quarta-feira, 15 de julho de 2015

Com Destino: Lages



20ª Edição do Moto Neve



           Final de semana 11 e 12, marcou um dos maiores acontecimentos do calendário turístico de Lages, qual seja a 20ª Edição do Moto Neve, nesta que é a maior cidade da Serra Catarinense.

           O evento motociclístico aconteceu no Parque Conta Dinheiro, e não por acaso, já na chegada, cada pessoa deveria desembolsar a quantia de RS 15,00 para acesso as instalações.
Até aqui tudo já sabido, posto ser a segunda vez que o MOTO GRUPO COM DESTINO lá compareceu.
                 A viagem para Lages, numa proposição de Anderson e Deise Wartha, deveria acontecer no sábado dia 11, com saídas de Porto Alegre, Feliz e Vacaria.


A Viagem
             De Porto Alegre, antecipei a saída para a sexta-feira, 10, alterando o trajeto e com isso indo direto para Lagoa Vermelha para lá encontrar Bidú, Desi, Lúcia e André, genro, filha, neta e o novo netinho, respectivamente. 







Bidú e Desi estão de bebê novo, com a chegada do André, em 27 de junho próximo passado.
                                                                                                                                                    Com o neto André
  

A chegada em Lagoa Vermelha foi bem tarde da noite, numa viagem bem tranquila, com duas paradas tão somente para abastecimento.
 
             No sábado, por volta das 8h30min rumamos Bidú e eu para Vacaria onde, no monumento ao ginete, deveríamos esperar pelos parceiros de Feliz, Bom Princípio e Vale Real.
 

Monumento ao Ginete,  em Vacaria
          
 Já passavam das 10h30 quando as motos dos parceiros apontaram ao longe, trazendo os amigos Anderson, Deise, Cleomar e Shayane. De imediato, uma parada no Posto Ditrento, rede SIM, para um lanche matinal e abastecimento das motocas.
   










                                Composto o grupo, agora sim, todos rumo a Lages, para o 20º Moto Neve.

Os Viajantes e As motos

 Bidú Shadow 750 - Anderson, CB Hornet 600, Deise, Ninja 250, Shayane, Ninja300,  Cleomar, CBR 600 e Gilberto Cesar, Shadow 600.

          Vacaria a Lages são 110km, o que foi percorrido sem nenhuma parada apesar de que, pelos retrovisores, dava para perceber que alguns já manifestavam sinais de cansaço, dado os “esticar de mãos” e “pernas” ainda que com a moto em movimento.
Mas logramos a viagem com tranquilidade, muito embora a previsão do tempo estivesse marcando muitas chuvas para a região, o que não se configurou naquele sábado.
                      A chegada em Lages, aconteceu por volta das 13h e obviamente que a cidade já recebia um grande número de motos e motociclistas, uma vez que pelas principais avenidas o “ir” e “vir” do povo das duas rodas, somado ao ronco dos motores, a isso denunciava.
           Na verdade para acessar ao parque conta dinheiro, não é necessário passar pelo centro da cidade, ao que erramos, e por várias vezes o Anderson teve que parar e perguntar pelo local do evento, ao que sempre respondiam: “segue por ali ... toda a vida e, de quadra em quadra o Anderson mais se perdia e nós que o seguíamos ... perdidos também ficávamos.

Mas achamos o parque.
               Pagamos a cota de RS 15,00 por pessoa e ingressamos. A movimentação já era bem intensa no interior do local e, de plano, fomos tratar do alojamento o que se deu, praticamente, no mesmo local de onde acampáramos em 2014.





Montar as barracas
Acomodar as motocicletas, foram as tarefas imediatas.



      Neste ínterim, uma lembrança de Anderson, que disse: “ paga-se RS 15,00 e não se tem benefício nenhum ? ” 
 É do jogo, alguém lembrou pois desse custo somente Cleomar e Shayane não sabiam, pois estavam pela vez primeira em uma edição do Moto Neve.

           Garantido o pernoite,  bem como o local para as motos, a saída para o almoço o que se deu em um restaurante nas proximidades do parque. 




Uma caminhada de uns dois quilômetros e chegamos ao Restaurante Rex.
Comida razoável, com pratos já não tão quentes, mas era o que se tinha para o momento.



 Gilberto Cesar, Deise, Shayane, Cleomar, Anderson e Bidú - Almoço no restaurante Rex

          Saciadas as fomes, na sequência uma outra bela caminhada para supermercado com vistas aos abastecimentos da noite. Como se sabe, os preços de quaisquer bebidas ou comidas, dentro dos locais dos eventos, são sempre acima da média, portanto, ... mais caros.


        Lá se foram mais três quilômetros, e chegou-se ao Mercado BIG. Compra isso e compra aquilo, para depois disso encarar agora uns cinco quilômetros, apé, e com as compras.
Mas como tudo é festa e alegrias, nem deu para sentir o peso ou distância. 
                            O que deu para sentir, como calafrio, foi a negativa do pessoal de portaria para  o ingresso de bebidas e comidas, ao recinto, ao que fomos salvos pelo Bidú que imediatamente adentrou, retirou sua moto e seu alforge serviu de refúgio para as nossas compras.
Cleomar, Anderson e Bidú preparando o Frigo/Alforge para a noite
 
           
No retorno ao Parque, agora os passeios pelo evento: feira de produtos para motocicletas, praça de shows e de alimentação, praça de apresentações e provas.



