Relato da viagem que efetuamos eu, GILBERTO CESAR BARBOSA DE OLIVEIRA e ARLI FIGUEIRA.
Um giro de Moto pelo Brasil, com visita a todas as capitais dos estados e Distrito Federal.
Saída de Porto Alegre: 27/08/2016
Retorno Porto Alegre: 19/11/2016
Duração da Viagem: 85 dias
Total de Km percorridos: 20.255
Combustível: 940 litros
Motos utilizadas: Shadow 600/2003 e Shadow 750/2013
3º Relato
Nova Olímpia, Vilhena, Ariquemes, Porto Velho e Rio Branco
A CRUZADA PELO PAÍS
11º dia
Terça-Feira, 06 de setembro
De Cuiabá para Nova Olímpia
Por sugestão do Marco Rosada, antes de rumarmos para Vilhena, em Rondônia, deveríamos passar pela cidade de Nova Olímpia, ainda em solo mato-grossense. Nessa cidade mora um grande motociclista, o Zé Carlos.
Pelas referências obtidas, e ainda, visando atender ao pedido, alteramos nosso plano e colocamos Nova Olímpia na rota.
Pelas referências obtidas, e ainda, visando atender ao pedido, alteramos nosso plano e colocamos Nova Olímpia na rota.
Deixamos Cuiabá bem cedo, sem enfrentarmos grandes problemas com o trânsito matinal. Logo alcançamo a rodovia, tendo como Destino a cidade do Zé Carlos.
Nova Olímpia não constava ainda nas placas indicativas na rodovia. Porém, Acorizal era nossa referência, embora Nova Olímpia ficasse bem mais além.
Sob uma neblina fraca, fomos ganhando quilometragem lentamente, uma vez que a estrada não era lá das melhores.
Uma próxima parada, obrigatória segundo o Marco Rosada, seria na cidade de Jangada.
Essa cidade é famosa por seus pastéis.
Essa cidade é famosa por seus pastéis.
As pastelarias de Jangada .... lado a lado... e são várias |
Chegando em Jangada, o cheiro já estava no ar.
As pastelarias estão por toda a parte. A movimentação é intensa, principalmente de caminhoneiros que buscam essa iguaria.
Provamos os pastéis e, realmente, são enormes, saborosos e de excelente qualidade.
Dos pastéis para mais um reabastecimento logo adiante em Passo do Bugre, local onde também aproveitamos para um pequeno descanso.
Uma placa, dizendo da proibição de comércio ambulante, foi o primeiro indicativo de que a cidade de Nova Olímpia estava bem próxima.
Em frente ao supermercado Big Center, informamos ao parceiro de que já estávamos na cidade.
Levou menos de dois minutos para o Zé Carlos chegar.
Efetuamos as apresentações e já partimos para a sua residência, onde nos esperava um almoço, que logo ao chegarmos já começou a ser saboreado.
Um feijão especial, com carnes variadas e arroz, ..... uma especialidade do Zé Carlos foi o nosso manjar.
Dos pastéis para mais um reabastecimento logo adiante em Passo do Bugre, local onde também aproveitamos para um pequeno descanso.
Uma placa, dizendo da proibição de comércio ambulante, foi o primeiro indicativo de que a cidade de Nova Olímpia estava bem próxima.
Em frente ao supermercado Big Center, informamos ao parceiro de que já estávamos na cidade.
Levou menos de dois minutos para o Zé Carlos chegar.
Efetuamos as apresentações e já partimos para a sua residência, onde nos esperava um almoço, que logo ao chegarmos já começou a ser saboreado.
Arli, se servindo a vontade.... |
Zé Carlos, Arli e Gilberto Cesar |
Zé Carlos é também proprietário de uma pizzaria. O ambiente é bastante diferenciado, onde a decoração passa pelo motociclismo e seus símbolos, Rock and Roll e alguma coisa de automobilismo. O local é referência para os motociclistas da cidade.
Durante o almoço, Ricardo, amigo e mecânico de motos da casa, aparece para os cumprimentos e feitura de algum trabalho.
Aproveito a ocasião para comentar a respeito de um parafuso do sissy bar e bagageiro, que parecia estar se soltando..... Ricardo dá uma olhada e imediatamente fala da necessidade de reaperto geral e da substituição do tal parafuso.
A operação é rápida e em questão de vinte minutos toda a bagagem já estava recolocada na motocicleta.
Reservamos a tarde para uma caminhada pelas ruas e pelo centro da cidade, com vistas a conhecermos o local.
Esta incursão serviria também para a compra de alguma lembrança da cidade, o que não se configurou, dada a falta de produtos que fizessem menção à Nova Olímpia.
Zé Carlos, sabedor de que sou colecionador desse tipo de produto, tentou de todas a maneiras, porém sem obter sucesso.
Reservamos a tarde para uma caminhada pelas ruas e pelo centro da cidade, com vistas a conhecermos o local.
Esta incursão serviria também para a compra de alguma lembrança da cidade, o que não se configurou, dada a falta de produtos que fizessem menção à Nova Olímpia.
