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Mirante da Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra - SC |
Muita névoa e muito frio. Visibilidade quase zero e muitos turistas curtindo a bela paisagem da serra catarinense, toda esbranquiçada.
Pouco dava para ver o Rastro da Serra que leva o mesmo nome, no entanto a esperança de que o tempo pudesse abrir, assim como o pensamento positivo de "quase todos" certamente poderia contribuir para o tempo abrisse.
Além disso, o medo em descer a serra, com pouca visibilidade e com o tempo úmido, estava a se estampar nos semblantes e nas conversas.
Então esperar e almoçar
O almoço se seu na excelente churrascaria Cascata, cujo ambiente climatizado contrastava em muito com o ambiente externo.
Uma fartura em pratos, amplo ambiente e acomodações agradáveis, foi o que o grupo encontrou na churrascaria. Embora ampla, não foi possível a acomodação coletiva do comboio, ao que dado o frio e fome, nem foi sentido.
De volta ao Mirante, eram os Quatis que roubavam as cenas. Estes pequenos mamíferos buscam alimentos de toda ordem e a todo instante, principalmente aqueles que estão nas mãos dos turistas. Apesar das placas, advertindo para que não se alimente os animais, os turistas dão a eles todo tipo de alimento: de pinhão a salgadinhos, de pipocas a bolachinhas.
Descendo a Serra
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Márcio, com câmera 360° |
E a nevoa começou a se espalhar. A densidade foi ficando zero e tempo começou a abrir. Hora de descer, de realizar o sonhos de alguns, de refazer o percurso para outros. Hora de calibrar as câmeras fotográficas para, tudo registrar.
Inovando, Márcio Rodrigues , apresentou uma câmera fotográfica giratória, sobre o capacete. Uma interessante engenhoca, suportada por canos de pvc.
E o grupo começou a descida da Serra do Rio Rastro, quando os relógios marcavam 14 horas, do sábado.
De Bom Jardim da Serra até Lauro Muller, o percurso da Serra é de pouco mais de 14km de pura adrenalina, emoção, cuidados, baixa velocidade, mão e pé nos freios e muita contemplação.
O cenário é sempre lindo. É como se uma nova fotografia fosse batida a cada segundo. Tudo é verde. Tudo é cinza. São paredões ao longo dos quase quarenta minutos que se gastaram até completar o percurso.
Duas paradas para contemplar a plena Serra e depois mais uma para o reagrupamento do comboio, comprar de souvenirs e orientações para os próximos trajetos.
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Reunião com a Organização ... ..acertar as rodas |
Chico, reúne a todos, para alertar da possibilidade de que grupo venha a se dispersar em Criciúma. Lá, "disse ele": são três ou quatro saídas para a BR 101. Da última vez que passamos por aqui, vários se perderam e voltamos a nos encontrar somente em Torres. Vamos evitar isso, complementou o comandante.
Pelo acerto, Peterson seria a primeira moto e Chico a última moto, isto até o posto do Japonês, um tradiconal paradouro, já na cidade de Sombrio.
Uma foto coletiva, marcou a descida da Serra do Rio do Rastro
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Edar, Paulo, Adriana, Márcio, Fernando, Cleider,Gilberto Cesar, Peterson, Arli, Brito, Afonso e Nelsi Fernando Cesar, Chico, Antonino, Ana, Gabriel e Pedro |
E o esquema não foi eficaz
O esquema montado na reunião lá na serra, funcionou somente por 30km, até a cidade de Siderópolis. Uma parada para abastecimento, associada a necessidade de colocação de roupas apropriadas para chuvas, forçou uma nova interrupção no percurso.
Pela demora em colocar as vestimentas de chuva e, pelo calor sentido pelos que já estavam portando as quentes e apropriadas vestes, uns foram se adiantando e saindo .... outros ficaram esperando e logo saíram a trás dos primeiros... uns outros mais, ficaram se retardando... e foi o que bastou para ninguém mais de achar coletivamente. Repetiu-se aquilo que o comandante queria evitar.
Em Siderópolis, os parceiros Paulo Silva e Adriana, necessitaram tocar direto para Porto Alegre, isto por sollictação de familiares. Se despediram e rapidamente pegaram a estrada.
Tocando em Frente
Os mini-grupos se formaram, a noite chegou, e a chuva. passou .
Quatro motos acharam o tal Japonês, que atualmente está fora da nova rodovia. Outras seis motos estavam paradas no posto 86, quase em Torres. As demais, tocaram direto para Tramandaí. Com a noite já pegando, a pouca visibilidade e traços de névoa, o jeito foi tocar também para Tramandaí, no caso, Arli, Chico e eu, que parecíamos ser as três últimas motos.
