Abraçando a Fronteira
Porto Alegre
Santa Cruz do Sul
São Gabriel – Santana do Livramento – Quaraí – Alegrete e
Rosário do Sul
Final de semana 17,18 e 19 de outubro,
foi especial para o Motociclismo Gaúcho, dada a realização do 1º ABRAÇANDO A
FRONTEIRA OESTE, evento capitaneado pelo Moto Grupo Marechais do Asfalto
da cidade de São Gabriel, em pareceria os os motos grupos das cidades de
circunvizinhas.
Para nós, do Moto Grupo COM DESTINO e, também para os parceiros do MOTO CASAL OS ALIENS, a jornada começou na tarde de sexta-feira, com deslocamento de Porto Alegre e Santa Cruz do Sul, respectivamente, para
São Gabriel, ponto de partida do
Abraçando a Fronteira.
O Abraçando a Fronteira, em sua
primeira edição, revive os grandes acontecimentos em termos de viagem de
motos em longas distâncias e por meio de
comboio.
Como se sabe, faz dois anos que o “Abraçando o Rio Grande”
passeio tradicional da Associação dos Motociclistas do RS, não têm acontecido o
que realmente deixa uma grande lacuna em termos de eventos de grande porte.
Este evento se soma agora ao Abraçando o Litoral
Norte, passeio de motos que acontece graças a mobilização dos motociclistas da região
litorânea e, quem sabe de “abraço em abraço” não surjam outros abraçandos, até que a AMO/RS retome o grande evento gaúcho em termos de passeio de
motos.
Mas o importante é que o pessoal, em
especial os motociclistas de São Gabriel,
Santana do Livramento, Quaraí, Alegrete e Rosário do Sul idealizaram, se mobilizaram e com muita coragem,
trabalho e determinação nos propiciaram
um grande evento.
É bem verdade, que é quase impossível
pensar no tamanho de um evento desta natureza, suas implicações, a logística e
a responsabilidade. Sabe-se que a seara de necessidades e o entrelaçamento de
ações são quase infindas.
A isso, cumprimentamos os organizadores e
os parabenizamos pela coragem.
Para os participantes, propriamente
dito, a penas efetuar a inscrição comparecer e curtir o passeio.
Para
eles, é claro, estar presente porém mais do que isso, ser os responsáveis por
todos os momentos do acontecimento.
Mas
lá comparecemos.
De certa forma uma grande preocupação,
antes, pois a semana, se inciara com notícias de chuvaradas de domingo à
domingo, tempestades de granizo e muitos ventos.
Isto de fato aconteceu e bordou os jornais com manchetes, pois em verdade o Rio Grande do Sul sofreu muito com as
intempéries.
Nós
de MG COM DESTINO, por várias vezes
chegamos a praticamente desistir da participação.
Na sexta-feira, poucas
horas antes da viagem um grande temporal assolou Porto Alegre. Tudo parecia estar demandando contra.
Por Volta das 11 horas, os outros dois parceiros do MG Virando Roda, …Mas Chegamos, (Arli Figueira e um outro amigo) que
iriam junto, acabaram por desistir devido as intempéries.
A
duvida persistiu até que o Moto Casal, confirmou sua ida.
Não restou mais dúvidas, muito embora
já atrasados em uma hora, Paulo Figueiredo e Gilberto Cesar, retomaram o trilho
da viagem e, sob uma chuva, embora já de pouca intensidade, rumaram para Pantano
Grande, ponto de encontro como Moto Casal Aliens.
Jonas Santos, nosso outro parceiro, já se encontrava em São Gabriel uma vez que antecipara a sua viagem para a quinta-feira.
Participantes:
MOTO GRUPO COM DESTINO
Gilberto Cesar – Shadow 600
Jonas Santos –
Shadow 750
Paulo Figueiredo - Versys 650
MOTO CASAL ALIENS
Afonso Celso e Nelsi Schanaider
- Shadow 600
Até a cidade de Pantano Grande,
101 km, a chuva e um intenso trânsito de
caminhões seguraram bastante a velocidade das motocicletas e, a viagem que deveria durar pouco menos de uma
hora, acabou se prolongando por quase duas, obrigando o Moto Casal Aliens a
uma espera, por nós, além do previsto.
