Forqueta
Baixa, em Vale Real
E o
tempo até que em fim deu uma trégua neste outubro de 2015, e
o COSTELÃO
NA CHÁCARA pode
ser realizado neste último sábado, dia 24.
O
Costelão na
Chácara já estava prometido pelos amigos Cleomar e Shayene, porém
as chuvaradas que vem assolando o Estado desde o mês de setembro,
fez com que o evento fosse postergado por mais de uma vez.
Uma
pequena janela para um sábado
ensolarado,
e não teve dúvidas, o MOTO
GRUPO COM DESTINO e
mais um bom grupo
de amigos do casal anfitrião, rumaram
para a estrada
a uva,
em Forqueta Baixa, tudo isto na pequena Vale Real.
Vale
Real é
um pequeno município gaúcho que dista 94km da capital. Com seus
poucos mais de cinco mil habitantes, têm como referência e limites
as cidades de Feliz, Alto Feliz e Caxias do Sul.
É bem
verdade que ao longo da semana (
e até do mês), o
grupo convidado trocava informações a respeito de quem
iria, como seria, como chegariam, etc...
o que de certa forma criou uma ótima expectativa em torno do
Costelão na Chácara.
E chegou
o sábado, o dia Do Costelão.
Pelos
acertos de viagem, fui para o Posto Laçador, em
Porto Alegre, às
15h onde lá iria encontrar os parceiros de viagem Leandro
Biacchi e Regiane
Gonzales,
os quais não conhecia pessoalmente.
Leandro,
Regiane, Silvana, Shayene e Arnaldo
O
casal, também aqui
de Porto Alegre, havia se encontrado com Cleomar e Shayane,
quando de um passeio para a Serra
do Rio do Rastro, em
meados de 2015. Lá firmaram amizade.
No
Posto cheguei e, lá já estavam Leandro, Regiane e
mais a Hayabusa 1300.
Uma
rápida apresentação e começamos
a nos deslocar para a Estrada
da Uva,
Forqueta Baixa, em Vale Real.
Viagem
tranquila.
Até
por ser o primeiro deslocamento juntos, mantivemos uma velocidade na
casa dos 90km, seguindo sempre a Hayabusa
eu, e a minha Shadow
600, até
a Forqueta Baixa, sem paradas.
O trajeto
percorrido compreendeu parte da BR
116,
depois a RS
112
e por derradeiro a RS
452.
No
trajeto até a Feliz,
cidade
vizinha,
a paisagem começa a mudar em muito, com o traçado rodoviário
apresentando bastante curvas. Adiante, para Vale Real, os morros, os
parreirais, as encostas e o clima de montanhas são marcantes.
E
neste clima chegamos ao local do Costelão.
Uma
simpática placa de trânsito, possivelmente não
confeccionada pelo Departamento Municipal de Trânsito de Forqueta,
...... indicava
o local do Costelão.
Postada
no alto, a residência da família
Picolli já
recebia alguns dos convidados.
As primeiras
motos
|
Lá estavam
os anfitriões Shayane, Silvana (mãe
de Shayane) e Cleomar,
mais
os primeiros convidados: Tiago e Luciene, Bidú e Arli.
Arnaldo
Picolli, (pai
de Shayane) chegaria
mais tarde.
Tiago
e Luciene,
são
vizinhos.
Bidú, veio de Lagoa Vermelha e Arli Figueira, de Porto Alegre.
Bidú, veio de Lagoa Vermelha e Arli Figueira, de Porto Alegre.
Na
chegada, uma primeira observação por parte do Arli, que chamava a
atenção para o acesso para a casa: uma
subida muito íngreme deveria ser lograda. Disse Arli,
que todo o cuidado era pouco.... e, que foi o Bidú que
levara sua moto, ….lomba à cima.....
Com
o devido cuidado, então, conduzi a Shadow ao que também fez
o Leandro,
com a sua Hayabusa.
Aqui, a
caroneira Regiane deixou
esta condição, visando facilitar a pilotagem da moto.
De
fato o acesso é demasiadamente inclinado, chegando a
ser complicado para subir ou para descer, somado ainda as
condições climáticas das últimas semanas que deixaram a terra
muito "fofa".
E
Chegou o Arnaldo
Picolli, pai da
anfitriã Shayane.
Arnaldo, pilotando a sua CBR 650 F
|
A
cada
chegada, os anfitriões tratavam de colocar, estrategicamente sob o
pedal de cada moto, “um
pedaço de tábua de madeira”
de modo a servir como base, evitando inclinação demasiada das motos
no solo quase encharcado.