Zé Carlos, sabedor de que sou colecionador desse tipo de produto, tentou de todas a maneiras, porém sem obter sucesso.
Cultura na cidade |
A igreja com destaque para o orelhão..... |
Uma moto artesanal no pátio do Zé |
As bicicletas, são muitas .... pela cidade toda. |
A pizzaria, a noite. |
A família do Zé Carlos, por essência, são amantes das duas rodas. Mirlene, a esposa, é estradeira .... os filhos pilotam suas respectivas motos Certamente daí deriva toda a paixão da família pelo motociclismo.
Uma perfeita sintonia que combina com o ambiente de trabalho e com as estradas.
Aliás, foi da Mirlene que consegui uma recordação de Nova Olímpia: um relógio de parede que estava na cozinha.
Tal relógio foi também objeto de muitas gozações ao longo da nossa viagem pelo Brasil. Zé Carlos falava aos próximos anfitriões que tratassem de retirar os relógios das paredes .... pois iriam ficar sem os mesmos.....Foi uma brincadeira que nos acompanhou por longos quilômetros.
Duas brincadeiras do Zé, para com os motociclistas que passam pela sua residência, dão conta de que os mesmos são colocados a trabalhar em atividades tais como varrer o pátio e também a simulação de participação em um grupo musical, com a utilização de perucas coloridas e tal...
O bonachão e divertido amigo realmente nos surpreendeu pela amizade e companheirismo. Foi muito boa a nossa passagem pela cidade.
Gilberto Cesar, Zé Carlos, Mirlene e Arli |
O bonachão e divertido amigo realmente nos surpreendeu pela amizade e companheirismo. Foi muito boa a nossa passagem pela cidade.
12º dia
Quarta-feira, 07 de setembro
Foi com temperatura muito agradável que começamos a subida da primeira serra. A vista dos campos
mato-grossenses é por demais extraordinária. São quilômetros de fazendas, terras e muito verde para todo os lados.
Saindo da serra, uma longa estrada se apresentou à frente. Novamente campos, plantações e muito algodão à vista.
Um forte vento já soprava por aquelas bandas. Na pilotagem das motos, dava para sentir a intensidade do vento que, por vezes, trazia forte poeira, de tom avermelhado, da terra que se soltava.
No percurso, um dos caminhões em tráfego, estava perdendo a imensa lona que cobria sua carga. Nós, que estávamos parados para descanso e um refresco, vimos quando o mesmo parou pouco à frente para a reposição da cobertura.
Impossível a um homem só recolocar a imensa lona, pois o vento era constante e a lona pesadíssima. Coube a nós, então, chegar mais próximo e oferecermos ajuda.
Depois de muito tempo, conseguimos o intento, ao que Honório e sua esposa Márcia ficaram por demais agradecidos.
.
Ao final, Márcia, esposa do caminhoneiro, nos serviu um cafezinho. Uma foto para o registro e seguimos em frente.
Na sequencia, um novo abastecimento para as motocicletas e uma água para os condutores, agora na cidade de Campo Novo do Parecis.
Saindo do posto, um casal nos interpelou para saber se estávamos chegando ou saindo da cidade.... "somos motociclistas" disseram, muito embora estivessem em um automóvel. Arnaldo e Messias ... se identificaram como "Casal Estradeiro". Insistiram bastante para que ficássemos em sua casa, ao menos um dia, para visitar a cidade ... conversar ... trocar experiências .....
Falamos e justificamos nossa impossibilidade de ficar.
Trocamos endereços e ao final,o "Casal Estradeiro" nos alertou para o pedágio indígena, a uns 12 km a frente.
Com o sol forte, em pouco tempo logramos o espaço que nos separava do pedágio indígena.
Para nós uma novidade, embora já tivéssemos lido algo a respeito em uma ou outra reportagem e em outros relatos de motociclistas que por aqui já cruzaram.
E lá estava o pedágio!
A cobrança estava R$ 50,00 para carretas, R$ 20,00 para automóveis, R$ 30,00 para caminhonetes e R$ 10,00 para motocicletas.
A experiência vivida de ter conhecido este pedágio, pitoresco, estranho e atípico, revela e reforça a questão do respeito aos interesses indígenas.
Outro ponto que chama a atenção é a proibição de registros fotográficos. Arli até consultou da possibilidade para descer da moto e fotografar o ambiente e tal ... ao que respondeu o índio: " ..... por ordem do cacique... isto não é permitido ..." voltando a falar em monossílabas, dada a insistência do Arli. Eu, como estava um pouco atrás, cheguei a estas poucas fotos, pois até então não sabia da proibição.
Deixamos o pedágio indígena, cientes de que estávamos percorrendo suas terras. São alguns bons quilômetros de terras, com diversas placas indicando as diferentes tribos que habitam o local.
Muita vegetação, uma terra de cor vermelha, forte e muito solta. Cruzamos por pouquíssimos veículos, que transportavam índios e , então, deixamos suas terras.
Outras placas dão conta da demarcação dos espaços, bem como alertam para a questão das reversas.
A próxima parada foi para o almoço.