Mas
chegamos
Fomos
direto para os bons cumprimentos, principalmente porque o
Afonso estava de retorno ao mundo da motocicleta. O varão do Moto Casal Aliens passara por uma
cirurgia nos joelhos, o que lhe exigiu um jejum de praticamente três meses para com a moto.
A retomada não poderia ser mais
gratificante, ou seja, voltar exatamente num passeio de grande distância e com
locais diferenciados.
É
de se ressaltar também, quanto ao Jonas, que andava sumido do coletivo.
Então o Abraçando a Fronteira
nos propiciou “Abraçar a esses Amigos” com um muito mais ênfase.
De Pântano Grande para São
Gabriel, agora com 3 motos. A chuva parou por completo, porém com o
trânsito mais intensificado, dado é claro, pela
a aproximação do final de mais um dia.
Duas paradas para abastecimento, um
pastel para cada um e chegamos em São Gabriel.
Neste
trajeto foram 202 km rodados.
Na entrada da cidade, um grupo de
colegas da organização do evento nos recebeu cordialmente passando de imediato
as primeiras informações a respeito da cidade, do evento, da hospedagem bem como
da janta de confraternização marcada para as 20h desse primeiro dia do
encontro.
A hospedagem, aconteceu no Hotel São
Luiz, que tem uma ótima localização, atendimento excelente e instalações de primeira qualidade.
Este
hotel se diferencia um pouco, pois guarda em seu interior bastante móveis
rústicos e uma série de objetos antigos, tais como: relógios, gramofones,
quadros dentre outros.
Um banho rápido e todos prontos para o
jantar. Por consenso, o deslocamento se deu via táxi, pelas razões de descanso,
ruas ainda alagadas e, a questão de também podermos tomar uma ou duas cervejas.
Hotel São
Luiz – São Gabriel
O
JANTAR
A confraternização inicial para os
participantes do evento, foi programada por meio de uma janta, oportunidade em
cada participante, previamente inscrito, recebeu um kit composto de uma lembrança do Abraçando a Fronteira, e uma
cartela com os tíquetes para todas as refeições e a hospedagem de sábado, em
Alegrete.
Cada participante também foi
questionado a respeito da necessidade de algum acompanhamento médico
especial, existência de alergias, uso permanente de algum remédio,
tudo visando a segurança das próprias pessoas.
Essa
louvável preocupação é muito meritória e com isso, certamente os organizadores
teriam mais tranquilidade quando do deslocamento do comboio.
Paulo,
Afonso, Nelsi e Gilberto Cesar, chegando ao jantar, em São Gabriel
Nesta janta, foram apresentados os policiais
rodoviários responsáveis pela
condução durante todo o percurso.
Além
da saudação motociclística proferida pela Polícia Rodoviária Federal,
algumas recomendações rápidas no tangente a velocidade, formação em duplas e
nada de ultrapassagens desnecessárias dentro do próprio comboio.
Reencontrando
o Jonas, aqui com um colega motociclista de Pinheiro Machado
O
PREFEITO
Presente ao evento de confraternização, o
prefeito da cidade Sr. Roque Montagem, usou da palavra para dar as boas vindas aos participantes, ressaltando por
outro lado o orgulho gabrielense em ter um Moto Grupo muito atuante, ao ponto de organizar um
evento do quilate do Abraçando a Fronteira.
Em seu discurso, o prefeito Roque
aproveitou para informar a todos a respeito da cessão de uma área para que o
MG Marechais do Asfalto edifique a sua própria sede.
Nesta
oportunidade fez a leitura do termo de cessão, com a assinatura do mesmo.
Moto Casal
Aliens, Jonas, Casal de Pinheiro Machado, Gilberto Cesar, Prefeito Roque, Paulo
Figueiredo, Assessor Juridico da Prefeitura São Gabriel e Casal do Alegrete
Certamente que atitudes e entendimentos
desaa natureza são sempre bem-vindas, pois fortalecem as relações, dando também
as condições para que os motos-grupos
atuantes tenham condições para colocar em prática aquilo a que se
propõe.
Neste
caso especifico nos parece que a Prefeitura tem muita consciência de que turismo
e integração são excelentes fontes de relacionamentos e também de divisas.
Parabéns para São Gabriel, que esta
façanha sirva de exemplo.
