20ª Edição do Moto Neve
Final de semana 11 e
12, marcou um dos maiores acontecimentos do calendário
turístico de Lages, qual seja a 20ª
Edição do Moto Neve, nesta que é a maior cidade
da Serra Catarinense.
O
evento motociclístico aconteceu no Parque
Conta Dinheiro,
e não por acaso, já na chegada, cada pessoa deveria desembolsar a
quantia de RS 15,00 para acesso as instalações.
Até
aqui tudo
já sabido, posto ser a segunda
vez que o
MOTO GRUPO COM DESTINO
lá compareceu.
A viagem para
Lages, numa proposição de Anderson
e Deise
Wartha,
deveria acontecer no sábado dia 11, com saídas de Porto
Alegre,
Feliz e Vacaria.
A
Viagem
De
Porto Alegre, antecipei a saída para a sexta-feira, 10, alterando o
trajeto e com isso indo direto para Lagoa Vermelha para lá encontrar
Bidú,
Desi, Lúcia e André,
genro, filha, neta e o novo netinho, respectivamente.
Bidú e Desi
estão de bebê novo, com a chegada do André, em 27 de junho próximo
passado.
Com o neto André
A
chegada em Lagoa Vermelha foi
bem tarde da noite, numa viagem bem tranquila, com duas paradas tão
somente para abastecimento.
No sábado, por volta das 8h30min rumamos Bidú
e eu para Vacaria
onde, no monumento ao ginete, deveríamos esperar pelos parceiros de
Feliz, Bom Princípio e Vale Real.
Monumento ao Ginete, em Vacaria |
Já passavam das 10h30 quando as
motos dos parceiros apontaram
ao longe, trazendo os amigos Anderson, Deise, Cleomar e Shayane. De
imediato, uma parada no Posto
Ditrento,
rede SIM,
para um lanche matinal e abastecimento das motocas.
Composto
o grupo, agora sim, todos rumo a Lages, para o 20º Moto Neve.
Os
Viajantes e As
motos
Bidú Shadow 750
- Anderson,
CB Hornet
600,
Deise,
Ninja
250,
Shayane, Ninja300, Cleomar,
CBR
600 e Gilberto Cesar, Shadow 600.
Vacaria
a Lages são 110km, o que foi percorrido
sem nenhuma parada apesar de que, pelos retrovisores, dava
para perceber que
alguns já manifestavam sinais de cansaço, dado os
“esticar
de mãos”
e “pernas”
ainda que com a moto em movimento.
Mas
logramos a viagem com tranquilidade, muito embora a previsão do
tempo estivesse marcando muitas chuvas para a região, o que não se
configurou naquele sábado.
A
chegada em Lages, aconteceu por volta das 13h e obviamente que a
cidade já recebia um grande número de motos e motociclistas, uma
vez que pelas principais avenidas o “ir”
e “vir”
do povo das duas rodas, somado ao ronco dos motores, a isso
denunciava.
Na verdade para acessar ao parque
conta dinheiro,
não é necessário passar pelo centro da cidade, ao que erramos, e
por várias vezes o Anderson teve que parar e perguntar pelo local do
evento, ao que sempre respondiam: “segue por ali ... toda
a vida”
e, de quadra em quadra o Anderson mais se perdia e nós que o seguíamos
... perdidos
também ficávamos.
Mas
achamos o parque.
Pagamos
a cota de RS 15,00 por pessoa e ingressamos. A movimentação já era
bem intensa no interior do local e, de plano, fomos tratar
do alojamento
o que se deu,
praticamente, no mesmo local de onde acampáramos em 2014.
Montar
as barracas
Acomodar
as motocicletas, foram
as
tarefas
imediatas.
Neste
ínterim, uma lembrança de Anderson, que disse: “ paga-se RS 15,00
e não se tem benefício nenhum ? ”
É do jogo,
alguém
lembrou pois
desse custo
somente Cleomar
e Shayane não
sabiam, pois estavam pela vez primeira em uma edição do Moto Neve.
Garantido
o pernoite, bem como o local para as motos, a saída para o almoço o
que se deu em um restaurante nas proximidades do parque.
Uma
caminhada de uns dois
quilômetros e chegamos ao Restaurante Rex.
Comida
razoável, com pratos já não tão quentes, mas era o que se tinha
para o momento.
Gilberto Cesar, Deise, Shayane, Cleomar, Anderson e Bidú - Almoço no restaurante Rex
Saciadas
as fomes, na sequência uma outra bela caminhada para supermercado
com vistas aos abastecimentos da noite. Como se sabe, os preços de
quaisquer bebidas ou comidas, dentro dos locais dos
eventos, são
sempre acima da média, portanto, ... mais caros.
Lá
se foram mais três quilômetros, e chegou-se ao Mercado BIG. Compra
isso e compra aquilo, para depois disso encarar agora uns cinco
quilômetros, apé, e com as compras.
Mas
como tudo é festa
e alegrias,
nem deu para sentir o peso ou distância.
O que deu para sentir, como calafrio, foi a negativa do pessoal de portaria para o ingresso de bebidas e comidas, ao recinto, ao que fomos salvos pelo Bidú que imediatamente adentrou, retirou sua moto e seu alforge serviu de refúgio para as nossas compras.
