segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Passeio pelo Vale dos Vinhedos

E lá se fomos para Santa Tereza !

          O sábado, 23 de agosto,  amanheceu espetacular em Porto Alegre, verdadeiramente convidativo para para passeios, motos, estradas e tudo mais que se tem direito quando o mês de agosto esquece-se de si mesmo e nos permite um final de semana  ao bom estilo .... verão. ​

          No posto laçador, bem antes da nove horas um grande número de motociclistas  já se aglomeravam, em volta das máquinas,  que não paravam de chegar.
Outros tantos, aguardavam as respectivas parcerias e cada qual ao seu estilo  loucos para pegar a estrada.
          Como se sabe, o posto laçador é o ponto convergente e de lá, todos os destinos são muito bem aceitos, são muito bem-vindos e curiosamente comemorados.
          A partir das nove horas, o ronco dos motores é muito presente e estridente. O arruma aqui , arruma li é bem visível e  começa a dispersão. 
               Assim, Paulo Figueiredo e eu, Gilberto Cesar, também pegamos o nosso rumo e logo logramos  o monumento ao Laçador, o aeroporto, as cidades de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Portão, Bom Princípio, Carlos Barbosa, Garibaldi, quase Bento Gonçalves. Pouco antes se entra à esquerda,  em uma nova estrada. 

Começa aqui uma parte do Vale Vinhedos. 

Melhor do que isso, um lugar bem diferente.
 Quase um outro país !

               A estrada que leva para Santa Tereza, é também denominada Estrada do Sabor.  É do tipo romântica,  estreita e com descidas bastantes íngremes. Muitas capelas, casas antigas, muito verde e uma abundância de morros, vales,  uvas, os parreirais, as lojas de antiguidades e os produtos coloniais.

         É quase impossível não parar ao longo da estradinha. É muito bacana parar e  contemplar as belezas que se perdem ao longo da vista.
Um Hotel em meio as parreirais
A região possui na paisagem um de seus mais belos patrimônios. São morros, colinas, vales e rios que se constituem em um ambiente com inúmeras opções , atividades e possibilidades de visitação.

Um castelo, vinícola.. estrada para Santa Tereza

       Todo o caminho é ladeado por parreirais e neles, os  trabalhadores e máquinas que tratam da próxima safra de uvas e da próxima safra de vinhos.

                                                                                     Tudo cheira   a    verde.

          O turismo é intenso  e,  por todos os lados, ônibus, veículos e diversos  grupos de pessoas se deslocam de uma para uma outra vinícola, para os hotéis, etc...
               Tudo bem aqui.. a cento e quarenta e seis  quilômetros de Porto Alegre.
 

               Tudo isso ao longo dessa estradinha.

Ao fundo, Vinícola Miolo
Logo a seguir, é necessário dobrar mais a esquerda e começa a descida para Santa Tereza. Desse ponto, chama a atenção ao se olhar para a ponta de um morro, onde se destacam duas imensas torres de uma Igreja.
Esta igreja na verdade pertence ao município vizinho a Santa Tereza, cujo nome é Monte Belo do Sul
Obviamente que pela proximidade, este município também passa a constar na agenda de visitações.

E chegamos em Santa Tereza.
Alguns casarões de Santa Tereza

           Uma boa surpresa. Trata-se de município tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, ou seja, a boa indicação de que seus casarões estão preservados.


Entrada da cidade de Santa Tereza

               As ruas de Santa Tereza, de imediato, já  antecipam para  a vagareza e a calmaria que devem predominar no local.
As motos e um casarão - Sta Tereza      



Vista da Igreja de Santa Tereza
                                            Ponte estreita, em Santa Tereza     
            

Uma imponente igreja se destaca, em meio aos  casarões, das poucas ruas da cidade.
                 
                                  Mais adiante, uma  ponte  metálica, com  uma excelente                                            proteção, permite aos turistas efetuarem a travessia, exuberante,  sob o rio Taquari.
Ponte Metálica - Paulo Figueiredo

          O sol estava escaldante, com os termômetros batendo os 36º e o grande relógio da igreja indicava que estavam faltando quarenta minutos para o meio dia.
 