Sábado:
o
1º Dia do Abraçando
Bem cedinho, a cidade começava a
escutar o ronco das máquinas por todos os lados. A direção era para uma das praças da cidade onde aconteceria a
concentração e partida do comboio.
Segundo
se soube a concentração inicial não aconteceu na praça central, dada as obras
de restauro que estão acontecendo. Daí a necessidade da utilização de um outro espaço, este porém também nos
arredores do centro da cidade.
Todos eufóricos, e quase tudo pronto
para a partida. Em meio a isso,
novamente a presença do prefeito municipal, que fez questão de cumprimentar e
desejar boa viagem a cada um dos participantes, agora todos já perfilados em duplas, prontos
para o deslocamento.
Chegando
ao Local da Concentração
Iniciada a viagem, uma boa passada pelas
principais ruas da cidade.
Buzinas,
ronco dos motores, acenos e um clima de
muita confraternização entre cidadãos gabrielenses e motociclistas,e aos poucos o grupo foi deixando a terra dos marechais.
Os
Primeiros Quilômetros
Com muita ordem foram logrados os
primeiros quilômetros, rumo ao trevo
principal de Rosário do Sul e deste para Santana
do Livramento.
Com uma velocidade aproximada aos 90 km
por hora, a grande fileira de motos se estendia por diversos quilômetros, com o
trabalho brilhante dos policiais rodoviários, bem como dos organizadores, que também em motocicletas orientavam o trânsito dos demais
veículos na rodovia, de modo a dar a preferência e a devida segurança para os
integrantes do comboio.
Na
estrada, . . . uma moto é normal.
Várias motos, . . . bem interessante.
Um grande comboio …. é
sensacional !
A
primeira parada
Rodados
os quase 100 primeiros quilômetros, a primeira parada para abastecimento
de motos e motociclistas.
Pouco antes da cidade de Santana do
Livramento, os trabalhadores de um posto, previamente escolhido, esperavam pelo
comboio.
Grande era o contingente de frentistas, pessoal para atendimento e venda de produtos como
lanches e águas que estavam a postos. Os banheiros estavam muito a disposição de todos puderam dispor da infraestrutura colocada a disposição para receber os
visitantes, ainda que de rápida passagem.
|
Alinhados para a partida |
Abastecimento
em Livramento
Chegando
em Livramento
E o comboio adentrou na cidade de Santana
do Livramento, depois de ter logrado os 174 km que separam esta de São
Gabriel. Uma grande festa pelas ruas, buzinaços e em meio a euforia o
grupo foi seguindo em direção ao bairro
Armour, local escolhido para receber os motociclistas.
Este
bairro leva o nome do Frigorifico Swift Armour, antiga empresa americana que
ali se localizava.
Bairro
Armour – Santana do Livramento
Hora de esticar o corpo, e se preparar
para o almoço, que aconteceria no CTG Sinuelo do Caverá.
Na rua, em frente ao CTG, motos para
todos os lados e no interior deste os anfitriões já preparados para receber os
visitantes.
|
CTG
Sinuelo do Caverá – Santana do Livramento |
Almoço
simples e leve, porém farto, foi o que Livramento apresentou para os
motociclistas.
Antes, durante e após o
almoço foram várias as pessoas do comboio que trataram
de cruzar a fronteira em busca dos free shops para efetuar alguma compra ou simplesmente
para visitação. Obviamente que devido o tempo escasso, não mais de duas horas
de estada, necessário foi correr para não perder o comboio.
Particularmente,
nós fizemos uma cruzada rápida apenas por um free shop, já pegando o comboio em meio ao deslocamento rumando para Quaraí.
Rumando
para Quaraí
Quaraí Querência Querida, é
a frase símbolo (ou
slogan) que
identifica esta pequena cidade, também fronteiriça, e que dista de Livramento
109 km.
Na verdade inclusão desta
cidade no roteiro, talvez se explique mais pela geografia do trajeto do
comboio, posto que na cidade verdadeiramente nem chegamos a adentrar.
Em Quaraí se deu o abastecimento das
motocicletas e motociclistas, em um posto também previamente escolhido.
Interessante neste posto, é que estava a
disposição dos participantes do evento, água com e sem gás, refrigerantes e
bolachas, tudo gratuitamente.
Abastecimento
– cidade de Quaraí
Passamos de longe por Quaraí, sem ter havido qualquer contato com os cidadãos
quaraienses.