O restaurante Papagaio é a indicação de quase todos por onde passamos naquela região.
Ele está às margens do belo rio de mesmo nome, cuja cristalinidade das águas é fenomenal. Vê-se as pedras ao fundo do leito, os peixes e um número grande de aves que se utilizam do entorno.
A visão é fantástica!
Ao final, constatamos que o local é muito interessante.
Após o almoço, voltamos para a estrada, pois a cidade de destino, Villhena, ainda estava a bons quilômetros de distância.
Com o calor não dando folga, o jeito foi rodar e observar o entorno. As fazendas continuavam a predominar no cenário. As longas retas da rodovia dão impressão de que o longe estava cada vez mais longe.
E assim ...deixamos o Mato Grosso.
A divisa aponta Estado de Rondônia.
Vilhena foi a cidade onde pernoitamos. Lá nos esperava um parceiro motociclista, O "Boliviano". Nossa expectativa era chegar na cidade ainda no cair da tarde.
Ainda com o dia claro, porém em seu derradeiro quarto de hora, adentramos em Vilhena.
De imediato, dois motociclistas nos perguntaram de onde éramos? de onde vínhamos? para onde íamos? Depois desse diálogo, se ofereceram para nos conduzir até a residência do Boliviano.
Devidamente achados, os parceiros se retiraram e lá ficamos a prosear com o nosso anfitrião e seus familiares.
Bem cedo pela manhã, nos despedimos do Boliviano, que nos acompanhou até as proximidades da rodovia .
O intervalo e o descanso no "Ranchos" teve uma duração de quase duas horas. Já passavam das 16h quando colocamos as motos novamente para rodar.
O solícito parceiro fez seus contatos e logo chegaram junto outros integrantes do M.G, inclusive o presidente Bolivar e sua companheira Pâmela.
Da Honda fomos para a casa do Bolivar, onde um churrasco iria acontecer.
14º dia
Vamos a pé, sugeriu o Arli, ao que topei imediatamente. Bolívar e Pâmela, que já haviam saído para seus respectivos trabalhos, deixaram as chaves e algumas orientações de como circular pela cidade e o que ver.
Mal rodáramos 60 km, e o parceiro Arli propõe uma parada. "Açaí" à vista, gesticulou, apontando para uma pequena placa de publicidade na estrada.
Na entrada da cidade, um abastecimento rápido e necessário. Minha Schadow já estava na reserva há algum tempo.
Um telefonema para o nosso contato, o parceiro "Papaléguas", avisando que estávamos no posto e ele chega rapidamente.
Aqui será o encontro.
Os costelões, já estavam começando a arder,
Uma caminhada pela cidade cenográfica e realmente pudemos ter uma noção mais precisa daquilo que havia falado o anfitrião Papaléguas, na noite anterior.
Na entrada da cidade cenográfica, uma faixa dava as boas vindas aos participantes do 8º Madeira Road
Feito isto, mais tarde aproveitamos o restante da parte da manhã para visitação, de moto, aos pontos turísticos de Porto Velho.
O dia ainda não amanhecera quando cessaram os barulhos do som e das conversas. Era o final do encontro de motos. Em pouquíssimo tempo, começara um novo e forte barulho: o da desmontagem do palco.
A saída de Porto Velho foi tranquila. Trânsito de domingo e com a boa sinalização logo identificamos, por meio de placas, o nosso destino.
Uma parada, forçada, para uma água nas proximidades de uma praia.
E voltamos a rodar com um tremendo calor, temendo muito a situação das queimadas, do ar e do forte cheiro da devastação.
Mais uma parada, agora em posto de combustível. Ao lado deste, uma lanchonete, onde um lanche rápido foi feito. Falamos das queimadas, mais no sentido de indagar sobre a situação, quase insuportável.
O entorno tinha ares de deserto e logo fomos nos aproximando de uma edificação que aos poucos se deixou ver totalmente. Uma lanchonete. Parada então para descanso e lanches. Motos à sombra e fomos direto para o interior do local.
Neste mesmo local, em pouco mais de tempo, chegaram os parceiros de Rio Branco que estavam no encontro de motos de Porto Velho.
Motos à sombra e também adentraram na lanchonete.
Eram os parceiros do Moto Grupo Trilhos de Aço.
Com o forte calor, mais uma parada para lanche e descanso. Aqui, o pneu da moto do Juscelino apresentou uma “bolha” na roda dianteira. Para evitar um pane maior, sua caroneira Karol, passou para a moto do Vila.
O termômetro da minha motocicleta, marcava mais de 46º.
Suador e muito cansaço, agora com a velocidade baixíssima que o grupo desenvolvia.
E chegou o local da travessia do rio madeira com a balsa. Bem ao lado, uma grande ponte está semi-concluída. Falta somente a construção das cabeceiras.
Veio a divisa de Estados, e um novo aviso da turma: a uns 10 km a estrada vai piorar um pouquinho, ... mas no final vai melhorar. Faremos mais um abastecimento e ao anoitecer estaremos em Rio Branco.