Cleomar, Bidú e Anderson



Sayane e Deise












 













  Com o cair da tarde, e sem nada de chuvas, o parque já apresentava uma superlotação. 
 

Por todos os lados a descontração, o barulho do ronco dos motores, músicas de toda espécie davam mostras da grandeza do Moto Neve.


E veio o anoitecer

                    A sugestão de janta foi da Deise. “ Ir na Pizzaria ... a mesma do ano passado.” E lá se fomos para a Phaellos Pizzaria, aliás, um ótimo local com comida excelente. 
 
Gilberto Cesar, Anderson, Bidú, Cleomar, Shayane e Deise Wartha

          Da pizzaria, a volta para o Parque, caminhadas pelo local, uma olhada nos shows e fim da noite.
      O silêncio no interior do parque, com final das atividades, fôra anunciado para os trinta minutos já do domingo, ou seja, 12h30, o que realmente aconteceu, talvez devido inclusive ao grande de número de reclamações da edição anterior.

E veio o amanhecer
                 O que não estava combinado, pelo menos conosco, era o violento iniciar de uma chuvarada, que ao bater nas chapas de zinco do abrigo / acampamento, ressoava violentamente. Foi o início de um pré-despertar, o que se consumou com o acionamento de um caminhão lava-jato onde um tremendo barulho que tomou conta do d'antes silencioso ambiente.
O tal lava-jato efetuava a higienização dos diversos banheiros químicos colocados a disposição dos presentes.

        A chuvarada às 6h e o lava-jato às 7h resultaram no forçoso despertar   começando assim o desmontar acampamento. 




 Sem tréguas da chuva, iniciamos o caminho de volta, obviamente que com mais vagar, ora pelo asfalto encharcado, ora pelo fator visualização, que nesse caso se torna um pouco restrita.



Aos vinte quilômetros de estrada, uma parada para um bom café da amanhã, que é servido “Queijo e Cia” um restaurante e lancheria coloniais à beira da estrada.

        Depois, mais estrada, mais chuva e muito charco vermelho com uma nova parada, agora de retorno, novamente no Monumento ao Ginete, em Vacaria para a dispersão do grupo.






As despedidas
           Bidu e eu rumamos para Lagoa Vermelha onde chegamos ainda em tempo para o almoço em família.
Anderson, Deise, Cleomar e Shayane rumaram estrada fora para Feliz e Vale Real.

      Deise encaminhou nota, ainda no domingo, relatando que efetuaram um bom retorno, ainda que com a presença da chuva.
                       Eu fiquei em Lagoa Vermelha até a segunda-feira, quando por volta das 11h iniciei o caminho de volta, passando rapidamente pelas cidades de:

             Ipê










 Antônio Prado



 e Flores da Cunha




Foi mais um evento e uma excelente viagem, com um deslocamento razoavelmente grande.



Foi muito bom reencontrar os parceiros Cleomar e Shayane, que somados a Bidú, Anderson e Deise fizemos repetir a mesma composição do grupo que participara do Moto Serra de Bento Gonçalves, em junho passado. 

 
Importante salientar
           Diferentemente da edição de 2014, quando chegamos a desaconselhar o Moto Neve, por motivos da zoeira e má organização, esta edição 1015 se superou bastante.

Certamente, também o fato de que conseguimos chegar ao evento ainda bem cedo, por volta do meio dia, nos permitiu conhecer, circular e melhor participar da dinâmica do encontro.

Entre as atrações do 20º Moto neve teve apresentação de oito bandas de rock’n’roll, show de habilidades Free Style, dinamômetro para aferição de velocidade e etapa do Campeonato Sul Brasileiro de Wheeling (empinar, modalidade em que se realizam manobras radicais com base na força e equilíbrio do piloto).

Quanto ao nome do parque, este leva o nome do bairro onde o mesmo se situa. Em conversa com o Marcos, da Secretaria de Turismo, este desconhece as razões desse nome “Conta Dinheiro”.


Importante saber
                                Que o Anderson, inaugurou a ARB Metalúrgica, com serviços de torno e fresa, Manutenção e reforma de equipamentos em geral, na cidade de Feliz, à rua Willy Reichert 343 no Bairro Matiel.


Importante sentir
                            Que Deisi ficou sentídíssima, pois uma das botas que usara arranhou a pintura da sua motoca  verdinha, quando de uma das retomadas de viagem;

                                      Que Shayane ficou  lastimando  o lamaçal que tomou conta da sua motoca branquinha.

Importante Estrear
                                   Cleomar estreou um nova mala de garupa em sua moto;

                                            Bidú um novo posicionamento da barraca, à frente, junto a suspensão dianteira da sua motoca.

O Importante é Viajar !

Foi isso.
Foi bom o encontro de Lages  e a viagem foi melhor ainda !

Abraços e até outra.

Relato e Fotos: Gilberto Cesar
Porto Alegre, julho de 2015

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