7ºMoto Mulher
A programação do MG COM DESTINO para este segundo final de semana de novembro previu um "bate-volta" até a cidade de Guaporé, cidade esta que desde a sexta-feira, 7, estava sediando o 7º Moto Mulher.
"Bate-Volta" na linguagem das duas rodas significa ir pela manhã e retornar ao final da tarde. Para estes deslocamentos rápidos, quase sempre se utilizam os sábados.
É bem verdade que as distâncias devem ser compatíveis para com o "descolamento x horário".
No caso de Guaporé é bem tranquilo, pois esta dista 199km de Porto Alegre.
Todos ao Posto Laçador, com horário para a saída marcado para às 8h. Pela previsão do tempo, tudo também bem tranquilo. Sábado seria de muito sol, com altas temperaturas. E assim amanheceu o sábado, 8 de novembro de 2014.
Pela ordem, chegaram ao posto: Jonas Santos, Gilberto Cesar e Paulo Figueiredo.
É bem verdade que as distâncias devem ser compatíveis para com o "descolamento x horário".
No caso de Guaporé é bem tranquilo, pois esta dista 199km de Porto Alegre.
Todos ao Posto Laçador, com horário para a saída marcado para às 8h. Pela previsão do tempo, tudo também bem tranquilo. Sábado seria de muito sol, com altas temperaturas. E assim amanheceu o sábado, 8 de novembro de 2014.
Pela ordem, chegaram ao posto: Jonas Santos, Gilberto Cesar e Paulo Figueiredo.
Neste último a grande novidade. Paulo chegou ao local de encontro, posto laçador, muito radiante, pilotando uma nova e brutal máquina: uma Versys 1000. A Versys 1000 é fabricada pela Kawasaki e se trata de uma moto potente, com muita tecnologia e muito conforto, e que se presta em muito para grandes aventuras. Além de outras novidades, esta máquina tem controle de tração KTRC e seleção de modos de potência. Melhor do que isso, serve para as mais variadas situações e ambientes no tangente a pilotagem.
Feitas as devidas felicitações ao amigo Paulo pela nova aquisição, bem como as devidas apresentações da nova Versys para as Shadows, hora de pegar a estrada, pois Guaporé esperava-nos.
Paulo Figueiredo e a nova Versys |
Feitas as devidas felicitações ao amigo Paulo pela nova aquisição, bem como as devidas apresentações da nova Versys para as Shadows, hora de pegar a estrada, pois Guaporé esperava-nos.
Participantes: Gilberto Cesar - Shadow 600 Jonas Santos - Shadow 750 Paulo Figueiredo - Versys 1000
Paulo, Jonas e Gilberto Cesar |
Antes, porém, uma última conversa para a definição do trajeto, ao que ficou assim acertado: ida via Bento Gonçalves, com retorno pela 386, via Lajeado.
Tudo pronto e . . .
logo logo o grupo deixou para trás o monumento ao Laçador, as cidades de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, e em São Leopoldo o desvio para Scharlau, Portão, Bom Princípio e Bento Gonçalves. Antes um pouco de Bento, uma para parada o café da manhã, uma vez que a saída de Porto Alegre fora às 8h, bem cedinho para um sábado, ao que os viajantes ainda não haviam "sido abastecidos" devidamente no tangente a primeira refeição. Uma tenda de estrada "loca de especial", segundo palavras e indicação do Jonas, foi o local escolhido para o café da manhã. Todos sentados, frente a um belo café fervente com pasteis campeiros e torradas "gigantes".
Nesta parada uma boa conversa com um caminhoneiro pertencente ao "Grupo Bagaço Zero". Em meio ao bate papo, ficamos sabendo que o parceiro caminhoneiro transporta bagaço de cevada, oriunda de uma fabricante de cervejas. Este bagaço, que antes era simplesmente descartado, agora se destina para a alimentação de suínos e de gado leiteiro. Grupo Bagaço Zero, então , é o grupo de transportadores os quais se identificam inclusive com a adesivagem na traseira dos seus respectivos caminhões.
Terminado o café, de novo na estrada, agora já beirando a cidade de Bento Gonçalves. Pelos nossos mapas imaginários, logo passando Bento viria uma placa com a indicação de "Guaporé". Viria, ... pois a placa existente não cita Guaporé propriamente dita, e sim tem a indicação para um Distrito local cuja estrada desemboca, bem adiante, na BR 386. E assim, cruzamos, ..... direto, ...... rápidos e .... felizes.