Antes do último abasteci-mento, mais uma parada técnica, devido à alguma dispersão do grupo. Com o grande número de buracos, BR 364, foi necessário recompor o grupo.
O cansaço ficou esboçado pelo Juscelino e Vila. O primeiro, sentado. O segundo, deitado ao chão.
Quarta-feira, 07 de setembro
Indo para Vilhena,
trocando de Estado
trocando de Estado
Para chegar a Vilhena, a primeira cidade de Rondônia, a orientação do anfitrião Zé Carlos seria sairmos às 6h da matina, em razão da distância: mais de 500 km em relação à Nova Olímpia.
Um café da manhã, as despedidas e o agradecimento ao parceiro Zé Carlos e família.
Um café da manhã, as despedidas e o agradecimento ao parceiro Zé Carlos e família.
Foi com temperatura muito agradável que começamos a subida da primeira serra. A vista dos campos
mato-grossenses é por demais extraordinária. São quilômetros de fazendas, terras e muito verde para todo os lados.
Saindo da serra, uma longa estrada se apresentou à frente. Novamente campos, plantações e muito algodão à vista.
Um forte vento já soprava por aquelas bandas. Na pilotagem das motos, dava para sentir a intensidade do vento que, por vezes, trazia forte poeira, de tom avermelhado, da terra que se soltava.
No percurso, um dos caminhões em tráfego, estava perdendo a imensa lona que cobria sua carga. Nós, que estávamos parados para descanso e um refresco, vimos quando o mesmo parou pouco à frente para a reposição da cobertura.
Impossível a um homem só recolocar a imensa lona, pois o vento era constante e a lona pesadíssima. Coube a nós, então, chegar mais próximo e oferecermos ajuda.
Depois de muito tempo, conseguimos o intento, ao que Honório e sua esposa Márcia ficaram por demais agradecidos.
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Ao final, Márcia, esposa do caminhoneiro, nos serviu um cafezinho. Uma foto para o registro e seguimos em frente.
Honório, o caminhoneiro, Arli, Márcia Helena, e Gilberto Cesar |
Saindo do posto, um casal nos interpelou para saber se estávamos chegando ou saindo da cidade.... "somos motociclistas" disseram, muito embora estivessem em um automóvel. Arnaldo e Messias ... se identificaram como "Casal Estradeiro". Insistiram bastante para que ficássemos em sua casa, ao menos um dia, para visitar a cidade ... conversar ... trocar experiências .....
Arnaldo e Messias, anotando os endereços ... |
Falamos e justificamos nossa impossibilidade de ficar.
Trocamos endereços e ao final,o "Casal Estradeiro" nos alertou para o pedágio indígena, a uns 12 km a frente.
Com o sol forte, em pouco tempo logramos o espaço que nos separava do pedágio indígena.
Para nós uma novidade, embora já tivéssemos lido algo a respeito em uma ou outra reportagem e em outros relatos de motociclistas que por aqui já cruzaram.
E lá estava o pedágio!
A cobrança estava R$ 50,00 para carretas, R$ 20,00 para automóveis, R$ 30,00 para caminhonetes e R$ 10,00 para motocicletas.
Outro ponto que chama a atenção é a proibição de registros fotográficos. Arli até consultou da possibilidade para descer da moto e fotografar o ambiente e tal ... ao que respondeu o índio: " ..... por ordem do cacique... isto não é permitido ..." voltando a falar em monossílabas, dada a insistência do Arli. Eu, como estava um pouco atrás, cheguei a estas poucas fotos, pois até então não sabia da proibição.
Deixamos o pedágio indígena, cientes de que estávamos percorrendo suas terras. São alguns bons quilômetros de terras, com diversas placas indicando as diferentes tribos que habitam o local.
Muita vegetação, uma terra de cor vermelha, forte e muito solta. Cruzamos por pouquíssimos veículos, que transportavam índios e , então, deixamos suas terras.
Outras placas dão conta da demarcação dos espaços, bem como alertam para a questão das reversas.
A próxima parada foi para o almoço.
O restaurante Papagaio é a indicação de quase todos por onde passamos naquela região.
ausência de sombra em frente ao restaurante |
A visão é fantástica!
Ao final, constatamos que o local é muito interessante.
Com o calor não dando folga, o jeito foi rodar e observar o entorno. As fazendas continuavam a predominar no cenário. As longas retas da rodovia dão impressão de que o longe estava cada vez mais longe.
E assim ...deixamos o Mato Grosso.
A divisa aponta Estado de Rondônia.
Vilhena foi a cidade onde pernoitamos. Lá nos esperava um parceiro motociclista, O "Boliviano". Nossa expectativa era chegar na cidade ainda no cair da tarde.
Residência do Boliviano |
Devidamente achados, os parceiros se retiraram e lá ficamos a prosear com o nosso anfitrião e seus familiares.
Em Vilhena pouco fizemos.
Lá chegamos no final do feriado de 7 de setembro e, como se sabe, o final desses dias de descanso são sempre meio preguiçosos.
