Aventura pela Banda Oriental do Uruguai

Ir ao Uruguai é tudo de BOM.

 Ir ao Uruguai, está muito na Moda.

 Ir ao Uruguai é sempre um DESTINO desejado  pelos  motociclistas.

     Jonas Santos, do MG COM DESTINO, esteve lá neste final de ano, 2013,  e nos conta como foi a sua aventura:

          Inicialmente decidi passar o NATAL em São José do Ouro, RS, saindo de Porto Alegre às 14h do dia 24 de dezembro, chegando ao  DESTINO por volta das 19 horas. Foram percorridos 398 km neste primeiro dia. 

         Passado os festejos de natal, saí de São José do Ouro, dia  26, por volta das 7h rumo a Rainha da Fronteira, Bagé.

Neste segundo dia de viagem o calor estava intenso, e me esperava uma longa jornada pela frente, não mais do que 798km. Na estrada sem muito trânsito, passei por várias cidades, dentre elas:  Passo Fundo, Santa Maria, São Sepé, Caçapava do Sul e Bagé. 

Curiosidade e sorte, muito embora não fosse preciso, em Caçapava do Sul cheguei para abastecer e fui informado que aquele era o penúltimo posto antes do longo percurso de 135km até Bagé. O percurso final foi ótimo, com destaque para as lindas paisagens que compõe a fronteira oeste.

     Em Bagé, pernoitei no mesmo hotel, quando   em   2010 já me hospedara por ocasião do "Abraçando o Rio Grande". Este hotel  próximo a rodoviária,  com a hospitalidade de sempre e o preço de tirar o chapéu R$ 45,00.

      No terceiro dia de viagem em direção a Aceguá, foram poucos km, com estrada tranquila, porém  deserta. 

A partir deste local comecei o registro fotográfico.

      Fiz a tramitação na alfândega uruguaia e me bandeei rumo a cidade de Melo, (em Melo acontece um dos maiores encontros de motociclismo do Uruguai. MG COM DESTINO esteve lá em 2013)  onde cheguei por volta de 13h. Como a fome já me acompanhava, fui trata de comer algo.

Marinheiro de primeira viagem paga caro quando não sabe que deveria ter levado ao menos "alguns pesos" (moeda uruguaia). O almoço que custa $520 pesos, saiu por R$ 62,00 por não ter moeda corrente, além do restaurante não aceitar cartões.   Bueno, faz parte.  

      Solicitei informações para me bandear em direção a Colônia do Sacramento e obtive dois caminhos, sendo que me foi sugerido a "Ruta 8" como melhor caminho. Bem passei por diversas cidades mas os primeiros km foi um pouco tenso, em virtude de não conhecer nada e as estradas pouco movimentadas, porém bem conservadas.

Cheguei finalmente na Colônia do Sacramento próximo das 21h, procurei pelo camping municipal e lá fiquei por duas noites, pagando o equivalente a R$ 25,00 a diária, porém com uma infraestrutura muito precária.

Aproveitei para conhecer um pouco a cidade que iniciou à colonização portuguesa em meados do século XVI. 

     No quarto dia de viagem na estrada rumo a Piriápolis, passei por Montevideu, a cidade é formidável, limpa e com um linda vista para o mar.

 Em  Piriápolis fiquei em um hotel, pois estava muito cansado para acampar, e portanto, paguei o preço, R$ 140,00 a diária. Curiosidade: guardei a moto no restaurante do hotel,  após as 23h,  e tive que retirar antes das 6h da matina. Porém dormi tranquilo e consegui descansar.

     Minha intenção, além de rodar,  era conhecer um pouco de cada lugar, porém no quinto dia de viagem com mais de 2.000 km rodados decidi voltar para Porto Alegre.

    Abasteci, e sai bem cedo costeando o litoral. O fato inusitado foi quando optei por pegar uma balça e após percorrer aproximadamente 20km de estrada de chão cheguei ao sonhado asfalto em direção ao Chuí. Antes porém, passei por Ponta Del Diablo, um local de rara beleza que precisamos visitar com mais tempo para aproveitar esta linda praia que fica a poucos km de POA.

     Ao sair do Chuí nunca, nunca esqueça de abastecer sua máquina, e também não abuse da velocidade nos locais de reta, pois pode o Amigo ficar sem combustível e ai a coisa complica..... Mais uma vez a sorte me acompanhou e consegui chegar a um posto após percorrer 220 km.

     Cheguei em Porto Alegre cansado por volta das 20h do dia 30 de 12 de 2013 percorrendo 2.929km de muitas estradas boas,  sem congestionamento, mas com muito,  muito calor.

Eis os trechos percorridos:

 Um grande abraço e até a próxima .

Texto e Registro

Fotográfico: Jonas Costa