E assim começou o costelão, para nós.
As boas
conversas, a descontração, as primeiras cervejas e
os primeiros refrigerantes e, logo
o pessoal da infraestrutura tratou
de se reforçar, munindo o ambiente com mais um dispositivo produtor
de frio, com vistas a gelar e a conservar, mas . . . . não
congelar os líquidos.
Em
outras palavras, um outro refrigerador foi buscado na casa principal
dos anfitriões, o que aumentou em muito a capacidade de
armazenamento de outros tantos fardos de cervejas.
Em
meio a tarde, foram chegando os demais parceiros.
Fuca chegando
|
Cristiane, no
carro de apoio
|
Deise, subindo a
lomba
|
Para
cada um que chegava, uma nova saudação coletiva; o aviso e atenção
para o terreno íngreme e as apresentações para quem ainda não se
conhecia.
Cabelo, também
chegando
|
Arli, Bidu, Leandro, Cleomar e Fuca.
|
Lá
pelas tantas, ganhou muito sentido a observação do Leandro
Biacchi,
que falou: até parece que nos conhecemos {…
todos ...} há
muito tempo. Há uma sintonia e entendimento bem legal entre
todos !
Da
minha parte, digo que este é um dos relevantes fatores e façanha
que o motociclismo nos permite.
Ainda
sob a luz do dia, Bidú
e Anderson trataram
de montar as respectivas barracas, visando é claro, deixar
preparados os ambientes para o repouso, isto ao final da noite ou nas
primeiras horas da manhã.
Enquanto
o costelão, ainda ardia em seu quadrado
de tijolos (não
dá, bem direito, para chamar de churrasqueira o recipiente criado
pelo Cleomar),
dois espetos de salsichão foram colocados pelo Arnaldo,
na parte externa do recipiente, de modo a servirem, em breve, de
tira-gosto para a galera.
A churrasqueira do Cleomar, ... o povo e,
dois espetos de salsichões
|
Falou
o Cleomar,
que este tipo “churrasqueira” foi produto de pesquisa na internet
e, que se presta muito para o tipo de pedida, ou seja: para
um bom Costelão, ao calor do fogo por várias horas.
O costelão e o interior da churrasqueira
|
O
exemplar ali apresentado, consistia em um quadrado grande, em
tijolos, com tampa de latão. Quatro pequenos
orifícios, dispostos um em cada lado, é que recebiam o
carvão.
Por
meio da caloria recebida, é que o costelão se deixava escorrer
ao mesmo tempo em que ganhava uma nova cor.
Rolou
o excelente salsichão, cujas bandejas esvaziavam-se rapidamente
dada, a grande presença dos convidados.
Chegou
a noite e, o manto escuro tomou conta da Chácara. Com
ela um fraco vento, porém gelado, exigiu de muitos a colocação
de mais agasalhos.
E o
esperado Costelão,
agora no ponto, foi retirado do seu cubículo, sendo estendido sobre
a mesa, sob as luzes dos celulares e flaches para as fotos.
Não
faltaram auxiliares para o descostelamento do costelão que,
muito rapidamente começou a chegar aos pratos, aos pães e
consequentemente à boca dos convidados.
De
imediato, começaram as exclamações: ….. “..
que delícia” … “como
está saboroso” ..”que macio” … “está se desmanchando”...
“no ponto” ….. ao
que Cleomar,
o assador oficial,
recebia os elogios com um largo sorriso estampado em seu rosto.
Enquanto
o Costelão cumpria com a sua finalidade, ou seja, rapidamente se
extinguia, logo a baixo, na estrada em meio a escuridão,
o Gelsomar tentava
achar o local.
Passou, cruzou, procurou
…..
Quase
desistindo, Gelsomar ao
efetuar mais um retorno, avistou ao longe o brilho de
um capacete, algumas poucas luzes e resquícios de fumaça.
A galera
ajudou a empurrar o carro, (Gelso
não compareceu de motocicleta) na
íngreme entrada e, logo estava ele a costelar com os
demais.
Completou-se
assim o grupo convidado para o Costelão
na Chácara.
Cleomar,
Shayane, Arnaldo, Silvana, Leandro, Regiane, Fuca, Cristiane, Bidú,
Arli, Deise, Anderson, Cabelo, Gelso, Tiago, Luciane e eu, Gilberto
Cesar.
Terminado
o jantar, Shayane propôs um buzinaço com aceleração, onde
certamente as motos romperiam com o silêncio da Forqueta.
E, ..... assim se fez.
Já
se
encaminhando para o final do encontro festivo, Arnaldo e Silvana se
despediram do grupo, indo para a residência da família que fica bem
pertinho da chácara.