Boliviano nos recebeu com muita afetuosidade, tal qual sua família. Ele tem reservado em frente a sua residência, uma área nativa, espaço este que está sendo preparado para descanso e lazer, bem como para receber amigos.
Nossas conversas giraram em torno de estradas, viagens e troca de experiências.
Gilberto Cesar, Boliviano e Arli em Vilhena - Roraima |
13º dia
Quinta-feira 8/9 -
Vilhena - Ariquemes
Vilhena - Ariquemes
Bem cedo pela manhã, nos despedimos do Boliviano, que nos acompanhou até as proximidades da rodovia .
Um abastecimento, ainda em Vilhena, e iniciamos nosso deslocamento.
O dia começou ameno em relação à temperatura, mas a previsão indicava um dia bem quente.
Com poucos quilômetros rodados e já se revela um novo retrato da natureza. Ao longo das margens da rodovia, a abundância da vegetação se destaca. Em outras palavras, era o indicativo de que estávamos em solo da região norte do Brasil. A mata é farta e vasta.
Por gestos, combinamos almoçar mais adiante. Deixar rolar um pouco a hora. Em pouco tempo, Arli propõe pararmos na primeira oportunidade .... "Comprar água"... Diz o parceiro....ok ok ok ... Confirmo .... Tudo por gestos ....
E...Cacoal, uma cidade de médio porte, se apresenta logo a frente.
Um supermercado próximo nos estimula a parar para a compra de garrafas de águas para o abastecimento das garrafas térmicas que trouxemos para a viagem.
Mais alguns calorentos quilômetros e uma frondosa árvore se apresenta, o que não deixa de ser um convite para uma parada. Sem dúvidas, os "piscas" são ligados imediatamente, indicando que iríamos deixar a estrada por alguns momentos, para um refresco.....
O local, um pequeno aglomerado de casas com um minúsculo comércio, foi o suficiente para que nos refrescássemos. Cada segundo, parecia ser uma hora de folga dado o imenso calor.
Foi por volta das 14h que paramos para o almoço, num isolado aglomerado de casas com um Posto de Combustível e o Restaurante Ranchos. Ali fizemos a refeição.
O sol já estava bem mais ameno, porém os reflexos do calor, ainda persistiam.
Uma da ruas centrais de Ariquemes |
E Ariquemes, o nosso destino, começou a dar sinais.
Placas indicativas, algumas edificações e entramos na cidade.
Miúdo, um dos integrantes do Moto Grupo 100% Caveira, nos reconheceu, nos abordou e conversamos. Pedimos a ele que nos encaminhasse a uma revenda Honda, para atroca de óleo da moto do Arli.
Bolivar conversando com Arli Figueira |
Gilberto Cesar, Bolivar e Arli |
Confraternizar, disseram os parceiros. "Não é sempre que temos gaúchos aqui pelo norte".
Miúdo, ou carretel, como o chamam, animou o churras |
E um grande churrasco foi servido à noite, com muitas conversas e grande animação.
Bolivar, Pâmela, Muído, Daw, Pitoco, Palmito, Priscila, Carlos, Leni, Sapo e Manute foram os parceiros com quem confraternizamos.
Miúdo, Gilberto Cesar, Daw, Bolivar e Arli Figueira |
Pãmela, a anfitrã |
14º dia
Sexta-Feira, 09/09
Em Ariquemes e depois para Porto Velho
Em Ariquemes e depois para Porto Velho
Porto Velho, a capital de Rondônia, dista apenas 190km de Ariquemes. Portanto, sem muita pressa para voltar a rodar.
Frente a isso, a decisão conjunta foi de reservarmos a parte da manhã para circular pela cidade.
Moto do Bolivar e a minha Shadow, na garagem oficina do anfitrião |
Dois quarteirões caminhados e impossível prosseguir. O sol, torrava, tudo e todos...
Voltar, pegar as motos ou prosseguir, ... era a nossa questão.
Táxi, sugeri !
Moto-táxi, complementou o Arli.
Arli, colocando o capacete de caroneiro |
Então, de moto-táxi começamos a nos dirigir ao centro da cidade.
Pronto para a corrida ... |
Ariquemes, assim como outras cidades por onde passamos, tem uma grande quantidade de motos que efetuam esse trabalho.
Um breve diálogo e falaram os moto-taxistas:..... Que responsa conduzir vocês....
Nos despedimos dos parceiros das motos que, antes, também deram algumas dicas de passeio pelo centro.
O Mercado e a Feira Municipal foram indicados como local para visitação e também para o almoço.
O mercado local, ainda que de pequeno porte, reúne um bom números de bancas onde é possível a aquisição de gêneros alimentícios, frutas, legumes, artesanatos e farináceos.
Diferente de outros locais, existem vários pequenos restaurantes que funcionam como se fossem bancas, ... de tão minúsculos.
De volta à residência do Bolívar, Pâmela, que estava em horário de intervalo, é quem nos recepciona, informando que o anfitrião chegaria por volta das 13h.
Bolívar chegou e foi logo dizendo: "... Vocês deveriam ficar mais uma noite aqui.... "
Impossível ficar, temos jornada pela frente, justificamos.