Na parada para abastecimento, a tradicional pergunta: .... para Guaporé, ... estamos indo no caminho certo..... ? ao que respondeu um dos frentistas: "Mas vocês já poderiam ter entrada lá embaixo!.". obviamente se referindo à cidade de Bento Gonçalves. "Mas tudo bem" disse ele... "tem outras entradas para Guaporé. Sigam em frente, e vão até cidade de Casca... dá uns 60km, e de lá voltem mais uns 50km e chegarão em Guaporé. Só para situar, nós estávamos abastecendo na cidade de Vila Flores... isto mesmo, uma cidade que tem o nome de Vila....
e a conversa continuou......... "Nada disso" disse um outro frentista. "Tem um caminho aqui por dentro da comunidade que leva até Guaporé". Por ele vocês economizarão 60km.
"Bah! É por esse que vamos".. falamos nós, e o sujeito começou a nos explicar: " sigam daqui até uns três quilômetro, em frente à fábrica de tratores, dobrem à esquerda. Ali tem um "restinho" de asfalto, mas, sigam sempre pela "principal". Vocês vão passar pela "Yoque", sigam sempre reto e nunca abandonem a "principal". Tem um monte que "forquilhas" e não tem placas indicativas, mas sigam sempre na "principal". Vai parecer que vocês estarão "perdidos", mas não, sigam sempre pela principal. Continuou o frentista: "depois tem uns 3 quilômetros de chão batido, terrinha boa, e vocês chegarão no asfalto. Deixem a cidade de Fagundes Varela para a direita, peguem o lado da Esquerda, que é para Vista Alegre, e daí já em seguida será Guaporé. E lá se fomos. Na fábrica de tratores nos perdemos. Na Yoque, voltamos a nos perder. Na encruzilhada, a placa Fagundes Varela à direita e Vista Alegre estava literalmente caída.
Tudo pronto e . . .
logo logo o grupo deixou para trás o monumento ao Laçador, as cidades de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, e em São Leopoldo o desvio para Scharlau, Portão, Bom Princípio e Bento Gonçalves. Antes um pouco de Bento, uma para parada o café da manhã, uma vez que a saída de Porto Alegre fora às 8h, bem cedinho para um sábado, ao que os viajantes ainda não haviam "sido abastecidos" devidamente no tangente a primeira refeição. Uma tenda de estrada "loca de especial", segundo palavras e indicação do Jonas, foi o local escolhido para o café da manhã. Todos sentados, frente a um belo café fervente com pasteis campeiros e torradas "gigantes".
Café da Manhã |
Nesta parada uma boa conversa com um caminhoneiro pertencente ao "Grupo Bagaço Zero". Em meio ao bate papo, ficamos sabendo que o parceiro caminhoneiro transporta bagaço de cevada, oriunda de uma fabricante de cervejas. Este bagaço, que antes era simplesmente descartado, agora se destina para a alimentação de suínos e de gado leiteiro. Grupo Bagaço Zero, então , é o grupo de transportadores os quais se identificam inclusive com a adesivagem na traseira dos seus respectivos caminhões.
Terminado o café, de novo na estrada, agora já beirando a cidade de Bento Gonçalves. Pelos nossos mapas imaginários, logo passando Bento viria uma placa com a indicação de "Guaporé". Viria, ... pois a placa existente não cita Guaporé propriamente dita, e sim tem a indicação para um Distrito local cuja estrada desemboca, bem adiante, na BR 386. E assim, cruzamos, ..... direto, ...... rápidos e .... felizes.
Na parada para abastecimento, a tradicional pergunta: .... para Guaporé, ... estamos indo no caminho certo..... ? ao que respondeu um dos frentistas: "Mas vocês já poderiam ter entrada lá embaixo!.". obviamente se referindo à cidade de Bento Gonçalves. "Mas tudo bem" disse ele... "tem outras entradas para Guaporé. Sigam em frente, e vão até cidade de Casca... dá uns 60km, e de lá voltem mais uns 50km e chegarão em Guaporé. Só para situar, nós estávamos abastecendo na cidade de Vila Flores... isto mesmo, uma cidade que tem o nome de Vila....
