Com Destino: Jagurão: O Sempre Ótimo MotoFest

MG COM DESTINO

COMO FOI O ENCONTRO

DE JAGUARÃO

Aconteceu de 23 à 26 deste mês de janeiro, o 15º MotoFest, da cidade de Jaguarão. Verdadeiramente dá para se dizer MotoFest é da Cidade, pois o envolvimento da comunidade jaguarense para com este evento é notadamente forte e marcante. O MG COM DESTINO, esteve presente no sábado e domingo, 25 e 26, oportunidade em que Gilberto Cesar, Jonas, Paulo, Deise Warta, Anderson e Alério rodaram os 760 km que separam a cidade fronteiriça com a capital dos pampas.

É bem verdade que os últimos três integrantes, rodaram algo entorno de 200 km a mais, posto que Deise reside em Bom Princípio, Anderson vem de Feliz e Alério mora em Alto Feliz. Assim, para este encontro, tivemos o acréscimo de mais uma moto, posto que o Alério estreou em viagens com o nosso grupo.

A Chegada dos Parceiros

Anderson, Deise e Alério chegaram em Porto Alegre às 6h30, com viagem tranquila até Porto Alegre, e foram acompanhados por um chuva de média intensidade, até as proximidades da cidade de Canoas. Ponto de Encontro, Av. Farrapos com A.J. Renner.

Composto o Grupo

Os relógios marcavam 7 horas e, com o grupo completo, começou então a viagem para a cidade de Jaguarão, sem chuvas, com muito abafamento porém sem sol.

As motos:

Duas Shadow (600 e 750)
Três CBs (1000 e duas 600)

A Viagem

Até o primeiro pedágio, já na BR 116, Jonas Santos assumiu a liderança do grupo, chamando para si o controle da velocidade a ser desenvolvida, o que aconteceu por pouco, pois bastou se conhecerem melhor, três os condutores das esportivas, que daí assumiram total e alternadamente a dianteira.
Perfeitamente normal esta situação, dada a característica das motos, o perfil dos pilotos associado as longas retas que compõe a estrada que leva para as cidades da zona sul.
No comportamento estradeiro, as esportivas sumiam, esperavam, retornavam, iam novamente. Assim, com muita tranquilidade as Shadow's e as CB's desenvolveram cada qual suas velocidades cumprindo os seus bons propósitos.

Ao longo da estrada, sentimos a ausência dos grandes comboios das máquinas de ferro, supostamente amparado pelo período de férias que se vive, somado ainda ao alarde meteorológico, que anunciava chuvaradas e temporais, principalmente para as bandas da fronteira com o vizinho Uruguai.

Hora de Parada

A primeira parada. para abastecimento das motos e pilotos, aconteceu na cidade de Camaquã, ponto tradicional de paragens.

Café da Manhã, em Camaquã

A segunda e obrigatória parada para abastecimento das motos, aconteceu na cidade de Capão do Leão, pouco além de Pelotas.
Neste local o abastecimento é necessário. Inclusive há uma placa indicativa alertando que o próximo abastecimento dista 124km. Na verdade isto faz deste "último posto" uma parada salutarmente obrigatória

Chegando em Jaguarão

Na chegada em Jaguarão, passando pouco das 11h30m, o prometido churrasco estava lá... aguardando a todos os motociclistas, uma prova da hospitalidade e da boa organização do evento. Este churrasco estava acontecendo no trevo da entrada da cidade.

A fila para o churrasco era um tanto enorme, e com o calor que se apresentava, efetuamos uma pequena parada de reconhecimento e de plano partimos para o centro da cidade

Churrasco de Recepção aos Motociclistas

15º MotoFest Jaguarão

Aspecto da Recepção - Entrada da Cidade

Indo para o Alojamento

Após, aconteceu o deslocamento para a pousada e o Check-in. É bom lembrar que a reserva para a Pousada "Artisan" fora efetuado no mês de novembro pela Deise Warta, acertadamente, posto que a disputa por acomodações é por demais acirrada em épocas de MotoFest.