Os parceiros de Ariquemes, foram sensacionais. O pouco tempo que lá ficamos, nos pareceu longo e por demais aconchegante. Foi como se em casa estivéssemos, tamanha a disponibilidade, o apreço e a cordialidade recebida.
Próximo destino: Porto Velho
Mal rodáramos 60 km, e o parceiro Arli propõe uma parada. "Açaí" à vista, gesticulou, apontando para uma pequena placa de publicidade na estrada.
Lá, nos deliciamos com um açaí, geladíssimo e gostoso.
Triste, no entanto, são as queimadas.
Por longos quilômetros, a mata arde. A vegetação troca assustadoramente de cor, e o cheiro de queimadas e fumaça são quase insuportáveis.
Resíduos se soltam pelo ar e batem nas viseiras dos capacetes. Alguns adentram... A sensação é de que não se chegará do outro lado...
Era quase final da tarde, quando começamos a deixar para trás esse duplo calor: temperatura ambiente somado ao das queimadas.
Vimos que algumas placas, ao longo da rodovia, falam da proibição das queimadas, bem como dos crimes respectivos. Porém, até essas, por vezes, entram na dança do fogaréu. E prosseguimos assim por alguns quilômetros. Faltava pouco para chegarmos.
E por fim chegamos ...
Porto Velho: a nossa 5ª Capital
No posto, algumas pessoas em campanha eleitoral, (o Brasil estava em pleno pleito eleitoral para prefeitos e vereadores), comentaram da viagem. "De Porto Alegre para Porto Velho" disse um. Disse um outro: aquele, é o atual prefeito da cidade; apontando para um cidadão que rapidamente cumprimenta e passa a atender ao celular. Assuntos de campanha, justifica depois.
Arli, Ronny Papaléguas e Gilberto Cesar |
De imediato, vai passando a programação para nós: banho na Toca da Arara, Churrasco no Anacondas do Asfalto e depois para o Encontro de Motos.
Então vamos! ... falamos, sem saber direito do que se tratava e sem muitas brechas para perguntas.
Casa com dois cômodos, banheiro e cozinha, tudo à disposição dos parceiros das duas rodas.
Na toca, já estavam instalados um colombiano e um casal - ele argentino e ela mexicana- todos motociclistas.
O casal estava na estrada há 14 anos, tempo suficiente para a segunda volta ao mundo, informou o Papaléguas.
Identificação, significa "colete". Sem colete, nada rola no mundo motociclístico.
Ali ficamos até por volta dos primeiros minutos do outro dia e rumamos para o local do encontro de motos, tendo o Papaléguas como guia.
Como se tratava de rodovia, "voamos" para o local e em pouco tempo chegamos a um belo local, depois de termos percorrido uma "estradinha de chão" deixando, portanto, a rodovia principal.
"Jerusalém da Amazônia". Assim estava identificado o local. Apesar da pouco luminosidade, deu para ler.
Algumas edificações, típicas de cenários bíblicos e pascoalinos, traduziam estarmos chegando a uma cidade cenográfica.
Aqui, é uma cidade onde acontecem apresentações teatrais e com um grupo de atores que faz uma das maiores encenações em época de páscoa, falou o Papaléguas.
Como nosso desejo era de já pernoitar no evento, tratamos logo de montar acampamento.
Pouco depois, foram desligados o som do ambiente e algumas luzes, indicando a hora de dormir.
15 dia
SABADO 10/09
Na Cidade Cenográfica
O despertar no camping, encontro de motos, se deu bem cedo ,muito em função do sol bem presente e também pelo abafamento reinante.
Virando Rodas e Com Destino, os nossos respectivos Moto Grupos |
Inciou, também cedo, a colocação dos estandartes dos nossos moto grupos na área do evento. Um chimarrão amigo com alguns motociclistas que já haviam provado da seiva verde, o reconhecimento do ambiente e café da manhã.
Chimarrão e conversas |
Tudo lembra a cruzada de Jesus Cristo e de seus incansáveis perseguidores.
Na entrada da cidade cenográfica, uma faixa dava as boas vindas aos participantes do 8º Madeira Road
Feito isto, mais tarde aproveitamos o restante da parte da manhã para visitação, de moto, aos pontos turísticos de Porto Velho.
As Três Marias foramtrazidas dos Estados Unidos em 1910 e abasteceram a cidade com água potável até 1957. Hoje são símbolos históricos de Porto Velho.
Utilizamos praticamente toda a manhã, pós café, para este rico passeio cultural por Porto Velho. Com a aproximação do horário de almoço, começamos a lembrar dos seis costelões que ficaram a arder, lá no encontro de motos.
Utilizamos praticamente toda a manhã, pós café, para este rico passeio cultural por Porto Velho. Com a aproximação do horário de almoço, começamos a lembrar dos seis costelões que ficaram a arder, lá no encontro de motos.
No caminho, uma passada pelo supermercado. Reforçar os alforges com guloseimas e algumas latas de cerveja.