Cleomar, Anderson e Bidú preparando o Frigo/Alforge para a noite |
No
retorno ao Parque, agora os passeios
pelo evento: feira
de produtos para motocicletas, praça de shows e de alimentação,
praça de apresentações e provas.
Cleomar, Bidú e Anderson |
Sayane e Deise |
Com
o cair da tarde, e sem nada de chuvas, o parque já apresentava uma
superlotação.
Por todos os lados a descontração, o barulho do
ronco dos motores, músicas de toda espécie davam mostras da
grandeza do Moto Neve.
E
veio o anoitecer
A
sugestão de janta foi da Deise. “ Ir
na Pizzaria ... a
mesma do ano passado.”
E lá se fomos para a Phaellos
Pizzaria, aliás, um ótimo local com comida excelente.
Da pizzaria, a
volta para o Parque, caminhadas pelo local, uma olhada nos shows e
fim da noite.
O
silêncio no interior do parque, com final das atividades, fôra
anunciado para os trinta minutos já do domingo, ou seja, 12h30, o que
realmente aconteceu, talvez devido inclusive ao grande de número de
reclamações da edição anterior.
E
veio o amanhecer
O
que não estava combinado, pelo menos conosco, era o violento
iniciar de uma chuvarada, que ao bater nas chapas de zinco do abrigo
/ acampamento, ressoava violentamente. Foi o início de um
pré-despertar,
o que se consumou com o acionamento
de um
caminhão lava-jato
onde um tremendo barulho que tomou conta do d'antes
silencioso
ambiente.
O tal lava-jato efetuava a higienização dos
diversos
banheiros
químicos colocados a disposição dos presentes.
A
chuvarada às 6h e o lava-jato às 7h resultaram no forçoso despertar começando assim o desmontar acampamento.
Sem
tréguas da chuva, iniciamos
o caminho de
volta, obviamente que com mais vagar, ora pelo asfalto encharcado,
ora pelo fator visualização, que nesse
caso se torna um pouco restrita.
Aos
vinte quilômetros de estrada, uma parada para um bom café da
amanhã, que é servido “Queijo
e Cia”
um restaurante e lancheria coloniais à beira da estrada.
Depois,
mais estrada, mais chuva e muito charco vermelho com uma
nova parada,
agora de retorno, novamente no Monumento ao Ginete, em Vacaria para
a dispersão do grupo.
As
despedidas
Bidu
e eu rumamos para Lagoa Vermelha onde chegamos ainda em
tempo para o
almoço em família.
Anderson,
Deise, Cleomar e Shayane rumaram estrada fora para Feliz e Vale Real.
Deise
encaminhou nota, ainda no domingo, relatando que efetuaram um bom
retorno, ainda que com a presença da chuva.
Eu
fiquei em Lagoa Vermelha até a segunda-feira, quando por volta das
11h iniciei o caminho de volta, passando rapidamente
pelas cidades
de:
Ipê
Antônio Prado
e Flores da Cunha
Foi
mais um evento e uma excelente viagem, com um deslocamento
razoavelmente grande.
Foi
muito bom reencontrar os parceiros Cleomar e Shayane, que somados a
Bidú, Anderson e Deise fizemos repetir a mesma composição do grupo que
participara do Moto Serra de Bento Gonçalves, em junho passado.
Importante
salientar
Diferentemente da edição de 2014, quando chegamos a
desaconselhar
o Moto Neve, por motivos da zoeira e má organização, esta edição
1015 se superou bastante.
Certamente,
também o fato de que conseguimos chegar ao evento ainda bem cedo,
por volta do meio dia, nos permitiu conhecer, circular e melhor
participar da dinâmica do encontro.
Entre
as atrações do 20º Moto neve teve
apresentação
de oito bandas de rock’n’roll, show de habilidades Free Style,
dinamômetro para aferição de velocidade e etapa do Campeonato Sul
Brasileiro de Wheeling (empinar, modalidade em que se realizam
manobras radicais com base na força e equilíbrio do piloto).
Quanto
ao nome do parque, este leva o nome do bairro onde o mesmo se situa.
Em conversa com o Marcos, da Secretaria de Turismo, este desconhece
as razões desse nome “Conta
Dinheiro”.
Importante
saber
Que o Anderson, inaugurou
a ARB Metalúrgica, com serviços de torno e fresa, Manutenção e
reforma de equipamentos em geral, na cidade de Feliz, à rua Willy
Reichert 343 no Bairro Matiel.
Importante
sentir
Que Deisi ficou sentídíssima,
pois uma das botas que
usara arranhou a pintura da sua motoca verdinha, quando
de uma das retomadas
de viagem;
Que Shayane ficou lastimando o
lamaçal que tomou conta da sua motoca branquinha.
Importante
Estrear
Cleomar estreou um nova mala
de garupa em sua moto;
Bidú um novo posicionamento
da barraca, à frente, junto a suspensão dianteira da sua motoca.
O Importante
é Viajar !
Foi
isso.
Foi
bom o encontro de Lages e
a viagem foi
melhor ainda !
Abraços
e até outra.
Relato
e Fotos: Gilberto Cesar
Porto
Alegre, julho
de 2015
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