Em Tramandaí, já estavam os que lá em Siderópolis arrancaram na frente, liderados pelo Peterson. Falaram que acharam o restaurante Japonês, que é necessário sair da rodovia e que esperaram por um tempo, como ninguém apareceu, tocaram em frente.
Leandro e Gabriela, ficaram esperando pelo Chico, que se retardara, mais ainda, esperando pelo Arli. O casal deu um tempo e logo foram para o hotel.
Chico e Arli, foram os últimos a chegar.
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Hotel em Tramandaí |
Devidamente instalados para o último pernoite do percurso, o grupo se reencontrou porém com alguns desfalques programados: Antonino, já na saída para Criciúma, rumara direto para Araranguá, com objetivo de visitar familiares e depois, no domingo, bem cedo para Sapucaia do Sul, visitar outros parentes.
Fernando, nas proximidades de Osório, tocou direto para Porto Alegre e depois, no domingo, para Rio Grande.
Os que ficaram na capital das praias, trataram do jantar. A indicação foi do parceiro Arli: BAREMOTO, um baita bar, falou o professor químico.
Tem música ao vivo, comida boa e, é bar de motociclistas, complementou.
Sem discussões, o grupo logrou os quase seis quarteirões que distam o Hotel do Bar. Logo todos estavam a escolher os pratos a serem servidos.
Não acompanharam os parceiros Cleider e Ana, ora pelo cansaço, ora pelo estado gripal do bageense.
Os pratos pedidos se assemelharam em muito, para quase todos Alá-minutas........ ou de frango ou de peixe. Aqui, a Paula não deu muita sorte. Pediu alá-minuta de frango, veio um de peixe. Trocaram o prato, porém o frango estava crú. Novamente, (trocaram?) mas o frango continuava crú.
Paula, desistiu de tudo.
A música ao vivo, que só começaria à meia noite, deixou de ser o atrativo para a grande maioria do grupo, que começou a retornar para o Hotel.
Assim foi o final do sábado.
O último passeio, do último dia O domingo, que amanheceu com muita névoa, prometia estragar o passeio marcado para a partir das 9h para uma subida ao Morro da Borússia, em Osório. Bem antes, alguns já estavam saboreando o farto café da manhã do Hotel. Outros já se preparavam para aquecer os motores.
Pacheco, que fora o primeiro a despertar, já comunicava que não iria participar da subida ao morro da borússia ..... ver o que lá do mirante, com essa névoa......? falara Pacheco. Não tardou muito e, até pelo convencimento de uns e pela parceria toda, Pacheco estava abastecendo a moto, junto com os demais.
Com muito cuidado, o grupo subiu a estreita estradinha que leva ao mirante do morro da borússia. Depois, uma caminhada até o local. A vista é magnífica, a paisagem é extraordinária, embora um pouco prejudicada pela névoa presente.
A altura do mirante, permite uma estupenda contemplação de parte do litoral.
Após a foto registro da subida ao morro, o grupo se deu um abraço coletivo, proposto pela Nelsi, e o começou o deslocamento para a freeway, com proposta de parada no segundo pedágio e, dispersão.
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Cleider, Ana, Afonso, Pacheco, Fernando Cesar, Gilberto Cesar, Paula, Brito, Peterson, Márcio e Edar Nelsi, Arli, Chico, Leandro, Gabriela, Jonas e Pedro |
Chuvas
De Sapucaia do Sul, Antonino avisa que está chovendo na grande porto alegre e, que é bom colocar as roupas apropriadas. Foi o que se fez, e já no ingresso na freeway começaram os primeiros pingos. Depois, chuva e mais tarde muita chuva.
Com os punhos fechados, logrou-se em pouco menos de uma hora o trajeto até o pedágio.
A dispersão
Afonso e Nelsi rumaram direto para Santa Cruz do Sul. Cleider e Ana, para Porto Alegre, onde ficaram até a segunda, por necessidade de revisão da nova Triumph. Os demais bageenses e o uruguayo, programaram almoço para a cidade de Pantano Grande;
Os porto-alegrenses, dispersaram já na altura da Av. Assis Brasil,
Os vitorienses, pegaram os rumos da zona sul do Estado.
FIM DO 6º Passeio do Moto Amigos do RS.
As parcerias se consolidaram
As alegrias contagiaram
Foi sensacional
Foi ótimo
Foi bom
Até o 7º Passeio do Moto Amigos do RS
prometido para 12, 13, 14 e 15 de novembro de 2016.
Relato: Gilberto Cesar
Fotos: Gilberto Cesar e Paula Oliveira
Moto Grupo Com Destino - Porto Alegre