A cidade, que dispõe de uma rede hoteleira pequena, consegue suprir a demanda com as pousadas e o próprio camping disponibilizado pela organização.

A pousada Artisan também é um centro de vendas de artesanato na cidade de Jaguarão

A respeito da Pousada Artisan, o atendimento e as acomodações (novíssimas) são o diferencial e com um preço bastante acessível.
Pela missão da Artisan, já se tem uma idéia daquilo que estão disposto a oferecer:

" Tornar mais agradável sua estada em nossa cidade, é nosso compromisso. Para isso, procuramos aperfeiçoar continuamente a arte de acolher e bem servir a todos, com carinho e dedicação. " Procure-nos:Pelo telefone: (53) 3261-2491Pelo e-mail: atendimento@pousadaartisan.com

Assim, no quesito alojamento, ficamos muito bem servidos, aliás, nós e os uruguaios, posto que praticamente todas as instalações da pousada estava reservada para motociclistas da banda oriental.

Pelos corredores, assim como pelo MotoFest, inteiro, o espanhol, o português, o portunhol e o gauchês eram os idiomas predominantes.

Garagem da Pousada - Deise e Anderson

Instalações da Pousada - Gilberto e Alério

Na Chegada, Um Imprevisto

                 Mas nem tudo são flores e, um pequeno imprevisto, porém de média monta financeira, fez com que o Anderson adquirisse uma nova bateria para a sua CB. A bichinha deixou de responder a todos os comandos e, por sorte, já estávamos em solo jaguarense.
Tudo se resolveu, com uma empurrada na moto, três quarteirões, até a uma oficina de motos (todas estavam sob regime de plantão). A moto , então deveria ficar parada em no mínimo 2 horas, até que a nova bateria recebesse a carga devida.
Solução para irmos para o almoço e as primeiras compras no lado uruguaio: Paulo Figueiredo, nem pensou duas vezes, e disponibilizou a sua CB 1000 para Anderson e Deise, esta última é a caroneira.
Paulo pulou para a carona do sempre amigo Jonas Santos.

               Tudo resolvido,
               todos de moto
               e lá cruzamos a ponte internacional Barão de Mauá.

De Jaguarão para Rio Branco

Ponte Internacional Barão de Mauá

O Almoço
Belo, farto e barato, foi almoço, no centro da cidade de Rio Branco. A carne uruguaia é de primeira qualidade. No restaurante, uma festa à brasileira: música, Cervejas, samba e muita Alegria, por parte de um grupo motociclístico da cidade de Laguna, SC.

A partir daí, "pernas para que te quero" pelos diversos free shops e demais lojas comerciais da cidade uruguaia.

Buscando a Moto
Por volta das 18h, Anderson e Deise retornaram a Jaguarão, ainda na CB do Paulo - para pegar a moto do casal, na oficina. Tudo tranquilo, ambos retornaram agora com a Deise pilotanto uma das motos. .... ... Show de bola.... ... pode a Deise ficar "grandona" pilotando e acelerando uma esportiva, em pleno solo uruguaio.

Na vida mais real, a Deise tem uma Honda 150, que a conduz em seu dia - a - dia.

Disso tudo, fica o exemplo de desprendimento e companheirismo do Paulo Figueiredo, que conhecera os colegas de Feliz, nesta viagem, ou seja,a pouco mais de 7 horas, ...... 7 horas não de amizade, mas de estrada.
Um bom exemplo e, parabéns ao Paulo.

A noite:

o Moto Fest.
Com as motos na garagem (é excelente o estacionamento da pousada) o bom foi circular pelas tranquilas ruas de Jaguarão, rever os portais, os belíssimos casarões e a alegria da cidade frente ao encontro dos motociclistas. Shows, a descontração, algumas acelerações mais agudas de motos, apresentações radicais e uma verdadeira multidão tomaram conta da praça da cidade.