No estacionamento do super, um senhor falou: "meu filho viu vocês abastecendo as motos, lá no Rio Grande do Sul.... Lembrou das motos e das bandeiras... complementou o cidadão.
Arli, Cesar Roberto,Cesar Júnior e Gilberto Cesar |
Cesar Roberto Filho e Cesar Roberto Júnior, se apresentaram, assim como nós também o fizemos.
Os "cesares" estavam no Rio Grande do Sul quando estávamos começando a nossa viagem.
Cesar Filho é gaúcho de coração e Cesar Júnior é gaúcho de nascimento.
A conversa foi ótima, chegando ao ponto de nos oferecerem local para nos instalarmos, ao que justificamos ser o mundo das motos o nosso mundo prioritário, ou seja, no encontro de motos, estávamos em nossa casa.
Despedimo-nos dos simpáticos novos amigos, e rumamos para o almoço na Jerusalém da Amazônia.
Um grande churrasco, arroz, farinha e muitas saladas deixavam o grande ambiente bastante silencioso.
E começaram os shows da tarde, mesmo com o sol a pino. O primeiro show pegou quase todas as pessoas em almoço.
O segundo também foi esvaziado, devido o Rio das
Garças, que corre ao lado da cidade cenográfica.
Para aliviar o calor, vários foram os participantes que aproveitavam as águas pardas do rio.
Aqui, o parceiro Arli ajudou um jovem que estava com muitas dificuldades em efetuar a travessia no Rio.
No cair da tarde, começaram a chegar ao evento muitos outros motociclistas. Chegou também o casal que cruzava o mundo em uma Transalp.
A noite foi chegando, e com ela o recomeço dos shows, a janta, a entrega dos troféus e muita festa no 8º Madeira Road, promovido pelo Moto Grupo Viramundo.
16º dia
O segundo também foi esvaziado, devido o Rio das
Garças, que corre ao lado da cidade cenográfica.
Para aliviar o calor, vários foram os participantes que aproveitavam as águas pardas do rio.
Aqui, o parceiro Arli ajudou um jovem que estava com muitas dificuldades em efetuar a travessia no Rio.
A mexicana e o argentino |
A noite foi chegando, e com ela o recomeço dos shows, a janta, a entrega dos troféus e muita festa no 8º Madeira Road, promovido pelo Moto Grupo Viramundo.
Cada Moto Grupo recebeu um troféu e um exemplar da Bíblia |
16º dia
Domingo, 11/09
Deixando Porto Velho
Destino: Rio Branco – Acre
Marteladas de toda ordem, canos de ferro sendo arremessados para cima de um caminhão e um monte de conversas. Foi o que bastou para o despertar forçado no camping.
Uma turma próxima de nós e, com quem traváramos boa amizade, também repetia a cena e o destino deles era o mesmo que o nosso: Rio Branco, a 490 km de distância.
Quase tudo pronto. Hora de recolher os estandartes e pegar a estrada.
A saída de Porto Velho foi tranquila. Trânsito de domingo e com a boa sinalização logo identificamos, por meio de placas, o nosso destino.
Alguns quilômetros rodados e uma densa névoa se avizinhava à distância. Rapidamente, o
trajeto foi totalmente tomado, não por névoa, mas por uma fumaça brutal.
trajeto foi totalmente tomado, não por névoa, mas por uma fumaça brutal.
Imediatamente, a visão se tornara escassa, o cheiro de queimado fortíssimo e foi necessário reduzir a velocidade.
Foram assim os próximos 124 km. Muita fumaça!! Nós que nunca havíamos estado em uma situação assim, chegamos a nos preocupar, muito.
Foram assim os próximos 124 km. Muita fumaça!! Nós que nunca havíamos estado em uma situação assim, chegamos a nos preocupar, muito.
Arli, ingerindo água |
Uma praia, semi-vista |
Uma parada, forçada, para uma água nas proximidades de uma praia.
E voltamos a rodar com um tremendo calor, temendo muito a situação das queimadas, do ar e do forte cheiro da devastação.
Mais uma parada, agora em posto de combustível. Ao lado deste, uma lanchonete, onde um lanche rápido foi feito. Falamos das queimadas, mais no sentido de indagar sobre a situação, quase insuportável.
Hoje está ruim..., respondeu o frentista. As vezes fica Assim, os cabras tocam fogo em tudo... concluiu.
E voltamos para a estrada, sob as mesmas condições.
E voltamos para a estrada, sob as mesmas condições.
O entorno tinha ares de deserto e logo fomos nos aproximando de uma edificação que aos poucos se deixou ver totalmente. Uma lanchonete. Parada então para descanso e lanches. Motos à sombra e fomos direto para o interior do local.
Neste mesmo local, em pouco mais de tempo, chegaram os parceiros de Rio Branco que estavam no encontro de motos de Porto Velho.
Motos à sombra e também adentraram na lanchonete.
Eram os parceiros do Moto Grupo Trilhos de Aço.
Vila, Romeu, Juscelino, Karol, Capitão e Neide.
Novas conversas e a partir daí passamos a rodar juntos, rumo a capital acreana.
Novas conversas e a partir daí passamos a rodar juntos, rumo a capital acreana.