              Em pouco tempo, conseguimos explorar a lindíssima Santa Tereza
                  Um belo lugar. 
               No rio citado, há uma prainha, que segundo se soube, em dias de verão, principalmente aos domingos,  passa a ser o melhor lugar do mundo para os moradores da localidade.

           Logrados todos os roteiros, hora de parar para almoçar, tomar uma água, descansar e se refrescar um pouco. 
            Surpresa ! 
                  Tudo fechado. 
                     Bares, o supermercado, uma lancheria e um outro local que deveria funcionar como restaurante, com portas cerradas.  
É, . . . . .   o povo de Santa Tereza respeita muito a hora da sesta.    

      Então, pegar a estrada novamente e,  ..... ir para Monte Belo do Sul. Esta é quela cidadezinha cujas torres da igreja, aqui já foram referidas.



 Monte Belo do Sul

Chegando em Monte Belo do Sul
      
      A cidade foi colonizada por imigrantes italianos a partir de 1877 provenientes de Udine, Mantova, Cremona, Veneza, Vicenza, Treviso, Bérgamo, Modena, Beluno. 
             É também  uma pequena cidade, com uma praça central, cheia de placas comemorativas e uma também imponente igreja.

                Destaca-se aqui também alguns casarões, ruas tranquilas, bem floridas demonstrando receber cuidados especiais por parte da administração e população.
Um dos casarões, em Monte Belo do Sul

Na praça, além do Paulo Figueiredo, um significativo número de motociclistas descansavam sob as árvores, (Moto Grupo Amigos, de Novo Hamburgo) pois o sol e o calor estavam muito presentes. 
Depois dos cumprimentos, nos informaram que iriam  descer para Santa Tereza, para almoçar, pois estavam com dificuldade em encontrar um restaurante em Monte Belo.
Turistas, motociclistas, Monte Belo do Sul
  Noticiamos a eles, também da dificuldade lá em Santa Tereza, ao que ficou convencionado, almoçar em Bento Gonçalves ou Garibaldi, que dali distam muito pouco.

           Em Monte Belo do Sul,  o destaque fica por conta a imensa igreja, Matriz, Paróquia São Francisco de Assis, padroeiro do Município, que foi criada em 12 de fevereiro de 1889. 

 


Interessante:  linda a imagem de Cristo, no interior da igreja, abraçando um santo

           Retornando para a estrada, o almoço aconteceu no município de Garibaldi, mais precisamente no Restaurante do Avião, que em sua volta também tem posto de gasolina, hotel, lancheria, peças e acessórios tudo em homenagem a um modelo de um Douglas CD 3.
Este avião, cuja aquisição de deu pela VARIG, no ano 1950 foi vendido para empresários de Garibaldi, isto no ano 1970.
            Devidamente almoçados, começamos o retorno para Porto Alegre, agora com os relógios marcando 15h30min, com o sol parecendo estar mais escaldante ainda.
           Em meio a estrada, um grande número de outros motociclistas, descendo da serra para a cidade de Estância Velha, onde estava acontecendo o Moto Estância, o que sem dúvidas,  passou imediatamente a constar em nossa agenda.
 
         Assim, antes de retornar, preferimos uma passada no Moto Estância, que se encontrava lotado, com muita animação.
Este evento estava acontecendo na praça principal da cidade, e pela movimentação, estava prometendo muito para o entardecer e consequentemente para a noite a fora.

          Lá, em Estância Velha, ficou o Paulo Figueiredo e eu rumei para casa.
                  Fim de mais um  grande passeio. Conhecemos novos e ótimos lugares, enchemos os alforges com novos conhecimentos. 

        Como sempre, também fizemos novas amizades e a certeza de que os caminhos do Rio Grande do Sul sempre nos reservam paisagens, acontecimentos e eventos que devem ser compartilhados com todos.