Abastecimento em Vila Flores |
"Bah! É por esse que vamos".. falamos nós, e o sujeito começou a nos explicar: " sigam daqui até uns três quilômetro, em frente à fábrica de tratores, dobrem à esquerda. Ali tem um "restinho" de asfalto, mas, sigam sempre pela "principal". Vocês vão passar pela "Yoque", sigam sempre reto e nunca abandonem a "principal". Tem um monte que "forquilhas" e não tem placas indicativas, mas sigam sempre na "principal". Vai parecer que vocês estarão "perdidos", mas não, sigam sempre pela principal. Continuou o frentista: "depois tem uns 3 quilômetros de chão batido, terrinha boa, e vocês chegarão no asfalto. Deixem a cidade de Fagundes Varela para a direita, peguem o lado da Esquerda, que é para Vista Alegre, e daí já em seguida será Guaporé. E lá se fomos. Na fábrica de tratores nos perdemos. Na Yoque, voltamos a nos perder. Na encruzilhada, a placa Fagundes Varela à direita e Vista Alegre estava literalmente caída.
Fazendo perguntas a um motociclista do local |
Uma das encruzilhadas, e o chão batido |
O Jonas demonstrou muita habilidade pilotando a sua 750cc no chão batido.
Em verdade se trata de duma pequeníssima cidade. Uma grande placa na entrada contrasta bastante como que se vê pela frente: Vista Alegre do Prata tem uma rua principal e, é isso ! Cruzamos rápido e,
Chegamos à Guaporé A boa estradinha termina exatamente nas proximidades do Autódromo Internacional de Guaporé, local do 7º Moto Mulher.
De pronto fomos visitar as instalações e o encontro de motos, propriamente dito. Dada a hora, quase meio dia do sábado, o local não se encontrava muito lotado de motos e nem de motociclistas. Com o sol, meio à pino, o jeito foi recorrer ao local destinado para praça de alimentação, onde alguns motociclistas saboreavam cachorros-quentes, churrasquinhos, lanches rápidos, e bebidas geladas. Nós optamos por uma bebida bem gelada.
O almoço seria no centro da cidade.
No Centro
Tal qual nós, um batalhão de motociclistas, também preferia os restaurantes do centro cidade. Motos para todos lados, restaurantes lotados e, na praça central, um outro batalhão do povo das duas rodas se recostava sob as árvores. Estava muito quente em Guaporé, com os termômetros marcando 36º.
Um excelente almoço foi o que encontramos no "Terrazzo, Churrascaria e Pizzaria", bem no centro da cidade. Devido ao calor, a pilotagem, ao bate-volta e tudo mais, optamos pelo "buffet a quilo", e muito à base de saladas.
De retorno ao Autódromo, agora ele já estava mais com "cara" de encontro, pois a movimentação era enorme, com centenas de motos, motociclistas e população guaporense circulando pelos diversos ambientes, muitos à procura de uma boa sombra.
Jonas Santos encontrou um "cantinho" para dar uma "sesteada" no pós almoço, voltando a se juntar ao grupo por volta das 15h.
Na pista do autódromo, que se encontrava liberada a quem desejasse dar uma ou dezenas voltinhas roncavam mais de uma centena de esportivas.
Elas literalmente voavam no asfalto: uma cena interessantíssima de se ver. A isso, uma enorme galera assistia, fascinada com o ronco dos motores, a alta velocidade empregada e com a performance dos condutores.
Vibração e emoção se denotavam cada vez que os vários e improvisados pelotões passavam em frente às tribunas do autódromo, tomadas de motociclistas: os não -esportivos, obviamente. Assim correu a tarde e em meio a ela, deixamos Guaporé.
Antes, porém, uma parada no centro comercial, saída da cidade via BR 386, para dar uma olhada nas jóias e roupas íntimas produzidas na cidade.
A cidade é um o maior polo gaúcho e o segundo maior do País, para esses gêneros.
Por sugestão do Jonas, adentramos na cidade de Muçum para uma rápida visita. Jonas havia feito referência a existência de um grande viaduto na cidade, ao que nos propusemos a conhecê-lo.
Trata-se do viaduto 13. É a denominação dada a um viaduto ferroviário existente na cidade. É conhecido como tal, por ter sido o 13º a ser erguido de uma série de viadutos. Foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro, na década de 70, porém com projeto de construção elaborado desde o final da segunda guerra mundial. Por isso, a cidade de Muçum também é conhecida como a "Princesa das Pontes".
Mas Muçum também chamou a atenção pela tranquilidade, pela limpeza e por uma bela praça. Há duas ruas cobertas com lonas.