Para
que se tenha uma ideia melhor do que estamos falando, nossas vistas ficaram a
uns dois quilômetros das principais edificações da cidade.
Para quem não conhecida Quaraí, continuou não conhecendo.
MG
COM DESTINO e MOTO CASAL ALIENS, em QUARAÌ
E
Rumamos para o Alegrete
Com a presença de muitas nuvens
carregadas e, com precipitações esparsas, aconteceu o deslocamento para a 3ª
Capital Farroupilha, o que também foi muito tranquilo.
Neste trecho a velocidade empregada foi
bem baixa, beirando os 70km por hora.
Sem
dúvidas foi o trajeto mais lento, que
acabou se traduzindo no mais cansativo. Isto talvez se explique pela
estrada, um tanto estreita até cruzar para a BR 290 rumo ao Alegrete, ou
ainda pelo fato de já ter se passado
mais da matade da tarde, portanto, quase um dia de pilotagem.
Ao longo do deslocamento, na paisagem, o
Cerro do Jarau que se encontra plantado em solo quaraiense.
O
O cerro do Jarau é formado por uma cadeia de
morros com aproximadamente de 200 metros de altura. A elevação se destaca no
pampa gaúcho devido à sua altitude fora dos padrões locais. Há um paradouro na estrada, onde é possível
melhor fotografar o Jarau.
Em
solo Alegretense
E
o comboio, já quase ao anoitecer, adentrou na terra de Oswaldo Aranha, Mário
Quintana e também do “Canto Alegretense”. A
chegada triunfal e barulhenta do comboio, em muito chamou a atenção das pessoas
que residem ou estavam a transitar pela avenida Assis Brasil, na
cidade alta, local escolhido como
destino final do primeiro dia.
Posto
de Combustível em Alegrete – Praça Assis Brasil, Cidade Alta -
O
posto de combustível em frente “Praça Cidade Alta”, ficou pequeno dado o grande número de
motociclistas, comparado ao do início do passeio, lá em São Gabriel. Agora, computava-se os motociclistas de
Rosário do Sul, Livramento e de Quaraí, que se agregaram ao comboio.
Impecavelmente a organização, agora a
do Alegrete, começou a encaminhar os
motociclistas para os respectivos hotéis ou pousadas.
Em nosso caso ficamos no Hotel Pousada
Alegrete, um pequeno hotel, com nada de luxo, porém com o suficiente para um
bom banho e depois, mais tarde, o
merecido descanso.
A
Janta em Alegrete
Conforme a programação, o jantar
aconteceu no DTG do Clube Juventude.
DTG
é o departamento de tradições gaúchas dentro de uma entidade maior, no caso
aqui, o Clube Juventude.
As instalações desse DGT, dista mais ou
menos uns dois quilômetros do hotel pousada, e dado o cansaço, a grande maioria
dos hóspedes motociclistas, preferiu seguir a pé até o local da janta.
Assim
foi formando , agora, um comboio verdadeiramente desmotorizado.
Um belo cardápio, farto, foi
apresentando e com muitas carnes, bem
condizente com as comidas da fronteira oeste.
Enquanto isso, no palco, um solitário cantor com
seu violão tentava atrair as atenções cantando músicas típicas dos encontros
de motos, sem no entanto obter muito sucesso, posto as altas conversas,
paralelas, que todos empregavam.
Parou a música e terminado o jantar,
começou então a preparação para a
apresentação do grupo jovem de danças,
do DTG local.
No lado de fora o tempo dava
claríssimos sinais de que a chuva chegaria a qualquer momento.
Atento
a isso, Jonas Santos alertou ao nosso grupo que seria prudente
sairmos imediatamente para escaparmos do
aguaceiro que estava prestes a cair.
Atendemos
ao Jonas e, mal chegamos na pousada e a chuva literalmente desabou.
Por toda a noite a chuva caiu sem dar
tréguas e assim foi até a saída do comboio, no domingo.
Domingo
Hora
do Retorno
E a chuva que não dera tréguas durante
toda a noite do sábado, varou também o
domingo. O despertar dos motociclistas, agora com o novo horário de verão,
que começara a vigorar, foi biologicamente adiantado em uma hora, ou seja, o
dia mal clareara e o pessoal já começava a remontar as bagagens.