Aspecto da Praça Central - MotoFest Jaguarão

Era a força do evento, representada pelo ir e vir das pessoas, é claro embalados pelo bom som que vinha do palco central e obviamente pelas milhares de latinhas cervejas que compunham o cenário do MotoFest.

Um dos Shows do MotoFest

Alério, Paulo, Jonas, Anderson e Deise

Praça Central de Jaguarão

Pizza à a Metro:
. . . Um metro, por favor ....

           Em meio a isso, uma pausa para o jantar, o que aconteceu em uma pizzaria da cidade.    No cardápio, Pizza à Metro uma cópia fiel dos produtos uruguaios, em plena Jaguarão.
     Para nós, seis pessoas, 1 metro de Pizza e , estamos conversados... ou seja,,,, ficamos muito bem servidos.
Melhor do que isso, foi que o proprietário da pizzaria, nos permitiu beber da "nossa cerveja" ou seja, como o Jonas e o Paulo levaram bolsas térmicas, carregadas de latinhas, para o evento na praça, onde também as aproveitamos para o jantar.
                 Digamos uma inovadora e econômica maneira de jantar.

Pizza à Metro, em Jaguarão

Gilberto Cesar, Paulo, Jonas, Deise, Anderson e Alério

A festa, na praça da cidade, terminou é claro muitas e muitas horas depois do nosso jantar. Lá pela boa madrugada, começamos então a retornar para a Pousada, onde a festa dos uruguaios continuou até ao amanhecer, com muitas gritarias, cantorinas que certamente não embalou o sono de ninguém.

Mas tudo tranquilo, o evento também é isso.

Domingo:
O Começo do Retorno
No domingo, um belo café da manhã. Dia muito nublado e as últimas circuladas por Rio Branco. Jonas preferiu ficar na praça em Jaguarão, ainda que bastante deserta, tendo a apenas a companhia dos feirantes. Os demais, do grupo, foram para as últimas compras no lado uruguaio, coincidentemente o que fizeram também "quase" todos os motociclistas participantes do evento.

Conferindo os Alforges, checando os cavalos de ferro

Por ser o domingo, para quase todos os motociclistas, é hora da batida em retirada. Por volta das 12 horas do domingo a última foto do encontro, (estreamos o estandarte do MG COM DESTINO) e rumamos para a estrada.

Foto Praça de Jaguarão - O Estandarte do MG Com Destino
Aqui todo o Grupo: Paulo, Jonas, Gilberto Cesar, Alério, Anderson e Deise
Foto de um transeunte

Viagem de Retorno
Tranquila

            Na saída de Jaguarão, parada em posto local para abastecimento das motos, deslocamento em baixa velocidade pelas ruas, todas em paralelepípedos, acenos para os moradores e troca de gestos com outros motociclistas que se cruzam e . . . . vai se chegando a estrada ganhando a velocidade ideal.
       Logo, logo    as esportivas ganham distância e o ritmo se repete, porém agora em sentido contrário.
A presença da chuva se avizinha e muito cedo uma parada para a colocação das roupas apropriadas a intempérie.
         Duas paradas para abastecimento, repete-se Capão do Leão, e a outra na cidade de Tapes.              A chuva continua até as proximidade de Guíba e . . . . chegamos.

Agora as Despedidas

Uma parada para as despedidas, agradecimentos, uns aos outros pela amizade. pela parceria e a certeza de que valeu muito a viagem.

Como estamos sempre a repetir,

os encontros são pontos convergentes,

para quem no âmago, deseja mesmo é . . . rodar.

Fim da Viagem.

Foto a poucos metros da Ponte do Guaíba

O grupo sem o Jonas, que está de fotógrafo da vez

A turma de Porto Alegre, chegou mais cedo em casa, por volta das18 horas, enquanto que os felizes colegas de Feliz e Alto Feliz, segundo nota que enviaram, chegaram muito bem, só que uma hora e meia depois e, foram bem acompanhados, pois a chuva com eles continuou.