Fotos e Relato: Gilberto Cesar Oliveira   
Paulo Figueiredo

Gilberto Cesar,  na ponte metálica, em Santa Tereza

Uma das ruas, centro, de Monte Belo do Sul

Um casarão, Santa Tereza

Turismo. Monte Belo do Sul recebendo vários motociclistas

Santa tereza

Pórtico da Cidade de Monte Belo do Sul

O DC 3, em Garibaldi

Paulo Figueiredo, conferindo as mensagens.....Porto do Avião

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Destinos de Agosto


Passeios de Agosto
Dia    23 sábado
           Santa Tereza
                            saída do posto laçador 9h
Santa Tereza é um pequeno município gaúcho, pouco conhecido apesar da natureza exuberante e do seu riquíssimo patrimônio arquitetônico de colonização italiana.
O melhor caminho para se chegar lá a partir de Porto Alegre é ir até Bento Gonçalves e descer todo o Vale dos Vinhedos. Um pouco antes de chegar a Monte Belo do Sul, toma-se uma estrada à esquerda que desce o vale até chegar ao rio Taquari onde fica Santa Tereza.




Dias  30 e 31 - sábado e domingo
                  Serra do Rio do Rastro
                                         saída do posto laçador 9h
Cartão-postal da Serra Catarinense, a Serra do Rio do Rastro fica encravada na montanha entre Lauro Müller e Bom Jardim da Serra. Dos 35 quilômetros da SC-438 que ligam os dois municípios, 15 quilômetros foram construídos em concreto armado e colocam à prova as habilidades dos motoristas, já que são dezenas de curvas fechadas e pequenas retas pelo caminho.










sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Como foi Pantano Grande



COSTELÃO NO PANTANO


          Domingo 27 de julho de 2014,  os termômetros marcam 6 graus em Porto Alegre e o MG COM DESTINO está rumando para a cidade de Pantano Grande para comemorar o Dia do Motociclista
Naquela cidade, o MG Alma Haragana convidara os motociclistas para  um Costelão 12 Horas, especial para este dia do motociclista.
Termômetro, na Zona Norte de P.Alegre
           Paulo Figueiredo e Gilberto Cesar chegaram ao ponto de encontro por volta das 9h30min conforme combinado e, lá  já se encontrava um grande número de outros motos-grupos que iriam se dividir entre os eventos de Pantano Grande e do município de Arroio do Sal.

            No Posto Laçador,  a grande nova:  o Amigo Paulo Figueiredo estava estreando a sua nova motocicleta.                                                                           
       Kawasaki Versys  é a moto que agora passa a conduzir o Paulo. 

                      Um outro estilo de pilotar, uma moto bem mais alta, estas foram algumas das argumentações do Paulo, enquanto examinávamos e dissecávamos a nova 650 cilindradas.

  
Feita a festa para a nova moto, colocar os trajes, e rumar para a BR 290. 
      Pantano é logo ali, dista algo em torno de 120 km. Estrada boa, pouco movimento e umas longas retas que bem caracterizam essa estrada.                                                             
         Antes, um pedágio de RS$ 4,50 por moto, que ao final ficou justificado.

       Em Pantano, nenhuma indicação de onde seria o evento, e então, um pergunta para uma frentista, posto ao lado da Rodoviária,  que respondeu prontamente: ... " churrasco ? ... há..  aqui ao lado,,, bem aqui na Rodoviária....".
      Ora, pensara a nobre frentista que estávamos a busca de um churrasco, puro e simples. 
Desfeito o mal entendido, ficamos a saber que o Costelão 12 Horas seria no CTG Carreteiros da Saudade, que se localiza do outro lado da rodovia, ou seja, na direção oposta à rodoviária.

Parte lateral do CTG, já com presença de motociclistas
E chegamos. O costelão já ardia em brasas e o movimento de motociclistas ainda era tranquilo.
No interior do CTG, as equipes da organização trabalhavam com muita sintonia, tais como as de:  venda de ingressos, camisetas do evento, bebidas, e  a de informações.