O café do Hotel Pousada Alegrete,
aconteceu em um refeitório tipo coletivo, ou seja, o ambiente reservado para a
primeira refeição, continha uma mesa única, comprida, com capacidade para
abrigar não mais do que 10 pessoas de cada lado. Resultado disso é que o entra
e sai deste refeitório começou as 7 horas se estendendo até por volta das 8h30.
A
partir deste último horário, aconteceram então os últimos preparativos e o
deslocamento para o local de concentração.
Checagem de bagagens, colocação de
roupas de chuvas, entrega de chaves na portaria do hotel, abastecimento das
motos, e … tudo pronto.
Prontos
para deixar o Alegrete
Às nove horas, praticamente todo do
comboio já estava a postos e sob muita chuva, iniciou-se a viagem para Rosário
do Sul.
Ainda
no Alegrete, um volta pelas ruas principais da cidade e logo logo se ganhou a
BR 290.
Indo
para Rosário do Sul
Vagarosamente o comboio foi logrando
os primeiros quilômetros dos 104 que
separam Alegrete de Rosário do Sul.
A
grande fila de motos que se formara ao longo da rodovia, devido o tempo chuvoso
e escuro, dava a impressão de que verdadeiros
valagumes estavam a excursionar pelo pampa gaúcho, isto refletivo pelos
faróis das motocicletas.
A velocidade empregada não passou dos
90km e o comboio chegou na terra da mais bela praia fluvial do Estado, a
Praia de Areias Brancas, beirando as 11 horas.
Em
Rosário do Sul, está localizada a ponte Marechal José de Abreu que é a terceira
maior do Brasil, com 1.772 metros.
A
praia, o Rio Santa Maria, a Ponte
Com as ruas um pouco encharcadas o
comboio foi recepcionado pela organização rosariense em um centro comunitário, mantido pelo poder municipal.
Chegado ao ponto de encerramento do
Evento – Rosário do Sul
Neste
local, bastante espaçoso e com diversos ambientes (telecentro , espaço para
apresentações artísticas, salas de eventos, dentre outros), foi servido um farto salchipão (pão
com salsichão) para todos os motociclistas.
Notadamente já na chegada do comboio, a
fumaça oriunda das churrasqueiras e o bom cheiro, vindo do braseiro, davam sinais
de que se tratava de coisa muito boa.
Na
prática, isto se configurou mesmo pois o salsichão era de primeira qualidade,
com sabor verdadeiramente diferenciado somado, é claro, ao pão que também se
diferenciava.
|
Teve salchipão para todos e, com muita sobras |
Este
comentário, em particular, foi feito por diversos motociclistas.
Assim,
Rosário do Sul deixou uma boa marca para os participantes.
Encerramento
em Rosário do Sul.
Neste local acontecerá em novembro de
2014 o MOTO ROSUL, encontro de motos da cidade
Em Rosário do Sul
o Comboio parou.
Parou a Chuva.
Terminou o 1º Abraçando a Fronteira
e começou o retorno para casa
Especial
destaque para participação de
diversos motociclistas do Uruguay.
Do Rio Grande do Sul, cidades mais
presentes:
Alegrete, Cachoeirinha, Dom Pedrito, Estância Velha, Ibirubá, Novo
Hamburgo, Pelotas, Pinheiro Machado, Porto Alegre, Rio Grande, Quaraí, Rosário
do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santana do Livramento e São Gabriel.
Às 12 horas, o nosso MG COM DESTINO e o MOTO CASAL ALIENS,
já se encontravam na estrada. Novamente duas paradas para
abastecimentos em São Gabriel e depois em Pantano Grande.
Gilberto Cesar, Jonas e
Paulo para Porto Alegre
Afonso e Nelsi para Santa Cruz do
Sul.
Sob um sol bem intenso, final de
domingo, primeiro dia do horário de
verão de 2014, chegamos a Porto Alegre por volta das 17 horas, depois de
termos rodado 1.194 km em três dias.
O Abraçando a Fronteira,
propriamente dito, rodou 520 km.
Como muito se ouviu ao longo de cada
parada para abastecimento e descanso, ao longo do percurso, por parte dos motociclistas:
…. “cansativo, mas está bom”
ao que nós finalizamos dizendo:
… foi cansativo … mas foi excelente !
Relato e Fotos: Gilberto Cesar