar, Sandra Helena e Roberto Pedroso
Relato: Gilberto Cesar                             

Moto Grupo Com Destino
Porto Alegre - RS

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FIM