Adiante tem a travessia da balsa, sobre o rio madeira. Depois, vem a divisa de estados, nos informou o Romeu, ... mas ainda temos algum chão pela frente, complementou.
Romeu, se configurou como um sujeito bonachão e solícito, isto já nas primeiras conversas.
Com o advento do pneu de uma das motos estar a perigo, a proposta é para que rodássemos com baixa velocidade, 70, 80 no máximo. A proposta veio do Vila, que nos pareceu ser o líder daquele grupo.
E assim, com a velocidade proposta fomos nos deslocando, sob um sol máximo e um calor intenso.
O asfalto parecia derreter. Árvores, frondosas por perto, nem pensar.
O asfalto parecia derreter. Árvores, frondosas por perto, nem pensar.
O termômetro da minha motocicleta, marcava mais de 46º.
Suador e muito cansaço, agora com a velocidade baixíssima que o grupo desenvolvia.
E chegou o local da travessia do rio madeira com a balsa. Bem ao lado, uma grande ponte está semi-concluída. Falta somente a construção das cabeceiras.
A balsa, que é de ferro, parecia arder mais do que o sol.
Com quase nada de sombra em seu interior, fomos obrigados a retirar as jaquetas.
A travessia em seu normal, não é demorada. Foi lenta devido a seca do rio, explicou um funcionário da balsa.
Saídos da balsa, quase todos para a estrada. Romeu parou. Capitão solicitou auxílio. Vila retornou.
Seguimos nós: Arli, Juscelino, Karol e eu, até o local combinado para almoço, a uns 5km.
Karol, que vinha na carona do Vila, devido o pneu da moto do Juscelino, deixara de ser momentaneamente, dado o socorro ao Romeu.
Passado um tempo, surgiram os parceiros.
Com quase nada de sombra em seu interior, fomos obrigados a retirar as jaquetas.
A travessia em seu normal, não é demorada. Foi lenta devido a seca do rio, explicou um funcionário da balsa.
Saídos da balsa, quase todos para a estrada. Romeu parou. Capitão solicitou auxílio. Vila retornou.
Seguimos nós: Arli, Juscelino, Karol e eu, até o local combinado para almoço, a uns 5km.
Karol, que vinha na carona do Vila, devido o pneu da moto do Juscelino, deixara de ser momentaneamente, dado o socorro ao Romeu.
Passado um tempo, surgiram os parceiros.
Gasolina, falou o Romeu. Esqueci de abastecer. Romeu pilotava uma Shadow 750.
Tudo sanado, foram para o almoço. Arli e eu já havíamos lanchado.
Depois do almoço, um registro fotográfico com os parceiros de Rio Branco
Depois do almoço, um registro fotográfico com os parceiros de Rio Branco
Neide, Capitão, Vila, Arli, Gilberto Cesar, Juscelino, Karol e Romeu |
De volta para a estrada, um aviso dos parceiros: cuidado agora o asfalto está de ruim a péssimo. Os buracos tomaram conta da rodovia. Cautela, alertaram.
E realmente a buraqueira estava por todos os lados.
Antes do último abasteci-mento, mais uma parada técnica, devido à alguma dispersão do grupo. Com o grande número de buracos, BR 364, foi necessário recompor o grupo.
O cansaço ficou esboçado pelo Juscelino e Vila. O primeiro, sentado. O segundo, deitado ao chão.
Veio o último reabastecimento.
Enquanto a luz solar se fazia sentir, o drible aos buracos estava sob controle. Com a chegada da noite, o controle passou a ser a luz da moto da frente.
Enquanto a luz solar se fazia sentir, o drible aos buracos estava sob controle. Com a chegada da noite, o controle passou a ser a luz da moto da frente.
Veio a derradeira parada, com a chegada a ....
Rio Branco
a nossa 6ª capital
Rio Branco
a nossa 6ª capital
Romeu informa que manteve contato com o presidente do MG 100% Amazônia, facção Acre.
No posto policial rodoviário, nos despedimos e seguimos então com o Wolverine e o Dilin, parceiros que foram nos recepcionar.
Dali direto para a casa do Wolverine, onde também apareceram os parceiros Rapadura, Xará, Gordo e Bel.
Assim se encerrou o dia, onde para lograr o percurso, Porto Velho - Rio Branco, foram gastas inéditas 11 horas.
No calor da Rio Banco, ficamos a conversar com os paceiros até os primeiros minutos da segunda-feira.
Fotos e Relato: Gilberto Cesar
Moto Grupo Com Destino
Porto Alegre - RS
comdestinomotos@gmail.com
gilberto-cesar13@hotmail.com
No calor da Rio Banco, ficamos a conversar com os paceiros até os primeiros minutos da segunda-feira.
Dilin, Gilberto Cesar, Wolverine e Arli Figueira |
Moto Grupo Com Destino
Porto Alegre - RS
comdestinomotos@gmail.com
gilberto-cesar13@hotmail.com
Foi uma honra receber os irmãos em minha casa e as portas estão abertas para qndo quiser voltar.
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