Com
o frio bem presente, a churrasqueira também serviu de
lareira.
Garrafinhas de cervejas levadas pelo Gelso |
Cabelo,
que na verdade atende também por Marcelino,
tomou mais chimarrão do que qualquer outra coisa. Pegou a sua motoca
e rumou para a sua casa, pois teria compromissos logo cedo.
Bidú foi
para a sua barraca, ao que fizeram
também Anderson e Deise,
indo para a deles.
Bem
cedo, manhã de domingo, começou o despertar dos amigos.
A casa
da chácara é de madeira, portanto, sem qualquer
silenciador
... ao contrário, ótima
para despertar os mais sonolentos.
Rapidamente
todos em pé, montando mochilas, preparando os alforjes e na
sequencia um excelente café da manhã coletivo.
Começou
a descida das motos. Todos os cuidados para a descida ficando, após,
todas postadas ao longo da estrada.
Bidú, descendo
a moto do Arli - Anderson apoiando
|
Anderson,
descendo a moto da Deise
|
Leandro,
descendo a sua Hayabusa
|
E assim as
motos foram ficando perfiladas ao longo da estrada da Uva
|
Vieram
as despedidas e, fim
do encontro.
Ainda
ficaram na Chácara:
Shayane, Cleomar, Tiago, Luciane, Fuca e Cristiane que
iriam dispersar um poucos mais tarde..
E
motos ganharam a estrada
Na Feliz, a
14km de Vale
Real,
ficaram Anderson e Deise.
No
posto da polícia rodoviária estadual, RS 122, Bidú foi
para os lados de Caxias do Sul e, para o lado
oposto, Arli, Leandro, Regiane e eu, para
Porto Alegre.
Em
nosso deslocamento para Porto Alegre, uma parada para um café
com leite, para o Leandro que
estava a precisar .
Depois
uma parada para a compra de cucas, na Casa das Cucas, e mais
uma para abastecimento da Shadow.
Aqui
a notícia, via WhatsApp, onde o Fuca
informou que o Cabelo teria
sofrido um acidente de moto, logo bem cedo no domingo.
No
momento não tinha mais notícias.
Ficou
a preocupação, as orações e a torcida para que nada não de muito
grave tivesse acontecido ao parceiro.
Ao
longo do dia, as noticias foram chegando, dando conta de que
o Cabelo,
teria caído próximo no retorno, na Feliz. Que teria fraturado uma
das pernas, estando com muitas escoriações.
Que
foi levado para o hospital na cidade de Farroupilha, onde fará uma
cirurgia na próxima sexta-feira, dia 30.
Nesta
segunda-feira, 26, Fuca
disse ter conversado com a irmã do Cabelo,
confirmando a hospitalização bem como a cirurgia e, que o mesmo
está bem.
Esse
foi o Costelão na Chácara.
Dezoito
pessoas
Treze
Motos.
Um
Costelão
Dois
espetos de salsichões
e
muitos fardos de cervejas.
Foi
pra lá de excelente a
recepção dispensada a nós, por parte da família
Picolli.
O costelão
estava tão
ótimo
que de imediato, engrenou para uma outra festa.
Ficou
agendada a festa de final
de ano dos amigos,
bem como a comemoração
anual do Moto
Grupo Com Destino. Será
um leitão, que o Fuca e
a Cristiane farão
como BOA
DOAÇÃO.
Com
isso vem aí, em dezembro o
1º
Pig Motor Fest
Com
certeza, será um outro grande acontecimento na bela Forqueta
Baixa.
Abraços
e até uma outra.
Fotos:
Gilberto Cesar e outros muitos (celulares)
Relato:
Gilberto Cesar
Outras
fotos
Cristiane,
Regiane, Silvana e Deise Wartha
|
Gilberto Cesar
|
Cleomar e a
churrasqueira
|
Bidú e Arli...
mirando
|
Gilberto Cesar,
Arnaldo e Bidú
|
Fuca e
Shayene... alinhando as motos
|
motos alinhadas
|
Anderson e
Deise.... hora de voltar para casa
|
Bidú descendo a
moto do Arli
|
Moto em solo
.... firme
|
Regiane,
preparando a mala de garupa
|
Regiane
na moto da Shayene e Arnaldo na moto do Bidú
|
Parte do Grupo
|
O Costelão e a
Regiane
|
Antes,,,, um
salsichão
|
Arnaldo e
Silvana, na outra motinho da Shayene, indo buscar abacaxi para a
caipira do Anderson
|
O retorno,
agora com o abacaxi....
|