                 Reservada a mesa, o jeito foi dar uma passeada pelo arredores, onde na parte exterior, agora,   um grande número de motociclistas aproveitavam os raios do sol que, além das brasas do costelão, era o outro elemento que se prestava para esquentar o grande ambiente externo.
Estava bastante frio em Pantano.
Parte externa, sob o sol, esperando o costelão








Passeio pelas ruas de Pantano Grande
Por sua vez, o chimarrão, muito presente, passava de mão em mão, isto entre os próprios
motos-grupos.


Para comemorar juntamente com a comunidade o evento e, a ela dar ciência, a organização convidou os presente para um passeio pela Pantano Grande, ao que um bom número de motociclistas se dispôs a fazê-lo.
               
          Por volta do meio dia, uma prévia do costelão foi liberada, ou seja, alguns descarnados e grandes ossos das costelas bovinas, (alguns costelões ) foram disponibilizados a todos.
Na verdade era uma provinha daquilo que seria servido aos participantes. 
    Gilberto Cesar, no Costelão 12 Horas                         Paulo, agarrado no osso

              E começou o almoço propriamente dito.
          Duas inevitáveis filas foram formadas e, começou  a andança rumo a comida, em meio a muita alegria.
Como a nossa mesa estava relativamente privilegiada, bem próxima ao buffet, em muito pouco tempo, já estávamos a atestar a qualidade, a gostosura e a fartura que o pessoal  do Alma Haragana estava colocando em mesa.


E,      começou ....






No palco de ventos, Charles Buster dava o recado musical, aliás, este grande músico têm tido espaço garantido nos diversos eventos de motos, obviamente que chancelado pela sua qualidade musical e  parceria.
 
          Muito bem servidos, e somente elogios a traçar para o evento, para a comida servida, para a hospitalidade e para a excelente festa organizada, o MG COM DESTINO resolveu dar uma estiva até a histórica cidade de Rio   Pardo.
  
               Rio Pardo dista 23 km de Pantano.  Uma grande reta e logo se chega na cidade que teve a primeira rua calçada do Rio Grande do Sul, isto em 1831 .
Trata-se da   Rua da Ladeira, antigo nome, hoje Júlio de Castilhos

 Até  chegar a este monumento histórico da cidade, e ao se lograr a rua principal, a Rua Andrade Neves, pode-se contemplar um  grande número e casarios antigos, bem como duas igrejas que remontam os anos oitocentos,
Rua da Ladeira
            
Rio Pardo, é ainda conhecida como a "Cidade dos   Sonhos", não aquele que se tem quando se dorme, e sim aquelas delícias que trazem em seu interior um recheio saboroso de doce de leite, e na parte exterior um acúçar, que sempre insiste em cair na roupa das pessoas.
      Mas provamos e aprovamos.
Paulo, provando um Sonho


Depois uma volta pela "prainha", no Rio Jacui, que constitui mais uma das belezas  da cidade. 
     Um belo lugar, e que na verdade também é o "point" de finais de semana. Segundo soubemos, no verão, a praia de Rio Pardo "bomba"



Praia em Rio Pardo



Deixamos Rio Pardo, eu rumo a Pantano Grande,  BR 290 e depois Porto Alegre. Paulo Figueiredo, ainda querendo explorar a sua nova máquina, seguiu rumo a Santa Cruz do Sul, Estância Velha  e depois  Porto Alegre.
     Nos despedimos logo na saída de Rio Pardo e cada qual por estradas diferentes, porém na certeza de que o passeio foi ótimo.
'
Pantano Grande foi ótimo. 
Rio  Pardo    foi    o   plus.

Relato e Fotos: Gilberto Cesar

outras fotos do passeio:
Igreja em Rio Pardo
Cartaz do Costelão


Centro da cidade de Rio Pardo

Praia em Rio Pardo



Praia Rio Pardo