Na verdade são grandes armações que sustentam gigantescas lonas, as quais cobrem duas das principais ruas da cidade. Sob o manto azul de Muçum, a gurizada se diverte jogando bola, andando de skate e os locais também servem para evento e acontecimentos públicos. Muito interessante a ideia de rua coberta. Tocamos em frente e, quase ao final da tarde mais um abastecimento e
chegamos a Porto Alegre. Como temos dito, os encontros servem como boa referência para que se possa rodar, aprender, conhecer e consolidar as amizades.
O 7º Moto Mulher foi mais um grande evento motociclístico que nos permitiu rodar 446 km com uma boa dose de aventuras.
Texto e Fotos: Gilberto Cesar
Revisão: Cesar Trindade
Moto Grupo Com Destino - Porto Alegre - RS
comdestinomotos@gmail.com
Chegamos à Guaporé A boa estradinha termina exatamente nas proximidades do Autódromo Internacional de Guaporé, local do 7º Moto Mulher.
Nelson Barro, o criador do autódromo, foi Médico, Piloto de Corrida e Prefeito de Guaporé |
A pouca movimentação, ,,, ainda |
Aspecto do palco principal |
No Centro
Tal qual nós, um batalhão de motociclistas, também preferia os restaurantes do centro cidade. Motos para todos lados, restaurantes lotados e, na praça central, um outro batalhão do povo das duas rodas se recostava sob as árvores. Estava muito quente em Guaporé, com os termômetros marcando 36º.
Um excelente almoço foi o que encontramos no "Terrazzo, Churrascaria e Pizzaria", bem no centro da cidade. Devido ao calor, a pilotagem, ao bate-volta e tudo mais, optamos pelo "buffet a quilo", e muito à base de saladas.
aspecto da Cidade |
Igreja Central |
De retorno ao Autódromo, agora ele já estava mais com "cara" de encontro, pois a movimentação era enorme, com centenas de motos, motociclistas e população guaporense circulando pelos diversos ambientes, muitos à procura de uma boa sombra.
Jonas Santos encontrou um "cantinho" para dar uma "sesteada" no pós almoço, voltando a se juntar ao grupo por volta das 15h.
Na pista do autódromo, que se encontrava liberada a quem desejasse dar uma ou dezenas voltinhas roncavam mais de uma centena de esportivas.
Elas literalmente voavam no asfalto: uma cena interessantíssima de se ver. A isso, uma enorme galera assistia, fascinada com o ronco dos motores, a alta velocidade empregada e com a performance dos condutores.
a galera acelerando na pista do autódromo |
Antes, porém, uma parada no centro comercial, saída da cidade via BR 386, para dar uma olhada nas jóias e roupas íntimas produzidas na cidade.
Guaporé tem um Cristo, em um dos seus morros |
Por sugestão do Jonas, adentramos na cidade de Muçum para uma rápida visita. Jonas havia feito referência a existência de um grande viaduto na cidade, ao que nos propusemos a conhecê-lo.
Trata-se do viaduto 13. É a denominação dada a um viaduto ferroviário existente na cidade. É conhecido como tal, por ter sido o 13º a ser erguido de uma série de viadutos. Foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro, na década de 70, porém com projeto de construção elaborado desde o final da segunda guerra mundial. Por isso, a cidade de Muçum também é conhecida como a "Princesa das Pontes".
Mas Muçum também chamou a atenção pela tranquilidade, pela limpeza e por uma bela praça. Há duas ruas cobertas com lonas.
Na verdade são grandes armações que sustentam gigantescas lonas, as quais cobrem duas das principais ruas da cidade. Sob o manto azul de Muçum, a gurizada se diverte jogando bola, andando de skate e os locais também servem para evento e acontecimentos públicos. Muito interessante a ideia de rua coberta. Tocamos em frente e, quase ao final da tarde mais um abastecimento e
chegamos a Porto Alegre. Como temos dito, os encontros servem como boa referência para que se possa rodar, aprender, conhecer e consolidar as amizades.
O 7º Moto Mulher foi mais um grande evento motociclístico que nos permitiu rodar 446 km com uma boa dose de aventuras.
Um Motos Grupos presente ao evento rosa de Guaporé |
Texto e Fotos: Gilberto Cesar
Revisão: Cesar Trindade
Moto Grupo Com Destino - Porto Alegre - RS
comdestinomotos@gmail.com
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